9 de outubro de 2024
Adriano de Aquino

O depoimento de Monica Moura

Os depoimentos da Monica Moura que vieram a público são estupendos.
Trazem à luz os fatos corriqueiros e o modo como Lula “Pava” e Dilma “Tia” lideravam uma organização onde predominava a estupidez e a cafajestada no trato recíproco e, por consequência, com as coisas da Republica, do povo e da nação.
Os depoimentos da Monica são viscerais e ultrarrealistas.
Enchem de sentido todo um sistema voltado para a quebra da decência e do respeito a tudo que seja relativo à ética e ao trato com o que é público.
Após ouvi-la compreende-se com clareza o desrespeito e as provocações estúpidas dos advogados do Lula e dele próprio e de parte da militância petista pela justiça e as instituições que normatizam o comportamento social.
Ficou claro também que a ideologia – se é que se pode chamar assim – que norteia esse aparato partidário, tem como objetivo degradar as instituições a ponto de torna-las vulgares e desprezíveis, um terreno baldio, sem fronteiras e limites.
Da sua fala entende-se que não apenas Lula elegeu um ‘poste’. Ela e seu marido João, que fez depoimentos menos expressivos que de sua mulher ao tentar – sem sucesso – mimetizar uma falsa seriedade teatral, ao estilo Lula/Dilma, mereciam todo dinheiro que embolsaram com caixa 2 por tornar possível a eleição de um ‘poste’.
Sua descontração em narrar fatos grotescos é o mais autêntico registro do que foi a política nos anos Lula/Dilma.
Nesse sentido, deve ser levado a sério, pois, contrasta com a hipocrisia que reveste o modo operante de um bando de degradados.
Seus depoimentos dissolvem no ar o cinismo emotivo de uma Adriana Ancelmo, a soberba da Dilma e as inconsistentes e inúteis negativas do Lula sobre evidências que cercam seus governos e sua atuação como líder partidário.
No conjunto, os depoimentos da Monica Moura, é o mais sério e dramático relato sobre a conduta de dois governantes, até agora revelada pela Lava Jato
Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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