13 de outubro de 2024
Adriano de Aquino

Breve nota sobre o candidato Amoedo


No meu entender Amoedo possui um forte diferencial dos demais candidatos.
É o único que tem visão ampla e clara dos malefícios decorrentes de um Estado político e economicamente centralizador, mastodôntico e paquidérmico que há séculos explora, penaliza e retém no atraso a sociedade brasileira.
A decadência moral, a corrupção e a incompetência gestora, abrigada no velho modelo de política, estressou o tecido social e está em vias de asfixiar qualquer perspectiva de mudança.
É urgente que se busque novas propostas e soluções para recuperar a trama social e a esperança no país.
As ideias do Amoedo são claras.
Ele as expressa sem o histrionismo que reveste os velhos discursos de cunho pseudo-social dos carrereiristas, que encantam e hipnotizam os eleitores ávidos pela adoção de um Pai ou Mãe da Pátria.
Há um frescor contemporâneo na sua performance e na sua retórica política. Tenho consciência de que será difícil para a ‘maioria’ tradicionalista e conservadora – ‘mix’ de esquerda com direita – ousar romper com os laços sufocantes da populista e arcaica classe política nacional.
São muitos anos de retórica paternalista a ser desconstruída. É um longo e penoso trabalho, mas, um dia tem que ter início para que o país ouse um voo desenvolvimentista mais realista, de modo a atender às necessidades do povo e da nação.
Contudo, romper com a dependência perversa de um PAI institucional e secular demanda esforço do cidadão e um grau elevado de ousadia, coragem, clareza e firmeza. É difícil! Mas não impossível!
Para dar início a um novo caminho é fundamental que se funde uma ética visível, transparente e confiável.
Todos sabem que a velha sanha marota, discursiva e salvacionista, não irá resultar em superação dos graves problemas acumulados,em avanço, sucesso e estabilidade econômica, política e social. No meu entender, quanto mais se adia a mudança mais se asfixia a nação, de forma branda e lenta, como uma tortura.
A negação objetiva da nauseante demagogia e os sinais de um compromisso voltado para a renovação é claríssimo na proposta de governo apresentada por Amoedo.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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