20 de abril de 2024
Adriano de Aquino

Banco Central substituirá 1,6 bilhão de cédulas danificadas

“Banco Central substituirá 1,6 bilhão de cédulas danificadas” site Ajusbrasil

A notícia circulou livremente até estancar entre antolhos de um filho da Pátria Educadora, empenhado em descobrir e denunciar os erros do time econômico do liberal Paulo Guedes.
Orgulhoso de nunca ter pousado os olhos em “A Riqueza das Nações”, O manual maléfico dos capitalistas, o magnânimo militante, dedicado ao esclarecimento intelectual do povo brasileiro, como todo progressista, deixou de lado as profícuas e aprofundadas leituras das obras do Foucault, Gramsci, Althusser, Habermas, Lukács, Sartre etc, e usou todo conhecimento adquirido com os mestres da pátria educadora, no tocante à interpretação de texto, para atacar o Guedes.
Essa é a ‘resistência’?
Um militante, incapaz de interpretar um lide de 59 caracteres (com espaço) mas, um ‘homem100medo’, se sente intelectualmente capaz de derrubar o ministro da economia.
Replicantes similares arriscam, sem titubear, que a nova orientação pedagógica nas escolas e universidades, no tocante a matérias vistas como prioritárias pela nova administração, irá produzir um efeito devastador na mentalidade dos estudantes brasileiros. Os mais ‘criativos’ e sentimentais preveem que a aplicação do novo modelo é uma sequência do roteiro do Fahrenheit 451.
Esse tipo de ‘maniff’ é muito comum entre os órfãos do aparelho progressista. Eles tentam nadar de braçadas, mas, afundam de cabeça nas redes sociais.
Um paradoxo: Eu, e muitos amigos que hoje transitam nas redes sociais, somos provenientes de uma geração que estudou sob o tacão da censura no regime militar.
É surpreende, porém, facilmente compreensível, que mesmo sob tamanha opressão, tenha florescido no país pensadores, artistas e acadêmicos de solida formação cultural, cientifica e intelectual.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *