19 de abril de 2024
Editorial

O Presidente está errado, mas está certo…

Sim, também está certo, mas está errado. Também pode estar certamente errado ou erradamente certo, enfim, este jogo de palavras mostra os sentimentos que alguns brasileiros tiveram nesta semana, em razão da fala de Bolsonaro sobre a ANVISA, relativo à vacinação de crianças entre 5 e 11 anos.

Transcrição da fala do Presidente:

“A ANVISA lamentavelmente aprovou a vacina para crianças entre 5 e 11 anos. A minha opinião eu quero dar para você aqui. A minha filha de 11 anos não será vacinada”. E você vai vacinar seu filho contra algo que o jovem por si só uma vez pegando, o vírus a possibilidade de ele morrer é quase zero? O que é que está por trás disso? Qual é o interesse da ANVISA por trás disso aí? Qual é o interesse daquelas pessoas ‘taradas por vacina? É pela sua vida? É pela sua saúde? Se fosse estariam preocupados com outras doenças do Brasil, que não estão”.

Foto: Google Imagens – Gazeta do Povo (créditos via Google Imagens)

Bom, pra começar, eu tomei as vacinas contra a COVID – todas as três doses – até porque tive Covid (após as 2 primeiras doses da Corona), ficando durante uma semana internado com comprometimento de 50% dos pulmões, no entanto acho que esta deve ser uma decisão de cada um. Não devemos obrigar ninguém a se vacinar.

Passaporte vacinal para Covid, depende de cada um… ok, para matricular meus filhos na escola, eu tive que apresentar a carteira de vacinação completa, mas estas vacinas, todas elas, estão testadas na fase 4 e durante mais de 100 anos. As da Covid ainda não chegaram a este nível.

Sim, todos os cientistas e infectologistas – que estão em destaque neste momento, e devem permanecer assim por algum tempo – garantem que as vacinas não te protegem nem em 80%, aliás, como eu disse, sou uma prova viva disso.

Sim, os vacinados continuam transmitindo o vírus, mas se forem contaminados, terão “sintomas leves” seja lá o que isso queira dizer para cada um.

Logo, se uma pessoa optar por não se vacinar, ela estará colocando apenas a si mesmo em risco, pois estará sujeita a uma possível contaminação por outrem e se contaminarem outros já vacinados, estes estarão “protegidos” pela vacina, alguns mais, outros menos, com “sintomas leves”.

Claro que todos já lemos alguma bula de medicamento. Em todas, o laboratório fabricante procura se proteger de toda a forma possível de eventuais processos por efeitos colaterais causados pelo uso correto ou indevido do medicamento. Os fabricantes da vacina contra a Covid, em especial a Pfizer, a única que tem vacinas dedicadas às crianças de 5 a 11 anos, descrevem claramente em sua bula, todos os efeitos colaterais esperados e os não esperados – mas possíveis – dizendo que não se responsabilizam por qualquer efeito diverso do esperado. Legal, não é? Quem as compra tem que ter conhecimento disso e quem as vai tomar idem!

Todas as vacinas existentes no mundo para serem aprovadas, precisaram de 4 fases de testes. As que estão disponíveis, contra a Covid, só tiveram 3 fases, porque na 4a fase é exigido um número muito maior de voluntários e um prazo muito, mas muito maior de observação. Óbvio que, diante da pandemia, as Agências de Saúde de todo o mundo, ANVISA inclusa, tiveram que aprovar na categoria “emergencial” as vacinas. Ok, eu entendo.

Logo, digo novamente: a opção de se vacinar deve ser de cada um. Eu questiono apenas a vacinação em crianças que não podem decidir por si. Seus pais é que serão os responsáveis pela decisão, assim como o foram para a faixa de 12 a 18 anos.

Creio que se os pais optaram por não se vacinarem, obviamente, não vacinarão seus filhos, porque estariam sendo incoerentes. De novo: o governo não deve obrigar os pais a vacinarem seus filhos, pelo menos enquanto a fase 4 de testes das vacinas, ainda em andamento, não estiver completa e aprovada pelas diversas Agências de Saúde pelo mundo. A decisão deve ser dos pais.

Quanto aos lucros exorbitantes dos laboratórios, é do jogo, fizeram investimentos e precisam de retorno, o mais rapidamente possível. Diante do quadro de pandemia, eles lucraram sim, mas havia outra forma de proteger a população, mesmo que parcialmente? Não tínhamos!

Se levarmos nossos pensamentos a quando nossos filhos fizeram 3 ou 5 anos, eles já teriam tomado a BCG, alguns ainda na maternidade, mais a tríplice, a pentavalente, considerada reforço da vacina tríplice, a febre amarela e a poliomielite. E tomaram outras durante sua evolução etária, no entanto, vale ressaltar que estas vacinas foram testadas, retestadas e estão em uso há mais de 60 anos, sem efeitos colaterais, ou com um mínimo de febre ou choro de bebês.

Esta é a diferença primordial: todas estas vacinas tiveram a fase 4 completamente concluídas com sucesso, e além disso, têm mais de 60 anos, algumas 100 anos, ou mais, de uso/aplicação, com os efeitos leves já conhecidos pelos pediatras e mamães aflitas.

Quero deixar claro que não sou um “negacionista” como estão sendo chamados os que não aprovam a vacina, tanto que eu, quanto minha mulher, meus filhos e netos fomos vacinados, por decisão de cada um – maior de idade – e dos menores, por decisão de seus pais, apenas insisto que não devemos obrigar ninguém a ser vacinado. Deve ser uma decisão de cada um.

Nem queria mencionar, mas estaria sendo suspeito se não falasse nas inúmeras mortes súbitas de pessoas e/ou atletas, em campo ou fora dele, vacinados. Por que tiveram morte súbita? Nem a necrópsia irá esclarecer o porquê. A causa mortis jamais será a vacina e sim “um mal súbito”, mas o que o causou? Jamais saberemos…

Cito apenas alguns exemplos:

– morre ex-jogador do Sãocarlense – SP, 39 anos, “aparentemente” devido a um infarto fulminante.
– Maratonista suíça, 31 anos, anuncia em seu Instagram que está com miocardite, após tomar as 3 doses do imunizante.
– Zagueiro Ousmane Coulibaly sofreu mal súbito durante a partida entre o Al Rayyan e o AlWacra, no Catar. A mídia local disse que o atleta sofreu uma parada cardíaca, mas foi reanimado e estabilizado… após as 3 doses.
– SP: homem morre em pé, encostado em carro, morte súbita, não definida. Tinha se vacinado, com 2 doses.
– morre aos 34 anos o professor Thiago Taglialatela Cobra. Morte súbita, não definida… tomou 2 doses.
– Apresentador da TV Alterosa, sul de Minas, Rafael Silva, teve mal súbito, ao vivo, e caiu no estúdio, na 2a feira dia 3/1. Foi socorrido e levado ao hospital. Causa desconhecida.
– Marcos Menaldo, zagueiro do Marquense, perdeu a vida aos 25 anos.
– morre Vadim Khamuttskikth, lenda do vôlei russo, vítima de uma parada cardíaca. Medalhista olímpico, tinha 52 anos, vacinado… causa não definida.
– advogada Patricia Casillo morre vítima de infarto aos 48 anos de idade. Também vacinada.
– Campeão brasileira de Muay Thay, Monique Piske, morre vítima de infarto aos 32 anos… tb vacinada…

Chega, acho que já deu, não vou ficar aqui com um obituário. Meu objetivo é apenas mostras o quanto faz falta a 4a fase de testes para nos provar que estas mortes nada tiveram a ver com as vacinas.

No entanto, a fim de esclarecer o título: o Presidente errou ao levantar suspeitas sobre a ANVISA, mas acertou no fato de não obrigar a vacinação.

Valter Bernat

Advogado, analista de TI e editor do site.

Advogado, analista de TI e editor do site.

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