Os gráficos estatísticos demonstram crescimento dos casos e das mortes por Covid-19, porém escondem os casos de recuperação. Será que boas notícias não vendem jornal? Estamos sendo bombardeados de informações ruins há mais de um mês e, ao que parece, isso só tendem a piorar.
Notícia boa: já existe entre nós um exército de pessoas imunizadas, gente que se curou completamente. Já não transmitem a doença nem têm risco de reinfecção, segundo os maiores especialistas do planeta. No mundo, ontem, estes eram mais de 300mil curados, alguns com medicamento (Cloroquina), outros apenas com os suportes à vida necessários quando de sua internação.
Não sabemos exatamente quantos destes estão aqui no Brasil: os dados de ontem mostravam cerca de 15mil, mas como para alguns, segundo alguns contaminados e curados, a Covid-19 para eles não passou de um resfriado, podem haver muitos mais infectados assintomáticos e muitos mais curados sem que saibam sequer que tenham tido esta contaminação… vale para os dois lados.
Aliás, se risco de reinfecção houver, ele é insuficiente para justificar a quarentena desse grupo. Portanto, por que não se restabelecer, gradativamente, os postos de trabalho para quem comprovar estar imunizado e, com isso, reabrir aos poucos a economia reduzindo assim o desemprego? Seria este o isolamento vertical pedido pelo Presidente?
Sim, sei que, no Brasil, 15mil retornando ao trabalho não farão diferença no PIB, mas fará muita no “PIB” deles e de suas famílias, não? Desta forma atenderíamos à preferência do Presidente e ao sofrimento de milhares de brasileiros que estão à míngua, sem tostão.
O vídeo abaixo, demonstra, um cardiologista renomado – Dr. Roberto Khalil -, dando seu depoimento de como foi seu tratamento:
Ele foi tratado com Cloroquina associada à Azitromicina. De comum acordo com seu médico. E funcionou. Outros foram tratados da mesma forma com sucesso.
Tratamentos alternativos estão sendo desacreditados e criticados, mas estamos em estado de guerra, e qualquer tratamento que possa salvar uma vida que seja, deve ser utilizado, e se der certo, já será uma vitória. A história demonstra que guerras são vencidas com pequenas batalhas e atitudes heroicas. A questão é definirmos quais serão os heróis e os vilões da misteriosa Covid-19.
Imagem: Google – Em Tempo
No atual momento, não sei se o mais importante é a COVID-19, a Cloroquina, o isolamento social – vertical ou horizontal – a substituição do ministro, ou a chantagem escancarada, de anteontem, em rede nacional, da equipe do Ministro da Saúde: “entramos juntos e sairemos juntos”.
Bem, felizmente até agora, só quem saiu foi o Ministro Mandetta. Ele não saiu por incompetência, ou por falta de trabalho. Saiu porque seu discurso e atitudes não se alinhavam com o que o presidente queria. Em qualquer governo há que se obedecer a um alinhamento de discurso, ou, no mínimo, um respeito à hierarquia.
Bem, o presidente disse várias vezes que tinha sua linha de pensamento e a expunha sempre em suas entrevistas, mas deixando claro que respeitava outras, desde que apresentadas e discutidas com ele e entre os demais ministros. Enquanto Mandetta mantinha as suas posições dentro de sua equipe ou com o presidente, tudo bem, mas resolveu expor, publicamente, seu descontentamento e, a partir daí, tornou inviável sua permanência no cargo.
Em qualquer empresa, a insubordinação é punida e ela ficou evidente no governo, por isso vale, mais do que nunca o ditado: “manda quem pode, obedece quem tem juízo”.
Já era visível que Mandetta – ou Vendetta como alguns o classificaram em Redes Sociais – tem outras perspectivas políticas em seu partido DEM, como sua candidatura em 2022. Políticos oportunistas como, por exemplo, Dória e Caiado – do mesmo partido -, correram à mídia e, através dela, convidaram Mandetta para seu Secretário de Saúde, o que foi recusado, na minha opinião, porque a aspiração dele (Mandetta) é bem maior do que uma “simples” Secretaria de Saúde Estadual, mesmo sendo uma delas a de São Paulo. Ele quer muito mais… no mínimo voltar ao parlamento, sua origem.
O novo Coronavírus é o desafio do momento. Milhares de pessoas já perderam a vida e, pelo visto, outras milhares estão na fila. Cientistas se desdobram em busca de uma vacina. Que Deus os ilumine para que em breve tenhamos boas notícias.
O medo passou a fazer parte do nosso dia a dia. No entanto, mais do que a vacina, o que precisamos agora é de uma medicação que cure quem está doente. A vacina só serve para quem ainda não está contaminado. É claro que isso é importante, mas pra mim agora a prioridade seria do medicamento.
Queria deixar uma pergunta no ar sobre a Cloroquina. Por que este medicamento, se é tão perigoso, com tantos graves efeitos colaterais, segundo nosso Ministro da Saúde, era vendido até há pouco tempo era vendido livremente, sem receita médica, nas farmácias.
N.E.: Novamente, nesta semana, me deparei com aquela sensação de frustração dos editores de revistas semanais que, depois de lançar uma nova edição, tendo na capa e como reportagem principal um assunto “X”, recebe, no dia seguinte, uma notícia-bomba que torna aquela edição recém-lançada, totalmente atemporal, certamente caindo abruptamente as vendas.
Eu estava com o editorial praticamente pronto, quando houve a demissão do Ministro da Saúde. Era prevista sim, mas era prevista há mais de um mês, daí aconteceu ontem. Optei por dar uma pequena mexida, só tocando de leve no assunto, deixando pra outra oportunidade falar mais sobre isso.