Quem diria, ao assistirmos Minority Report, produzido em 2002, uma obra ficcional que se passava no ano de 2054, onde crimes seriam impedidos mesmo antes de acontecer, porque os pensamentos eram desvendados e a polícia detinha os “quase” autores antes do ato consumado.
Isso parecia algo impossível até o momento da união entre Esseteef, Satãnine e a Pêéf do Xandrilá.
Bem antes de 2054, mais precisamente, trinta anos antes, esse trio “çupremo”, fez dessa ficção uma realidade.
Estou e, penso que todos os brasileiros devem estar, orgulhosos de suas autoridades, estes nos livraram de vivermos numa ditadura lograda através de um “gólpi”, orquestrado por um Governo que não aceitava sua, legítima derrota nas invioláveis urnas brasileiras, assim afirmou o “Iluministro”, Baboso, quero dizer, Barroso, homem da minha inteira confiança e fé, tanto, que lembro dele dizendo que “Poder se toma” e “Perdeu Mané” sínteses perfeitas de uma democracia pujante.
O Gólpi, ultrajante para nossa democracia, perpetrado por senhorinhas com a Bíblia, bandeiras do Brasil e, até, as mais ousadas, com estilingues e batons, só não foi consumado, porque o militar que iria puxar o Xantidade pelos cabelos, não conseguiu um táxi, isso mesmo, um táxi, o único disponível, a Angélica embarcou com o Hulk, rumo ao aeroporto numa viajem a Disney com menines que eles geraram.
O que comprovou definitivamente esta sórdida trama, foi a novela do JN em sua edição histórica, seus jornazistas, desculpem, jornalistas, encenaram uma peça dramatúrgica, digna de um Shakespeare, onde Otelo, éramos nós, o povo brasileiro, o Tenente alcoviteiro, Xandão e a Desdêmoda, guardada as devidas proporções, Bolsonaro.
Apesar do sucesso retumbante do folhetim que foi ao ar com uma audiência surda e propinas milionárias, foi retirada do ar um dia após seu enorme sucesso.
A alegação foi de sigilo absoluto. Bem, não entendi, já que mais de 50 áudios e trechos do inquérito foram expostos… mas deixemos estes detalhes de lado.
O importante é a luta incessante do sistema em salvar nossa democracia pujante com provas robustas.
Salve a demogracinha brasileira.
Salve a cascata da “Primeira Esbanja” em plena seca nordestina.
Salve os inúmeros impostos dos impostos sobre impostos.
Sorria, você está sendo filmado.
Paisagista bailarino e amante da natureza. Carioca da gema, botafoguense antes do Big Bang.
