25 de abril de 2024
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Síndrome do papel em branco

Não tenho a menor ideia sobre o quê irei escrever. Cansei das confusões brasileiras, não quero mais perder meu tempo com este pessoal de quinta categoria, que brinca de ôtoridade enquanto passa a perna em todo mundo. Até neles mesmos.

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Também nada tenho para contar. Minha vida segue tranquila. Amo Portugal. Minha rotina é calma, rodeada de gentilezas, generosidade e carinho. Bom demais.
Saudades? Sim, claro. De pessoas queridas, que estão longe. De outras que partiram muito cedo, levando grande parte de meu coração. Saudades também da minha infância e adolescência, que os anos não trazem mais.
Saudade do Brasil, nenhuma. Meu lugar é aqui. Ando procurando uma explicação para tanta identificação, tanto prazer de morar num lugar. Vai ver, sou a reencarnação de Dom Afonso Henriques. Ou do servo que lhe limpava as roupas. Já que todos os que conheço foram reis, rainhas ou altas autoridades egípcias, opto pela originalidade. Saibam todos que lerem estas mal traçadas linhas que a minha alma, longeva e exausta, sempre foi meio proleta. Nesta vida é que virei coxinha. Promoção por tempo de serviço, acho.
Sou contra as confusões nas ruas brasileiras, ao quebra-quebra, ao desrespeito à propriedade alheia. Quem quer protestar, proteste em paz. Não precisa usar a violência. Mas também recuso-me a aceitar o vitimismo que ataca os que são presos. Quem vai para a rua fazer confusão deve saber que a polícia está lá para coibi-los. Portanto, não vale perdoar a violência de um lado e demonizar a do outro.
Nem assim, em “embromation mood” consigo fechar a lauda.
Mas acho que já disse o suficiente, levando em consideração a leseira que, hoje, se apossou de minh´alma.
Ando trabalhando demais, meus neurônios estão indo para o brejo.

O Boletim

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