25 de abril de 2024
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Opiniões "presidenciáveis"


Não ouvi a entrevista de FHC na Jovem Pan, li apenas um arrazoado no site da emissora. Assim como assisti apenas o final da entrevista de Marina Silva no Canal Livre, da Band.
Segundo FHC, “é preciso colocar em perigo a política tradicional”, quando perguntado sobre Huck. FHC se esquece que, ao colocar em perigo a política tradicional, está colocando em perigo o País, exatamente como fez quando livrou Lula no processo do mensalão. Ou quando não mandou apurar as denúncias do falecido Paulo Francis contra a corrupção na Petrobras.
É esse tipo de risco a que temos de nos submeter, de novo? Será que não foi suficiente, não basta?
Ele diz que “conhece a família” de Huck. E daí? É a família que vai governar? De novo, a boa formação familiar credencia alguém à presidência? Boas escolas credenciam alguém à presidência?
Ele “conhece o povo” por meio de seu programa, diz o ex-presidente. Oi?
Huck é um ótimo administrador de seu patrimônio e um ótimo comunicador, um âncora de programa de auditório. Ponto. Administra tão bem seu patrimônio que contratou a mulher do ex-governador para “desembaraçar” uma pendência imobiliária, e por ela o governador, hoje na cadeia, mudou a lei, atendendo ao pleito do cliente de sua mulher.
A militância está seguindo a linha adotada por FHC, “ esqueçam o que escrevi”, com constrangedores “isso já foi resolvido”. Huck manteve um empreendimento em Fernando de Noronha que violava frontalmente as regras ambientais da ilha. Huck limou todas as fotos que o ligavam a figuras comprometedoras no passado, entre elas Joesley Batista, Aécio Neves, entre outros. Esqueçam, isso já foi resolvido?
Sobre Marina da Silva,
Cheguei tarde em casa e só peguei o final. O suficiente pra perceber que o modelo de comunicação adotado pela candidata pode precisar de uma reciclagem, sob pena de morrer na praia.
Mitre perguntou a ela se concordava com a equiparação entre a aposentadoria dos servidores públicos e da iniciativa privada. Marina tentou tergiversar, mas depois do primeiro minuto de frases apartadas da pergunta, Mitre interrompeu : …”tá, mas a senhora concorda ou discorda?” E ela se viu obrigada a confessar que prefere manter os privilégios dos servidores públicos. Nada como a objetividade.”

O Boletim

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