7 de maio de 2024
Tecnologia

Netflix vai “apertar o cerco” sobre contas compartilhadas em 2023

Desde que a Netflix se tornou uma empresa de streaming, ela passou a sofrer com o constante compartilhamento indevido de senhas e contas, algo que a empresa sempre tentou combater. E o ultimato virá em 2023.

Em comunicado oficial publicado nesta quarta-feira (19), a Netflix deixou claro: A meta para o ano que vem é “fazer dinheiro“.

Para tanto, além de apostar na publicidade (um plano mais barato e com anúncios foi anunciado recentemente), a empresa vai trabalhar com “compartilhamento pago”, indicando que os usuários que compartilham suas contas com pessoas que moram em outra casa paguem uma taxa adicional.

Momento de crescimento

O anúncio veio após a Netflix anunciar que teve um crescimento em suas assinaturas (2,4 milhões) e em suas receitas, além de comunicar a tão esperada migração de perfis.

Em março, a companhia testou o chamado “Membro Extra”, que justamente implica na cobrança extra para usuários que moram em outro lugar.

A medida foi avaliada no Peru, Chile e Costa Rica, sendo que deve chegar para todos nos próximos três meses, incluindo usuários do Brasil. Contudo, o valor ainda não está definido, mas já se sabe que, a depender do país, o valor extra será entre US$ 2,12 (em torno de R$ 11) e US$ 3 (R$ 15).

Com informações de UOL

Netflix abre mais um estúdio de jogos e quer explorar serviço em nuvem

A Netflix anunciou um novo estúdio de desenvolvimento de jogos no sul da Califórnia. A revelação veio por meio do vice-presidente de games da empresa, Mike Verdu, no evento TechCrunch Disrupt 2022.

Esse será o quinto estúdio de desenvolvimento da Netflix e a equipe será liderada por Chacko Sonny, ex-produtor executivo de “Overwatch”. Ele deixou de ser um integrante da Blizzard em 2021, após um estouro de escândalos que envolviam discriminação e assédio sexual.

Para aumentar sua reputação na indústria de jogos, a Netflix vem diversificando suas estratégias e de acordo com Verdu, a empresa vem discutindo uma oferta de jogos em nuvem e vem “explorando seriamente” a ideia. O vice-presidente não trouxe detalhes da questão mas procurou compartilhar alguns pontos.

Imagem: Reprodução/Netflix

“É um valor agregado”, afirmou Verdu. “Não estaremos pedindo que o cliente assine como um substituto do console. É um modelo de negócios completamente diferente. A esperança é que, com o tempo, isso se torne uma maneira muito natural de jogar onde quer que você esteja”, acrescentou.

Depois disso, o vice-presidente foi questionado sobre o Google Stadia, que anunciou recentemente seu encerramento marcado para janeiro de 2023, após apenas três anos no mercado. Sobre isso, Verdu comentou que a plataforma “foi um sucesso técnico e bem divertido, mas teve alguns problemas com o modelo de negócios”.

A abertura de um novo estúdio pela Netflix veio após a empresa ter anunciado recentemente outro local de desenvolvimento de games na Finlândia, que será liderado por Marko Lastikka, co-fundador da Zynga Helsinki. Desde setembro do ano passado, a plataforma já adquiriu também a Night School Studio, a Next Games e a Boss Fight Entertainment.

Sobre novos jogos, Verdu divulgou que a Netflix possui 14 títulos em desenvolvimento e 55 games estão com um projeto em andamento. Em setembro, a plataforma de streaming anunciou uma parceria com a Ubisoft para produzir três jogos mobile: “Valiant Hearts 2”, “Mighty Quest” e um spin-off baseado na franquia “Assassin’s Creed”.

Por fim, Verdu também revelou um plano para as propriedades intelectuais da Netflix, como “Stranger Things“. Segundo ele, a plataforma espera que tais títulos representem 50% da biblioteca geral de games da empresa em breve.

Informações via GamesIndustry.biz

Imagem destacada: Reshetnikov_art/Shutterstock

Fonte: Olhar Digital – por Rodrigo Mozelli, editado por Acsa Gomes

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