29 de março de 2024
Sergio Vaz

Homeland – As três primeiras temporadas


De: Alex Gansa e Howard Gordon, roteiristas, produtores executivos, criadores, EUA, 2011 a 2013
Nota: ★★★½
Carrie Mathison é uma daquelas personagens absolutamente especiais, uma figura fascinante. Agente da CIA, tem um fantástico faro, uma incrível capacidade de percepção do que as pessoas nesse mundo louco da espionagem, da inteligência, da contra-inteligência – e do terrorismo – são na verdade, e do que elas tentam esconder.
Ao mesmo tempo, tem problemas psiquiátricos, e eles não são leves, suaves. Diagnosticada como bipolar (aquela doença que até umas três décadas atrás tinha o nome mais claro de psicose maníaca-depressiva, PMD), ela entra em surtos maníacos absolutamente brabos.
Agente de espionagem dedicadíssima, trabalhadora até muito mais do que demais, workaholic ao extremo, comprometida com a Agência Central de Inteligência do governo dos Estados Unidos até a raiz dos cabelos, capaz de deixar de lado suas próprias necessidades em prol do trabalho, é ao mesmo tempo impulsiva, independente, extremamente confiante em si mesma, no seu taco, na sua capacidade de sacar as coisas, e muitas vezes – mas muitas vezes mesmo – simplesmente se recusa a seguir as ordens dos superiores, e as desafia, vai contra elas, chegando a ameaçar toda uma delicada e cuidadosa programação envolvendo grande número de pessoas.
Carrie Mathison é – muito mais do que a metamorfose ambulante de que nos falava Raul Seixas, uma imagem que viria a ser tão vilificada pela esperteza de um político populista – um paradoxo. Um paradoxo ambulante.
Ou, como perfeitamente a define, lá pelo meio da segunda temporada da série Homeland, o seu chefe, mentor, inventor, o sujeito que a recrutou, Saul Berenson, ele mesmo um outro absoluto paradoxo:
– “Carrie, você é a pessoa mais inteligente que eu já conheci. E também a mais burra.”

A série já recebeu 54 prêmios, fora outras 158 indicações
Carrie Mathison vem na pele de Claire Danes – e, diacho, poucas vezes vi uma personagem tomar conta de uma atriz como neste caso, em que a agente da CIA bipolar, competente demais e insubordinada demais, inteligente demais e burra demais, tomou posse de Claire Danes.
Claire Danes vem fazendo o papel de Carrie Mathison desde 2011, o ano da primeira temporada de Homeland. E já estão sendo preparados os episódios para 2019!
Meu Deus! Nove temporadas! Nove anos representando a mesma personagem!
Sempre tive simpatia por essa atriz, garota nascida quatro anos depois da minha filha, em 1979, em Manhattan, o umbigo do mundo, e que fui vendo crescer em participações em diversos filmes interessantes – Colcha de Retalhos (1995), Feriados em Família (1995), Para Gillian no Seu Aniversário (1996), O Homem Que Fazia Chover (1997), As Horas (2002), A Bela do Palco (2004), Garota da Vitrine (2005), Ao Entardecer ( 2007), Stardust: O Mistério de uma Estrela (2007), Temple Grandin (2010).
Depois de sua ótima interpretação como a personagem título de Temple Grandin, cinebiografia de uma autista que acabaria se revelando um gênio na administração de rebanho de gado, a filmografia de Claire Danes passou a ter menos títulos que antes. Resultado de sua entrega de corpo e alma à personagem Carrie Mathison.
Claire Danes é quem dá a cara de Homeland, e Carrie Mathison é a espinha dorsal desta série que é um absoluto fenômeno: desde sua estréia na televisão americana em 2 de outubro de 2011 – dez anos após os ataques terroristas do 11 do 9 de 2001 –, e até o mês em que escrevo, junho de 2017, a série já amealhou 54 prêmios, fora outras 158 indicações.
São números um tanto fenomenais.
Só de Globos de Ouro, foram oito indicações, cinco delas transformadas em prêmios. A primeira temporada levou os Globos de Ouro de melhor série drama e melhor atriz em série drama. A segunda levou de novo os Globos de Ouro de melhor série drama e melhor atriz em série drama, mais o de melhor ator em série drama para Damian Lewis.

A série não é anti-árabes, anti-islamismo. Nem é coisa patrioteira
Homeland é uma série americana que fala da luta da CIA contra o terrorismo – o terrorismo praticado por muçulmanos contra alvos no Ocidente, em especial nos Estados Unidos. Uma das companhias produtoras é a Fox 21, empresas da Twentieth Century Fox, o grande estúdio americano que, já faz muitos anos, pertence à News Corporation, o multinacional conglomerado pertencente ao biliardário australiano Rupert Murdoch – o sujeito que seguramente fez mais mal ao jornalismo do que o outro grande biliardário da imprensa, William Randolph Hearst (1863-1951), o que inspirou Orson Welles a construir o personagem de Charles Forster Kane em Cidadão Kane (1941).
Um dos muitos braços do império de Rupert Murdoch é o canal de TV a cabo Fox News – um poço da mais babenta, odiosa, nervosa, grotesca direita radical americana.
No entanto, uma coisa não interferiu em nada com a outra. A postura de direita radical da Fox News não teve qualquer reflexo na produção da série. Homeland não é, de forma alguma, anti-árabes, anti-islamismo. É anti-terrorismo – mas sem misturar estações, sem qualquer ranço ou preconceito.
Nem é uma coisa patrioteira, oba-oba. Mostra que há gente boa assim como gente ruim na CIA, no Congresso, no governo. Mostra que há sempre divisão dentro das grandes instituições, correntes que se digladiam por baixo do pano, gente que tenta ferrar os colegas que não são da mesma patota.
E mostra, diversas vezes, que a CIA faz besteira, o FBI faz besteira, o vice-presidente faz besteira.
O vice-presidente aparece bastante, é personagem importante das primeiras temporadas – é um vice fictício, William Walden (interpretado por Jamey Sheridan). Embora nos créditos iniciais de cada episódio apareçam imagens de Bill Clinton, George W. Bush e Barack Obama, e haja referências a George Bush pai, o presidente e o vice são fictícios.
Na foto para divulgação, Mandy Patinkin (Saul Berenson), Claire Danes (Carrie Mathison), Damian Lewis (Nicholas Brody), Morena Baccarin (Jessica Brody).

Os primeiros 36 episódios foram dirigidos por 15 diferentes profissionais
O cinema (e série de TV é cinema, muitas vezes do melhor cinema que se faz atualmente) é mesmo a arte mais coletiva que existe, a arte que demanda maior número de pessoas para poder existir, mas Homeland é um exagero. É absolutamente impressionante o número de pessoas que a produção envolve.
Os 36 episódios das três primeiras temporadas (12 episódios cada uma delas) foram dirigidos por 15 profissionais diferentes!
Não há entre os 15 diretores nenhum muito conhecido, à exceção de Carl Franklin, autor de bons filmes, como O Diabo Veste Azul (1995), Um Amor Verdadeiro (1998), Por um Triz (2003).
E foram 12 os roteiristas. Incrível: 15 diretores, 12 roteiristas! É de fato impressionante como esse time tão grande conseguiu fazer um trabalho coeso, coerente, afinado, harmônico, sem altos e baixos, sem discrepâncias.
Isso se deve, muito provavelmente, aos dois sujeitos que aparecem nos créditos como os que desenvolveram a série para a televisão americana (“developed for american television by”), Alex Gansa e Howard Gordon. Os dois são os produtores executivos, os supervisores dos roteiristas e dos diretores – de tudo, portanto.
Como já indica a forma com que Alex Gansa e Howard Gordon são apresentados – “developed for american television by” –, houve uma outra série, em outro país, em que esta aqui se baseia. A cada episódio, os créditos iniciais explicitam que Homeland se baseia na série da TV israelense Hatufim (palavra hebraica que significa raptado, sequestrado, capturado), exibida nos Estados Unidos com o nome de Prisioners of War.
A série israelense teve apenas duas temporadas, exibidas em 2009 e 2012. Pelo que diz o IMDb, no entanto, não há muita semelhança entre ela e Homeland. Eis a sinopse de Hatufim escrita por um leitor do grande site:
“Depois de 17 anos de cativeiro, os soldados israelenses Nimrode Klein, Uri Zach e Amiel Ben Horin voltam para casa e são recebidos como heróis nacionais. Eles lutam para suplantar o trauma da tortura e do cativeiro e se readaptar à vida familiar interrompida. Enquanto isso, o psiquiatra militar que cuida deles encontra discrepâncias nos testemunhos dos soldados, e inicia-se uma investigação para descobrir o que está ocorrendo.”
Ora, os únicos traços em comum com a trama de Homeland são a volta para casa de um militar após anos de cativeiro, com todo o trauma da tortura, e a dificuldade para se readaptar à vida familiar.

O sargento Brody é libertado do cativeiro dos terroristas após oito anos
As três primeiras temporadas de Homeland mostram um militar – o sargento dos fuzileiros navais Nicholas Brody (Damian Lewis, em uma interpretação espetacular) – que volta para casa depois de ficar oito anos prisioneiro de um grupo terrorista ligado à Al-Qaeda. Esse é o ponto em comum com a série israelense. Mas a protagonista da história, a personagem central é a agente da CIA Carrie Mathison.
Carrie trabalhava no Iraque. A série abre com Carrie indo a uma prisão iraquiana falar com um preso que ela conhecia e sabia ser do grupo do terrorista Abu Nazir. Em troca de alguma informação sobre Nazir, Carrie oferece ao homem a garantia de que cuidará para que sua família saia do Iraque em segurança. A informação que o preso passa – antes que os guardas da prisão retirem Carrie à força da porta da cela – é de que “um prisioneiro de guerra americano foi convertido”.
Passam-se dez meses, e agora Carrie está de volta aos Estados Unidos, trabalhando na sede da CIA, em Langley, Washington.
O vice-diretor da CIA, David Estes (David Harewood), comunica a um grupo de agentes, Carrie inclusive, uma grande conquista da agência e das Forças Armadas: uma unidade especial havia atacado um alojamento de terroristas ligados a Abu Nazir no Afeganistão, matado 12 deles e, para absoluta surpresa de todos, havia encontrado, naquele alojamento, um americano. Era o sargento Nicholas Brody, que havia sido dado como morto em missão no Iraque oito anos antes, em 2003.
Com imenso orgulho, David Estes conta que Brody estava, naquele momento, em uma base americana na Alemanha, e em breve chegaria de volta. Seria recebido como um herói, com a presença do vice-presidente americano, o já citado William Walden, que, no passado, havia sido o diretor geral da própria CIA.
Carrie sai da reunião e vai se encontrar com seu mentor, o sujeito que a havia recrutado para a CIA, um oficial superior, Saul Berenson (Mandy Patinkin). E conta para ele o que havia ouvido dez meses antes, na prisão iraquiana: “Um prisioneiro de guerra americano foi convertido”.
Saul questiona por que ela não havia contado aquilo antes, e ela responde que simplesmente não se sabia de nenhum americano que havia sido feito prisioneiro no Oriente Médio. Agora, sim, aparecia essa história do sargento Nicholas Brody.
A teoria de Carrie é a seguinte: a mando de Abu Nazir, aquele grupo de 12 terroristas havia permitido ser encontrado pelos americanos – um teatro, uma encenação, para que Brody pudesse ser achado, e levado de volta para casa.
Convertido, ou seja, tendo aderido à causa do terrorismo, ele poderia vir a ser uma peça fundamental para um novo grande ataque em solo americano.
Ela pede que Saul autorize um esquema de escuta em torno de Brody, na casa dele, no celular, para mantê-lo sob estreita vigilância. Saul não autoriza – mas Carrie é insubordinada, determinada, e está certa de que o homem que está chegando de volta é um perigoso terrorista, e então ela mesma providencia, com um grande amigo que já havia trabalhado para a CIA, Virgil (David Marciano), um esquema de vigilância em todos os cômodos da casa da família do sargento que está retornando. De sua casa, Carrie ficará ouvindo e vendo tudo o que acontece ali.

Quando Brody ressurge das trevas e liga para casa, a mulher estava trepando
Quando está numa base militar da Alemanha, antes de dar seu depoimento sobre como foi sua prisão e como foram aqueles anos no cativeiro, Brody pede para ligar para casa.
E então vemos Jessica Brody, bem no meio de uma trepada.
Jessica é uma das personagens mais importantes das primeiras temporadas de Homeland. Ela é interpretada por Morena Baccarin (à esquerda na foto acima), uma jovem atriz bonitinha demais, que fez o papel da mulher de um dos personagens de Deadpool (2016), grande sucesso de público. Morena nasceu no Rio de Janeiro, em 1979; é filha da atriz Vera Setta, a de Monólogos da Vagina, e do jornalista Fernando Baccarin; mora desde os 10 anos nos Estados Unidos, para onde seu pai foi transferido.
Não dá para ninguém dizer que Jessica Brody estava traindo o marido, pois o marido havia sido dado como morto em combate oito anos antes.
E não era um casinho eventual. Jessica estava numa ligação firme, longa, com um grande amigo do marido, Mike Faber (Diego Klattenhoff), ele também militar, àquela altura já capitão. Mike se dá extremamente bem com os dois filhos de Brody e Jessica, a adolescente Dana (Morgan Saylor, na foto acima), de 16 anos, e o garoto Chris (Jackson Pace), de uns 10.
Jessica e Mike vinham falando em oficializar a relação, em passar a morar juntos, quando Nicholas Brody ressurge das trevas e liga dizendo que está indo para casa.

Diversas histórias que se entrecruzam numa trama arrebatadora
Nada disso que relatei nos parágrafos acima é spoiler. Bem longe disso: tudo isso aí acontece no primeiro episódio da primeira temporada.
O que vai mexendo com a cabeça do espectador, nos primeiros episódios da primeira temporada, é a dúvida: será que Carrie estava certa? Será que a intuição dela, o faro dela acertou, e Brody de fato foi “convertido”, é um terrorista que ajudará a organização de Abu Nazir a armar um grande ataque nos Estados Unidos?
Lá pela metade da primeira temporada, o espectador vê Brody levar para a garagem de sua casa um tapetinho, onde se ajoelha para orar em árabe para Alá.
Convertido ao islamismo não significa, é claro, convertido ao terrorismo.
Mas depois disso virá muita coisa. Coisa demais. Diversas histórias que se entrecruzam numa trama absolutamente arrebatadora, envolvente, da qual você não consegue se desgrudar.
Cada temporada tem, repito, 12 episódios. E cada episódio dura cerca de 55 minutos. São 10 horas cada temporada. Pois Mary e eu vimos as 30 horas das primeiras três temporadas ao longo de apenas oito dias.

Tranquilidade é artigo raríssimo na vida dos personagens da série
Uma das grandes qualidades da série é o equilíbrio entre o público e o privado. Com maestria, os roteiristas souberam dosar bem os trechos da luta contra o terrorista com aqueles que falam da vida pessoal dos personagens. As tramas familiares são tão interessantes quanto as que envolvem os planos dos terroristas – e os planos das pessoas da CIA para enfrentar os inimigos.
A vida pessoal de Carrie é absolutamente complicada, caótica. E a volta de Brody à sua casa, à mulher e aos filhos que não via fazia oito anos, é cheia de obstáculos, problemas, dificuldades, sobressaltos.
Tranquilidade é artigo raro, raríssimo, praticamente inexistente, na vida de todos os personagens. Mesmo o tranquilo, centrado, firme Saul Berenson, o alto oficial da CIA que é o mentor de Carrie, enfrenta problemas no seu casamento de muitos anos com Mira: esgotada com a total falta de tempo do marido, ela resolve voltar para sua Índia natal. Mira é interpretada pela ótima Sarita Choudhury (na foto acima), que tínhamos visto recentemente em Assumindo a Direção/Learning to Drive (2014) e Negócio das Arábias/A Hologram for the King (2016).
Aqui vão duas informações que achei interessantes sobre a produção da série, tiradas da página de Trivia do IMDb:
* Os produtores pensaram em Halle Berry para o papel principal, de Carrie Mathison, antes de optar por Claire Danes. Seguramente não se arrependeram da escolha final; afinal, Claire ganhou dois Globos de Ouro consecutivos pelo papel.
* Consta que Barack Obama é um grande fã de Homeland. O ator Damian Lewis, que faz o sargento Brody, e sua mulher foram convidados pelo casal Obama para uma visita à Casa Branca.
Eu não me lembrava desse Damian Lewis, embora já o tivesse visto em Band of Brothers (2001), a espetacular série de 10 episódios assinada por Steven Spielberg e Tom Hanks que acompanha os militares de uma divisão das forças armadas americanas desde o duro treinamento, em 1942, até o fim da Segunda Guerra Mundial, em agosto de 1945. De fato não me lembrava dele, embora tenha tido um dos dois papéis mais importantes em Band of Brothers.
Tem aqui um desempenho extraordinário – e é um papel difícil, extremamente difícil, porque o sargento Nicholas Brody é uma personalidade complexa a não mais poder, cheia de diferentes nuances, e que passa por diversas situações extremas. Mary e eu exclamamos várias vezes, ao longo das três primeiras temporadas de Homeland, que Brody tem mais vidas que as sete de um gato.
Damian Lewis, aprendo agora, é um londrino bem nascido (em 1971, quando eu estava no meu segundo ano de Jornal da Tarde), filho de um galês que trabalhava numa instituição financeira da City. Tem mais de 43 títulos na filmografia iniciada em 1993. Três anos depois de Band of Brothers, em 2004, fez um filme chamado Keane, no Brasil Esquizofrenia, escrito e dirigido por Lodge Kerrigan.
Foi por causa da sua interpretação nesse filme que os produtores-executivos Howard Gordon e Alex Gansa o chamaram para o papel do sargento Nicholas Brody. Segundo o IMDb, não propuseram a ele que fizesse um teste – apenas ligaram para ele e ofereceram o papel.
Sem medo algum de desagradar os governos de Irã e Venezuela
Por fim, gostaria de registrar que os produtores de Homeland, tanto Howard Gordon e Alex Gansa quanto todas as diversas empresas envolvidas no projeto, não tiveram temor algum de especificar que o Irã é um país aliado ao terror. A série diz explicitamente que o Irã é a base do grupo terrorista liderado por Abu Nazir, e que o grupo tem todo o apoio da Guarda Revolucionária do governo dos aiatolás.
E, de quebra, mostra uma Caracas tomada por traficantes de drogas.
Os produtores demonstram que não faziam questão alguma de agradar iranianos e venezuelanos. Muito ao contrário.
Anotação em junho de 2017
Homeland – As três primeiras temporadas
De: Alex Gansa e Howard Gordon, roteiristas, produtores executivos, criadores, EUA, 2011 a 2013
Diretores: Lesli Linka Glatter, Michael Cuesta, Daniel Attias, Clark Johnson, Keith Gordon, Seith Mann, Tucker Gates, Guy Ferland, Jeffrey Nachmanoff, Carl Franklin, Brad Turner, John Dahl, Lodge Kerrigan, Jeremy Podeswa, David Semel, Daniel Minahan, David Nutter, Jeffrey Reiner
Com Claire Danes (Carrie Mathison),
e (na CIA e seu entorno) Mandy Patinkin (Saul Berenson), Rupert Friend (Peter Quinn), F. Murray Abraham (Dar Adal), David Harewood (David Estes), Tracy Letts (Andrew Lockhart, o senador), David Marciano (Virgil Piotrowski, o da escuta), Sarita Choudhury (Mira Berenson, a mulher de Saul), Jamey Sheridan (vice-presidente William Walden), Nazanin Boniadi (Fara Sherazi), Hrach Titizian (Danny Galvez), William Abadie (Alan Bernard, o francês do Mossad), Linda Purl (Elizabeth Gaines, assessora do vice),
(em torno de Nicholas Brody) Damian Lewis (Nicholas Brody), Morena Baccarin (Jessica Brody), Jackson Pace (Chris Brody), Morgan Saylor (Dana Brody), Diego Klattenhoff (Mike Faber), Chris Chalk (Tom Walker), Afton Williamson (Helen Walker), Talia Balsam (Cynthia Walden, a mulher do vice), Timothée Chalamet (Finn Walden, o filho do vice), Taylor Kowalski (Xander, o namorado de Dana), Valerie Cruz (major Joy Mendez), Martina García (Esme, a moça de Caracas),
(do Oriente Médio e seu entorno) Navid Negahban (Abu Nazir), Shaun Toub (Majid Javadi), Zuleikha Robinson (Roya Hammad, a jornalista), Marin Ireland (Aileen Morgan, a Wasp anti-EUA),
(no entorno de Carrie) James Rebhorn (Frank Mathison, o pai), Victoria Clark (Ellen Mathison, a irmã)
Roteiro Gideon Raff, Alex Gansa, Howard Gordon, Chip Johannessen, Charlotte Stoudt, Meredith Stiehm, Alexander Cary, Patrick Harbinson, Henry Bromell, Barbara Hall, James Yoshimura, William Bromell
Fotografia David Klein, Nelson Cragg, Chris Manley
Música Sean Callery
Produção Teakwood Lane Productions, Cherry Pie Productions, Keshet, Fox 21, Showtime Networks. DVD Fox.
Cor, cerca de 600 min cada temporada (10h)

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