Fim do mundo é o nome por qual é conhecida a linda cidade argentina de Ushuaia. Situada no canal de Beagle é cercada de altos picos nevados, invernos rigorosos e ainda assim, um ponto espetacular de mergulho. Tanto fazendo se no inverno ou verão, a temperatura da água oscilará entre dois e seis graus centígrados.
Este simples fato, não tão simples como parece, nos obriga à equipagem com trajes especiais chamadas roupas secas. Estive algumas vezes em Ushuaia e minha preferência é pelo mergulho no inverno, quando há menor deterioração de algas e consequente água com melhor visibilidade.
O que aguça a curiosidade desde a descida são as plantas que configuram as florestas de Kelps. Essas algas chegam aos 30 metros de altura mergulhadas. Assim, com raízes no fundo, aparecem na superfície.
Não têm a variedade de cores, tanto para peixes como para corais e plantas. A vista há ficar alerta, no entanto, para exemplares de caranguejos gigantes (centoyas), deliciosos nos restaurantes, e polvos.
O “passeio entre as Kelps é mágico, com muitas variações de cores e sombras. Fácil de se nelas se enroscar e ter trabalho para se desvencilhar.
O mergulho continua e com um pouco de sorte você recebe a visita da população de lobos marinhos, pequenos e adultos, fazendo o tempo passar mais rápido para os mergulhadores visitantes. Muito raro, mas relatos do aparecimento de Orcas.
Necessário apenas o nível “open water PADI” para uma sessão de dois mergulhos guiados.
A operadora de mergulho é administrada por master diver Carlos Giughia, um oficial piloto de combate da Marinha Argentina já na reserva e autor das fotos.
2 Comentários