19 de maio de 2024
Cinema

Até breve, Sra. Maisel… sua maravilhosa!

Vou logo avisando: a série da Amazon Prime, “Marvelous Mrs. Maisel”, não tem ação, não tem tiro, pancada e bomba. O que tem? Um delicioso humor sutil e leve, que a gente só percebe como faz falta quando se depara com ele.

Tem pitadas generosas de cultura judaica, já que a protagonista, Miriam “Midge” Maisel, magnificamente interpretada pela linda Rachel Brosnahan, é judia, assim como sua família e a de seu (ex) marido.

Tem um elenco afiadíssimo e competentíssimo, com destaque para a ótima Alex Borstein, que vive a agente de Midge.

Tem também Tony Shalhoub – vocês talvez lembrem dele como o detetive Monk: aquele que tinha TOC. E Tony Shalhoub por si só já seria motivo.

Tem cenas deliciosas de uma Nova York do fim dos anos 50 magnifica e perfeitamente recriada – e uma trilha sonora tão deliciosa quanto.

A história? O confortável mundo classe média de Midge desmorona quando o marido pede divórcio. Sem saber o que fazer de sua vida, ela vai a um bar, bebe demais, e descobre um insuspeito talento para o stand-up comedy – e uma carreira, repleta de desafios nesse mundo masculino da comédia. E, de quebra, descobre também um novo sentido para a vida.

A série é ÓTIMA, por tudo que já relatei, por ser uma aula do modo de vida do final nos anos 50 e início dos 60, e por outras tantas surpresas ao longo de suas quatro temporadas. E teremos só mais uma, infelizmente, a quinta, que acabou de estrear.

Assistam – e depois me digam. Ou me digam se já assistiram.

Ah, o porquê do “até breve”, lá do título, se é a última temporada?

Porque, quando esse mundo dos anos 20 do século 21 se torna insuportável demais da conta, eu volta e meio me refugio no Upper West Side, em companhia da maravilhosa (ex) senhora Maisel.

Tem vaga.

O Boletim

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