2 de maio de 2024
Cinema

Atlantic Crossing

De: Alexander Eik, criador, Noruega-Alemanha-EUA-Suécia-Dinamarca-Inglaterra, 2020

Nota: ★★★½

(Disponível no Now, Films & Arts, em 8/2023.)

Seguramente nenhum evento da História da humanidade foi tão dissecado pelo cinema quanto a Segunda Guerra Mundial – e no entanto volta e meia surgem obras sobre facetas do conflito que não são amplamente conhecidas. É o caso deste Atlantic Crossing, minissérie extremamente bem cuidada em cada aspecto, em cada quesito, uma co-produção de nada menos seis países: três escandinavos, Noruega, Suécia e Dinamarca, dois dos três que lideraram a luta contra o nazismo, Estados Unidos e Reino Unido, e mais a Alemanha, o país que iniciou a guerra e invadiu praticamente toda a Europa.

Técnicos e artistas dos países dominados, dos vencedores e do agressor afinal vencido – após um total calculado de 70 milhões de mortos – se reuniram para contar como foi a invasão nazista da Noruega, então um país neutro e que portanto pela lógica ficaria fora da guerra.

Atlantic Crossing conta como foi a inesperada invasão da Noruega, o que aconteceu com a família real, como foi o exílio do rei e do príncipe herdeiro na Inglaterra e o da mulher dele e seus filhos nos Estados Unidos. E mostra a incrível história da amizade – e quase romance – da futura rainha da Noruega com o então presidente Franklin D. Roosevelt.

E não era um presidente qualquer. Durante os dois primeiros mandatos de Roosevelt, os Estados Unidos da América saíram do fundo da Grande Depressão após a quebra da Bolsa de Nova York em 1929 e se tornaram a maior potência econômica do planeta.

Roosevelt, que já foi interpretado pelo grande Kenneth Branagh, em Warm Springs, 2005, aqui é o papel de Kyle MacLachlan; a princesa, futura rainha Märtha, sueca de nascimento, pela sueca Sofia Helin; seu marido Olav, pelo norueguês Tobias Santelmann (na foto).

A princesa – diz a série – influenciou Roosevelt sobre a guerra

A ação de Atlantic Crossing se passa entre 1939 e 1941. A maior parte dela se concentra em 1940, o ano em que a Noruega, assim como tantos outros países da Europa, foi invadida – e em que Roosevelt tinha uma nação gigantesca para presidir, uma duríssima eleição pela frente, com o candidato republicano Wendell Wilkie muito bem colocado nas pesquisas, e a tarefa mais dura ainda de fazer ouvidos moucos aos apelos dos líderes dos países democráticos para lutar contra o nazismo, Mesmo assim – é o que a série mostra –, passava boa parte do seu tempo ao lado da princesa Märtha, convidada por ele para se hospedar, com seus três filhos, na Casa Branca.

O atual rei da Noruega é personagem: na época em que se passa a ação, entre 1939 e 1940, o hoje rei Harald V era o garotinho Harald (Justýna Brozková), o caçulinha do príncipe herdeiro Olav e da princesa Märtha, lourinho e de cabelos longo, que a princípio Mary e eu c confundimos como uma menininha. Harald aparece em um muitas sequências ao longo dos cinco episódios de cerca de 55 minutos que compõem a série, em geral ao lado de suas irmãs mais velhas, as princesas Ragnhild e Astrid (interpretadas por Leonora Eik e Amathea Eik).

Em algumas sequências, vemos as duas princesas e o principezinho herdeiro – Ragnhild com uns 10 anos, Astrid com uns 7, Harald com uns 3 – nadando na piscina interna da Casa Branca, paparicados por Franklin D. Roosevelt. Para agradar a princesa da Noruega, o presidente paparicava, e muito, os três nobres pimpolhos.

A corte de Roosevelt à futura rainha norueguesa – é o que mostra a série – incomodava um tanto Eleanor (o papel de Harriet Sansom Harris), a primeira-dama que tinha brilho próprio, uma personalidade forte, uma importante figura pública, ativista pelos direitos humanos. Mas só um tanto: Eleanor passava boa parte do tempo longe do marido, em Nova York, onde morava – como se diz num diálogo lá pelas tantas – com uma mulher. Quem de fato morria de ciúmes da princesa da Noruega era Missy LeHand (Lucy Russell), onipresente secretária-executiva de Roosevelt e obviamente também sua amante.

Algumas dessas informações, desses fatos, estão nas enciclopédias, nos livros de História. A Wikipedia fala deles. Muito do que se mostra em Atlantic Crossing, no entanto, não é de conhecimento amplo, geral e irrestrito, de forma alguma.

Os realizadores desta bela, respeitável série tomaram o cuidado de dizer, na abertura de cada um dos cinco densos, sérios, extremamente bem realizados episódios, que se trata de uma obra “inspired in true events”. Inspirada em eventos verdadeiros – não baseada em fatos reais, como tantos filmes e séries afirmam.

Pode parecer a mesma coisa, mas não é, não, de jeito algum. Quando os realizadores usam “inspirado em eventos reais”, estão dizendo para o espectador que tomaram liberdades, que não pretenderam fazer um relato absolutamente fiel à verdade exata dos fatos.

Neste caso específico, seria mesmo um absurdo se eles usassem o mais categórico “baseado em uma história real” – porque muito do que vemos na tela são conversas absolutamente privadas, em ambientes fechados. Seria necessário que todos aqueles personagens históricos tivessem divulgado seus diários pessoais ou escrito detalhadas autobiografias para que algum grupo de roteiristas fosse capaz de dizer que estava reproduzindo fielmente uma história real.

Mas o fato é que esta série co-produzida por Noruega-Alemanha-EUA-Suécia-Dinamarca-Inglaterra em 2020 afirma que a princesa Märtha da Noruega acabou sendo uma grande influência para que a gigantesca potência até então neutra passasse a ajudar com mais firmeza a pátria-mãe, a Grã-Bretanha, e os demais países – União Soviética, Austrália, Canadá – que combatiam o avanço das forças de Adolf Hitler e seus aliados Itália e Japão.

Antes da guerra, uma alegre visita dos príncipes aos EUA

O criador da série – que também foi um dos diretores e um dos roteiristas –, o norueguês Alexander Eik, facilita a vida do espectador com letreiros que informam o onde e o quando das sequências. Isso de fato é de grande valia – até porque a ação se passa em diversos locais de Noruega, Suécia, Inglaterra e Estados Unidos.

Na primeira sequência da série, vemos um trem correndo no meio de uma belíssima paisagem toda verde – uma tomada aérea, recurso de que a série usa e abusa em todos os cinco episódios. O letreiro informa que estamos em 1939, no vale do Hudson – o rio que deságua no Atlântico junto de Nova York. Nele está o casal Märtha e Olav, em visita aos Estados Unidos, às cidades em que há muitos imigrantes noruegueses.

Os dois estão completamente vestidos, e vestidos formalmente, e o trem já se aproxima da cidade seguinte de sua peregrinação – mas Märtha, alegre, sapeca, quer dar uma rapidinha. Olav, também alegre, bem disposto, não recusa.

Uma bela maneira de apresentar para o espectador dois dos personagens da trama que virá a seguir.

A um repórter que pergunta à princesa do que ela mais gostou em sua viagem aos Estados Unidos, ela diz: – “Meu marido”.

Corta, e o casal dos futuros rei e rainha da Noruega está sendo recebido pelo presidente Roosevelt e Eleanor na bela propriedade da família. Roosevelt reproduz a resposta dela – “Meu marido” –, divulgada pelos jornais, e ri gostosamente.

Depois das sequências que mostram que os dois casais se deram muito bem, há um corte no tempo, para daí a um ano, abril de 1940 – e naquele período de um ano, o mundo havia mudado completamente, com a invasão da Polônia pelas tropas nazistas, em setembro de 1939, que deflagrou a Segunda Guerra.

Com a aproximação do dia 9 de abril, os letreiros passam a especificar o horário de cada sequência que se inicia. Foi naquele dia a inesperada invasão do país neutro pelos nazistas.

A família real fugiu de Oslo para o Norte do país pouco antes da invasão – e o casal se divide. Olav fica com o pai, o rei Haakon VII (Søren Pilmark), e parte do gabinete chefiado pelo primeiro-ministro Johan Nygaardsvold (Terje Raner), que aliás, é mostrado como um homem fraco, despreparado para o cargo. Märtha vai para outro local com os três filhos e alguns poucos auxiliares – e o retrato que a série faz da dama de companhia, Ragni Østgaard (Anneke von der Lippe) é o de uma pessoa perfeita, de caráter firmíssimo e absoluta dedicação à princesa.

Por temor da aproximação dos soldados nazistas, Märtha vai com as crianças, Ragni e alguns serviçais para a vizinha Suécia.

Apesar de ela ser sueca de nascimento, e sobrinha do rei Gustaf V (Carl Magnus Dellow), a princesa não demora a perceber que não é muito bem-vinda. Como a Noruega, a Suécia era neutra, e não parecia que os nazistas tinham interesse em invadir o país – mas abrigar a família real norueguesa era um evidente risco, como informa ao próprio rei, sem rodeios, o embaixador alemão em Estocolmo.

O destino parece então selado: a princesa Märtha e seus filhos terão que fazer a travessia do Atlântico que dá o título à série, e exilar-se nos Estados Unidos.

O mundo queria os EUA na guerra – menos os americanos

Há um diálogo entre a princesa Märtha e o presidente Roosevelt, creio que no quarto dos cinco episódios, em que ele demonstra estar cansado das tarefas, das pressões de todos os lados, e diz que, se pudesse, não estaria disputando as eleições para o terceiro mandato. Eram os meados de 1940 – as eleições são em novembro. Ela pergunta por que ele não abre mão, não passa a tarefa de concorrer à Presidência para um colega de partido. (É interessante, mas em hora alguma, creio, são mencionados os nomes dos dois partidos, o Democrata, de Roosevelt, e o Republicano, pelo qual concorria Wendell Wilkie.)

O presidente responde que, do seu lado, não há ninguém preparado e que pudesse ser um candidato viável, e que uma eventual eleição de Wilkie, um empresário sem qualquer experiência na administração pública, em especial naquele momento da História, seria uma catástrofe fenomenal para o país.

Da Inglaterra, o príncipe herdeiro Olav pedia à mulher que usasse sua amizade, sua proximidade com Roosevelt para conseguir uma audiência dele com o embaixador norueguês, Wilhelm Morgenstierne (Trond Teigen). O próprio Morgenstierne fazia sempre o mesmo pedido à princesa.

Quando finalmente ela cede aos apelos e fala com Roosevelt sobre uma audiência com o embaixador, o presidente responde que embaixadores de vários, vários, vários países tinham apresentado o mesmo pedido de audiência – para solicitar a ajuda dos Estados Unidos contra os nazistas.

Atlantic Crossing deixa muito claro que a maioria da opinião pública dos Estados Unidos era firmemente contra a entrada do país na guerra; considerava a guerra uma coisa distante, uma coisa que acontecia do outro lado do Oceano Atlântico; não teria sentido mandar soldados americanos para morrer em uma guerra que não era deles.

Defender a entrada do país na guerra significaria necessariamente a derrota para o candidato republicano.

Meses antes de Pearl Harbor, uma lei para ajudar os Aliados

Há uma sequência impressionante, de fazer chorar, em O Destino de uma Nação/Darkest Hour (2017), de Joe Wright, em que, em maio de 1940, o primeiro-ministro britânico Winston Churchill (interpretado com brilho por Gary Oldman) se tranca em um banheiro – para não ser ouvido por ninguém ali no gabinete de guerra – e fala por telefone com Franklin D. Roosevelt. E suplica que o americano ajude o Reino Unido na luta contra os nazistas. Roosevelt – com a voz em off do grande David Strathairn – responde com evasivas. Diz que é preciso lembrar que os Estados Unidos haviam assinado compromisso de neutralidade que impedia de fornecer ajuda a algum dos lados em guerra.

Ao ver agora esta ótima série Atlantic Crossing, lembrei daquela cena impressionante – e do fato de que o cinema, diabo, o cinema fez sua parte para tentar mostrar ao povo americano como o país não poderia se manter neutro.

Ao final de Correspondente Estrangeiro, lançado nos EUA em agosto de 1940, o inglês Alfred Hitchcock fez um apelo tão desesperado quanto o de Churchill no telefone a Roosevelt mostrado em Darkest Hour. O protagonista da história faz de Londres um discurso apavorante: – “Alô, América. Estou observando uma parte do mundo ir para os ares. Uma parte do mundo tão agradável quanto Vermont, Ohio, Califórnia e Illinois está rasgada, sangrando como um boi num abatedouro. (…) Esse barulho que vocês estão ouvindo não é estática, é a morte vindo para Londres. Sim, eles estão vindo para cá agora. Vocês podem ouvir as bombas caindo sobre as ruas e as casas. (…) Alô, América, mantenham as luzes acesas. São as únicas luzes no mundo.”

Correspondente Estrangeiro somou-se a uma penca de outros filmes que fizeram propaganda pela participação militar dos Estados Unidos no conflito: Confissões de um Espião Nazista (1939), Tempestades d’Alma (1940), Um Yankee na R.A.F. (1941), O Homem que Quis Matar Hitler (1941), Sargento York (1941). E, naturalmente, o mais fundamental de todos, O Grande Ditador, de Charlie Chaplin, que estreou em Nova York outubro de 1940.

Como se sabe, os Estados Unidos só entraram na Segunda Guerra Mundial depois do ataque japonês à base militar de Pearl Harbor, no Havaí, que matou quase 2.500 pessoas, em dezembro de 1941. Mas já no início daquele ano Roosevelt tomou uma decisão importantíssima, fundamental, histórica: apresentou ao Congresso um projeto que permitia a entrega de armamentos aos Aliados.

Está na Wikepedia: “Lend-Lease foi o programa através do qual os Estados Unidos forneceram, por empréstimo, ao Reino Unido, à União Soviética, China, França Livre e outras nações aliadas, armas e outros suprimentos, entre 1941 e 1945. O programa foi assinado em lei em 11 de março de 1941. (…) Um total de US$ 50,1 bilhões (equivalente a US$ 647 bilhões de hoje) no valor de suprimentos foram enviados. (…) Nos termos do acordo, o material podia ser usado por essas nações sem pagamento até o momento da sua devolução ou destruição.”

Eu não sabia disso – fiquei sabendo com a série Atlantic Crossing, que fala extensamente sobre a lei, que ficou conhecida como “Lend-Lease” – emprestar-alugar. Na série – que, como já foi dito, é “inspirada em eventos verdadeiros”, e assim se permite algumas, digamos, licenças poéticas –, Roosevelt anuncia que apresentará a lei durante os festejos de Natal de 1940, na Casa Branca, onde recebia com sua família a visita da princesa que fazia seu coração bater mais forte.

Sua decisão é duramente criticada por Eleanor, pela secretária-amante Missy, pelo amigo e conselheiro Harry Hopkins (Daniel Betts). Nas ruas, o povo protestava contra essa violação da política de neutralidade e não intervenção.

Fica claro que os realizadores queriam mais uma temporada

Quando termina o quinto e último episódio de Atlantic Crossing, fica absolutamente claro que a intenção dos realizadores era não terminar a série – e sim preparar uma segunda temporada.

A última sequência é daquele tom típico de fim de um capítulo feito para deixar o espectador doido de curiosidade para saber o que virá em seguida. E, como mais uma prova de que a intenção era lançar uma segunda temporada, não há – diferentemente do que acontece em 99% dos

filmes e/ou série baseados em fatos reais – aqueles letreiros com as informações do que aconteceu com os personagens da história depois dos fatos mostrados na narrativa.

Não é o caso, evidentemente, de relatar aqui o que é mostrado nessa última sequência do que seria o fim da primeira temporada – e, como não houve uma segunda temporada, acabou sendo o final da série. Não é o caso, de jeito algum – spoiler é algo detestável. Mas não é spoiler, naturalmente, dizer que essa última sequência acontece ainda em meados de 1941. Antes, portanto, do ataque japonês a Pearl Harbor, logo antes também da entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra.

Não pesquisei muito, e então não sei se os realizadores deram alguma explicação para o fato de não haver uma segunda temporada. Dá para imaginar, é claro, que a série não tenha tido um sucesso comercial que justificasse o investimento em uma nova temporada.

O fato de a história acabar assim, de repente, deixando o espectador em suspense, curioso para saber o que veio logo depois, não é algo agradável, naturalmente – mas não chega a estragar a série, de forma alguma. É uma bela obra, muitíssimo bem realizada – e a história que conta é de fato fascinante.

Teria sido perfeita se tivesse tido um sexto e último episódio narrando os fatos até o fim da guerra e a libertação da Noruega.

Como não houve os letreiros finais, faço aqui alguns registros básicos:

Franklin D. Roosevelt foi eleito em 1944 para um quarto mandato presidencial, mas morreu de hemorragia intercerebral, aos 63 anos, em 29 de março de 1945 – apenas algumas semanas, portanto, antes da rendição da Alemanha, no dia 7 de maio. Foi substituído pelo seu vice, Harry Truman.

O rei Haakon VII viveu até os 85 anos, em 1957, e foi sucedido por seu filho Olav, com o título de Olav V.

Olav V reinou por 33 anos, até sua morte, em 1991 A rainha Märtha morreu bem antes dele, em 1954, com apenas 53 anos de idade.

Harald, o garotinho que a série mostra limdinho como um anjo, é desde 1991 o rei Harald V da Noruega. É casado com Sônia Haraldsen, com quem teve dois filhos, Märtha Luisa e Haakon, o príncipe herdeiro.

Anotação em agosto de 2023

Atlantic Crossing

De Alexander Eik, criador, Noruega-Alemanha-EUA-Suécia-Dinamarca-Inglaterra, 2020.

Direção Alexander Eik, Janic Heen

Com Sofia Helin (princesa Märtha),

Kyle MacLachlan (presidente Franklin D. Roosevelt),

Tobias Santelmann (príncipe Olav, o herdeiro do trono da Noruega), Søren Pilmark (rei Haakon VII), Anneke von der Lippe (Ragni Østgaard, a dama de companhia da princesa Märtha), Lasse Kolsrud (Nikolai, o ajudante de ordens de Olav e marido de Ragni), Harriet Sansom Harris (Eleanor Roosevelt), Daniel Betts (Harry Hopkins, amigo e conselheiro de Roosevelt), Lucy Russell (Missy LeHand, secretária e amante de Roosevelt), Trond Teigen (Wilhelm Morgenstierne, embaixador da Noruega nos EUA), Suzanne Bertish (Florence Harriman, embaixadora dos EUA na Noruega), Amathea Eik (princesa Astrid, filha de Märtha e Olav), Leonora Eik (princesa Ragnhild, filha de Märtha e Olav), Justýna Brozková (príncipe Harald, filho de Märtha e Olav e herdeiro do trono), Petr Meissel (Nordlie, ajudante de ordens do rei Haakon), Terje Ranes (Johan Nygaardsvold, o primeiro-ministro), Marianne Sand (Signe, a governanta), Stig R. Amdam (general Fleischer), Martin Karelius Østensen (Terje Wold, ministro da Justiça). Roar Kjølv Jenssen Oscar Torp), Anders T. Andersen (Trygve Lie), Ondrej Gabriel (Einar Østgaard, o filho mais novo de Nikolai e Ragni), Michael Pitthan (rei George VI da Inglaterra), Abigail Rice (rainha Elizabeth da Inglaterra), Carl Magnus Dellow (rei Gustaf V da Suécia), Marianne Høgsbro (Ingeborg, a mãe de Märtha), Jan Tiselius (príncipe Carl, o pai de Märtha), Oscar Töringe (Mulle, o irmão de Märtha),

Roteiro Alexander Eik (criador), Linda May Kallestein

Baseado em uma idéia de Paul Minx

Fotografia Carl Sundberg

Música Raymond Enoksen

Montagem Silje Nordseth, Morten Rørvig

Casting Jannecke Bervel, Anja Philip, Arwa Salmanova, Catrin Wideryd

Desenho de produção Jette Lehmann

Figurinos Karen Fabritius Gram

Produção Silje Hopland Eik, Genevieve Lemal,

Norsk Rikskringkasting (NRK), Cinenord, Beta Film, Public Broadcasting Service (PBS), Sveriges Television (SVT), Danmarks Radio (DR), Nevision, com o apoio de Norsk Filminstitutt, MEDIA Programme of the European Union, Nordisk Film & TV-Fond, Wallimage, WGBH.

Cor, cerca de 270 min (4h30)

Fonte: 50 anos de filmes

Sergio Vaz

Jornalista, ex-diretor-executivo do Jornal Estado de São Paulo e apreciador de filmes e editor do site 50 anos de filmes.

Jornalista, ex-diretor-executivo do Jornal Estado de São Paulo e apreciador de filmes e editor do site 50 anos de filmes.

    Deixe um comentário

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *