27 de abril de 2024
Cinema

Vice

De: Adam McKay, EUA, 2018

Nota: ★★★★

(Disponível na Amazon Prime Video em 8/2023.)

Maravilhoso, extraordinário, de aplaudir de pé como na ópera, Vice, escrito e dirigido por Adam McKay, de 2018, tem duas características marcantes, fortes, uma formal, a outra de fundo. É um filme inventivo, cheio de criativóis, fogos de artifício, sacadas. E, ao mostrar a vida e a carreira, da juventude à velhice, de Dick Cheney, o vice-presidente de George W. Bush, não é, nem procura ser, de forma alguma, uma obra neutra, objetiva, sem tomar partido.

Ah, não, de jeito algum. Muitíssimo antes ao contrário. Vice é uma paulada, uma cacetada, uma porrada virulentíssima em Dick Cheney, na mulher dele, em Bush filho, em Donald Rumsfeld, no Partido Republicano como um todo e nos republicanos de maneira ampla, geral e irrestrita.

Os homens que davam as cartas do Partido Republicano no período do governo Bush-Cheney (2001-2009) são mostrados como astutos, ladinos, infames, um bando de pessoas sem moral e sem lei, dispostos a tudo para defender os privilégios dos muito ricos e das grandes corporações.

E Cheney é acusado de, aproveitando-se da dor do povo americano, da comoção diante dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, planejar, a sangue frio, a invasão do Iraque para atender aos interesses das grandes empresas petrolíferas

Não que isso seja uma novidade. Não é – falou-se muito disso, após a invasão do Iraque e o fim do regime de Saddam Hussein, que, afinal, era mesmo uma ditadura sangrenta – mas não tinha uma única arma de destruição em massa, ao contrário do que o governo Bush-Cheney argumentou para justificar a agressão ao país soberano, e não tinha absolutamente nada a ver com os ataques terroristas do Nine-Eleven.

Não que a acusação seja propriamente uma novidade. Mas a virulência com que o filme de Adam McKay a expõe na tela é algo poucas vezes visto.

A interpretação de Christian Bale é sensacional

E é um filmaço, uma danada de uma obra-prima. É tudo brilhante demais.

Já reclamei aqui neste site trocentas vezes de filmes que vêm com sacadinhas, invencionices formais, isso que chamo de criativóis, fogos de artifício. Já escrevi trocentas vezes que há muitas décadas gosto muito das narrativas firmes, tranquilas, calmas – uma boa história bem contada. Aquilo que os críticos chamam de “acadêmico”, como se fosse o pior xingamento possível, me agrada demais – uma boa história bem contada, com princípio, meio e fim.

Et pourtant dans le monde…

E, no entanto, como achar ruim quando as sacadas, as invencionices, os criativóis, os fogos de artifício são inteligentes, argutos, espertos, muitíssimo bem planejados, majestosamente bem realizados?

Formalmente, o filme político até a medula de Adam McKay tem o frescor, a inventividade, o brilhantismo de O Fabuloso Destino de Amélie Poulin (2001), de Jean-Pierre Jeunet, ou Medianeras: Buenos Aires da Era do Amor Virtual (2011), de Gustavo Taretto, para dar dois exemplos maravilhosos.

Fiquei perguntando a mim mesmo e à Mary por que raios a gente não tinha ainda visto esse filme. Diacho, ele é de 2018 – tem já cinco anos! O filme seguinte de Adam McKay, Não Olhe Para Cima/Don’t Look Up, de 2021, aquela sensacional, maravilhosa sátira sobre o negacionismo da extrema direita, a gente não demorou muito a ver. Por que será que deixamos passar este Vice?

E mais: fiquei com a sensação – posso estar errado, é claro, é óbvio – de que Vice não foi tão falado, badalado, comentado quanto deveria.

Será? Não sei, de fato pode ter sido uma sensação absolutamente errada.

Mas, por exemplo, não me lembro de os jornais e revistas terem falado muito de como foi extraordinário o trabalho de Christian Bale (e dos maquiadores e equipes afins) para interpretar Dick Chenney desde a juventude até quando já estava velho, careca, gordo, barrigudíssimo. Poxa, falou-se demais, por exemplo, do trabalho de Brandon Fraser em A Baleia (2022), que parece ter sido de fato genial – mas o que foi feito aqui com Christian Bale é no mínimo tão impressionante quanto a transformação de Fraser naquela figura imensa.

Christian Bale está excepcional. Sua atuação é maravilhosa, impressionante, fora de série. Não apenas por causa das mudanças físicas, não, de forma alguma. Ele está absolutamente convincente o tempo todo. Uma coisa maluca.

Fiquei pensando, chocado: meu Deus do céu e também da Terra, a gente viu esse cara como o garotinho Jim, que se perde dos pais na Xangai superpovoada da segunda metade dos anos 1930 e vai para um campo de concentração japonês na China ocupada, na obra-prima Império do Sol, com que Steven Spielberg nos presentou em 1987…

(Na foto, Christian Bale como Dick Cheney e como ele mesmo…)

Amy Adams, Sam Rockwell, Steve Carrell – todos ótimos

Está fantástica também Amy Adams, essa moça lindérrima, que fica à vontade nas comedinhas românticas, como Casa Comigo?/Leap Year (2010) e nos dramas densos, pesados, como Dúvida/Doubt (2008), e não tem medo de enfrentar papéis difíceis, como a pobretona do meio rural, mal tratada, desleixada e viciada, em Era Uma Vez Um Sonho/Hillbilly Elegy (2020).

Amy Adams compôs uma Lynne Cheney forte, firme, determinada, uma mulher de sólidas posições conservadoras, reacionárias mesmo, uma admiradora fervorosa de Richard Nixon e Ronald Reagan. Lynne – o filme mostra isso com grande ênfase – foi quem deu uma gigantesca chacoalhada no jovem Dick Cheney, um sujeito preguiçoso, que na época da faculdade passava muitíssimo mais tempo com as garrafas do que com os livros. A sequência em que ela enquadra o marido, na base do ou dá ou desce, ou me obedece ou adeus, é impressionante; me fez lembrar o título brasileiro de um dos filmes mais abertamente políticos do mestre Frank Capra, A Mulher Faz o Homem. Segundo o filme de Adam McKay, se não fosse por Lynne, Dick Cheney nunca teria passado de um sujeito preguiçoso, não muito inteligente e bêbado.

Sam Rockwell, esse ator de tantas caras e tantos bons filmes – Sete Psicopatas e um Shih Tzu/Seven Psychopaths (2012), Três Anúncios para um Crime/Three Billboards Outside Ebbing, Missouri (2017), O Caso Richard Jewell (2019), para citar só uns poucos – fez um George W. Bush de deixar estupidamente furiosos os eleitores de George W. Bush. O diretor Adam McKay e o Sam Rockwell nos apresentam um Bush filho absolutamente ignorante de tudo, inexperiente feito um colegial, um filhinho de papai que de repente, como o papai havia sido presidente e o irmão tinha boa carreira política na Flórida, concorre à Presidência dos United States of America – e, com a ajudinha de um republicano fervoroso então instalado em uma cadeira da Suprema Corte, que manda encerrar a recontagem der votos na Flórida, assume a cadeira que havia sido de George Washington, Abraham Lincoln e Franklin D. Roosevelt.

O caso da apertadíssima apuração de votos na Flórida, nas eleições de 2000, que foi tema de um belo filme da HBO de 2008, Recontagem/Recount, é falado com alguma ênfase em Vice, e o juiz da Suprema Corte Antonin Scalia, que havia trabalhado para os republicanos quando advogado, aparece em algumas sequências, interpretado por Matthew Jacobs. Adam McKay é um sujeito que esbanja coragem: o cara não tem medo de acusar um juiz da Suprema Corte de ter interferido no processo eleitoral para dar a vitória à chapa Bush-Cheney.

Nem tem medo de mostrar um Bush filho que acabou sendo dominado pelo seu vice, um homem bem mais velho, bem mais experiente, conhecedor profundo da máquina política de Washington que o garotão texano desconhecia completamente.

E ainda tem Steve Carell, esse ator que sempre está bem, mas ficou um tanto marcado por papéis em comédias. Aqui, Steve Carell dá um show interpretando Donald Rumsfeld, o protótipo do falcão da política americana (os que estão sempre a favor de uma guerra do país em algum lugar do planeta, em oposição aos pombos, os que defendem soluções negociadas para os conflitos da geopolítica).

Mais velho, mais experiente que Cheney, Rumsfeld teve grande importância na vida do vice de Bush filho, e tem papel de destaque no filme. Em seus primeiros passos na política, o então jovem Dick Cheney, cutucado por sua mulher Lynne para ser alguém na vida, foi assessor de Rumsfeld. Tornaram-se amigos ao longo de décadas, até mesmo quando Rumsfeld foi afastado do centro das decisões na época do governo Nixon, por ser considerado agressivo demais, falcão demais – é sempre necessário lembrar que foi no período Nixon, com Henry Kissinger conselheiro de Segurança Nacional e depois secretário de Estado, que os Estados Unidos estabeleceram relações diplomáticas com a China. Com Bush filho presidente, e Cheney um vice poderoso, forte, Rumsfeld voltou ao poder, como secretário de Defesa.

Para promover uma invasão de um país soberano como o Iraque, nada melhor que na chefia da Defesa um falcão de garras afiadérrimas.

(Na foto da esquerda, o ator; na direita, o Dick Cheney real.)

Dick Cheney viu no 11/9 uma boa oportunidade

Se Rumsfeld recebeu boa comissão das petrolíferas pelos serviços prestados, o filme não fala. Mas deixa bastante claro que Dick Cheney, ah, esse levou uma boa grana da Halliburton, a petrolífera da qual havia sido CEO, e provavelmente também de outras, por ter feito o país mais poderoso do mundo invadir o Iraque.

Adam McKay abre seu filme mostrando o então jovem Dick Cheney bebendo e em seguida sendo parado por policiais numa estrada do interiorzão do Wyoming por estar dirigindo trêbado. Um letreiro nos informa que aquilo aconteceu em 1963. Me ocorre aqui agora que 1963 foi o ano em que John F. Kennedy foi assassinado no Estado que viria a ser a base do império político dos Bush – mas isso não tem nada a ver com o filme, é apenas uma coincidência. Cheney é de 1941, e portanto em 1963 estava com 22 anos.

Aí corta – essa coisa maravilhosa que só o cinema tem, o corte, a montagem, uma nova sequência completamente diferente logo após a que veio antes –, e estamos na manhã de 11 de setembro de 2011. Uma sequência extraordinária mostra os agentes do serviço secreto levando o vice-presidente Dick Cheney para o centro presidencial de emergência, no

no momento exato em que está ocorrendo o ataque terrorista às Torres Gêmeas.

Estão reunidos ali alguns dos principais assessores da Casa Branca; Condoleezza Rice (interpretada por Lisa Gay Hamilton), a secretária de Estado, está entre eles.

E aqui interrompo o relato para uma digressão – pequena, prometo.

O eventual leitor consegue imaginar como reagem o vice-presidente, a secretária de Estado do país mais poderoso do planeta e alguns de seus assessores, no momento exato em que o país está sofrendo o único e mais brutal ataque a seu solo, além do bombardeio da base aérea de Pearl Harbor, no Havaí, em 1941?

A pergunta é ridícula – apenas pro forma, retórica. Ninguém consegue imaginar como as pessoas no comando de uma nação reagem a algo assim tão inimaginável.

Vice está com apenas 4 de seus 132 minutos quando ele nos surpreende com a frase apavorante, chocante – uma frase brilhante como as mais fortes que já foram escritas:

– “Pelos relatos do que as pessoas viram naquela sala naquele dia terrível, houve confusão, medo, incertezas. Mas Dick Cheney viu uma coisa que ninguém mais viu. Ele viu uma oportunidade.”

A nação chocada com os ataques terroristas era a oportunidade perfeita para invadir o Iraque e fazer com que as grandes petrolíferas assumissem aqueles infindáveis campos de óleo. Ele, Cheney, receberias uma nota preta, gorda.

Vice também defende a tese – assim como vários analistas da política internacional – de que foi a invasão do Iraque pela coalização liderada pelos Estados Unidos que criou as condições para a criação e o fortalecimento do ISIS ou Estado Islâmico, a maior organização terrorista internacional.

(Na foto, Sam Rockwell como George W. Bush.)

No meio do filme, Vice brinca que terminou!

Creio que já consegui dar um panorama de como Vice mostra o seu retratado. A parte do conteúdo acho que já está posta. Falta falar, um pouco que seja, da forma – falei muito que o filme é cheio de criativóis, coisa e tal, mas não exemplifiquei.

Pô, meu, Vice tem todo tipo de criativol que existe. Desde os letreiros iniciais afirmando que se trata de uma história real – até aí o filme bagunça o coreto:

“O que virá a seguir é uma história real. Ou tão real quanto possível, já que Dick Cheney é conhecido como um dos líderes mais reservados da história. Mas nós fizemos o melhor que pudemos.”

“Mas nós fizemos o melhor que pudemos” é o que mostram as legendas em Português. No original é “But we did our fucking best” – algo tipo “Mas, caralho, nós fizemos o melhor possível”.

De fato, há todo tipo de brincadeira, de criativol, de fogo de artifício formal possível e imaginável. Há um momento em que, na cama, Dick Cheney e Lynne começam a falar como se fossem o rei e a rainha da Inglaterra, ou da Dinamarca, numa peça de Shakespeare: – “My sweet Richard. Dance’d nimbly round the king’s hearth thou hath. Even whilst clamored I for more, more! Parched maw craned towards the drip, drip of imagined waters. But I say to you now, rest, retire. Thou hast honored thy vows to wife and crown.”

O filme tem um narrador, que, além de falar às vezes com a voz em off, em diversos momentos surge na tela, conversando com o espectador. Ele parece ser um profundo conhecedor de tudo sobre Dick Cheney, até mesmo do que ele pensa. E a explicação sobre quem é, afinal, essa pessoa que sabe tudo o que se passa no coração e na mente de Cheney só vem bem no final da narrativa – motivo pelo qual revelar quem ele é seria um spoiler.

Ali pela metade do filme Cheney decide se afastar da vida pública. E aí o filme termina – quer dizer, finge que terminou. Brinca que terminou. Foi o criativol que achei o mais sensacional de todos.

Entram letreiros – como é usual nos filmes baseados em fatos reais – relatando o que aconteceu com Dick Cheney a partir dali. E surgem depois os nomes dos atores e dos personagens que eles interpretam, o que em Inglês se chama cast of characters.

O mais correto, claro, seria eu dizer: relatando o que teria acontecido com Dick Cheney a partir dali, caso ele tivesse mantido a decisão de se afastar da vida pública.

Ele resolveu se aposentar da política ao fim da época em que foi secretário de Defesa de George Bush, o pai, entre 1989 e 1993. Falou-se na possibilidade de ele disputar as primárias do Partido Republicano para a escolha do candidato à presidência, após o final do mandato de Bush. Mas, na mesma época, Mary (o papel de Alison Pill), uma das duas filhas do casal Cheney, havia revelado ser lésbica. Cheney deu apoio a ela – no que talvez tenha sido o único gesto positivo que ele teve na vida –, e, segundo mostra o filme, imaginou que todos os seus concorrentes na corrida presidencial iriam falar sobre a opção sexual da filha do candidato conservador. Para preservar Mary, ele decidiu não concorrer. – “Não posso submeter Mary a isso. Cada adversário nas primárias vai atacá-la”.

Eis o que dizem os letreiros sobre o futuro de Cheney – o falso futuro, claro –, quando o filme está com 48 dos seus 132 minutos:

– “Dick Cheney se tornaria CEO de uma empresa petrolífera, a Halliburton. (Verdade, a mais pura verdade.) Lynne publicaria vários livros sobre a História dos Estados Unidos. Dick poderia escolher entre tentar a Presidência dos Estados Unidos ou sua filha mais nova. Ele escolheu a filha. Os Cheney nunca mais entrariam na política ou se exporiam ao público. O coração de Dick está mais saudável do que nunca e ele participa regularmente de competições de Ironman mundo afora. Lynne e Dick são felizes e ricos e vivem na Virgínia, onde criam cavalos de raça premiados.”

Enquanto vão rolando esses letreiros, ouvimos uma música sinfônica, típica de final de filmes melodramáticos, e vemos cenas de Dick e Lynne com os netos, numa bela propriedade rural.

Nem tudo aí é absolutamente falso. Na verdade, naquela época Cheney de fato não concorreu nas primárias do Partido Republicano, e passou a trabalhar na petrolífera Halliburton. E só voltou à política – o filme mostra isso claramente – porque Bush filho o chamou para ouvir dele conselhos e sugestões de um nome para vice em sua chapa. Era muito tentador se oferecer para vice daquele sujeito jovem, inexperiente, que ele, Cheney, poderia facilmente dominar – e um candidato a vice não tem sua vida e a vida de seus familiares escarafunchada como a um de candidato a presidente.

(Na foto, Steve Carell como Donald Rumsfeld.)

35 prêmios, 139 indicações – mas não teve grande aceitação

Vice teve oito indicações ao Oscar – inclusive nas categorias de melhor filme e melhor direção. Nada menos que três atores – Christian Bale, Amy Adams e Sam Rockwell – tiveram indicações. O filme acabou levando apenas um prêmio da Academia, o de melhor maquilagem, para Greg Cannom, Kate Biscoe e Patricia Dehaney.

No total, o filme ganhou 35 prêmios, fora outras 139 indicações.

No IMDb, 156 mil leitores deram nota ao filme, de 0 a 10 – e a média foi bastante alta, 7,2. Nossa mãe: a imensa maior parte desses 156 mil leitores do site é anti-Partido Republicano!

Já os resultados no Rotten Tomatoes, o site agregador de opiniões, não são tão bons. A aprovação entre os críticos (370 resenhas publicadas em jornais, revistas e sites) foi de apenas 65%. Entre os leitores, a aprovação foi ainda menor, 60%. Acho muito pouco para um filme tão extraordinário.

Falta registrar o que dizem os letreiros finais, os do final de verdade. São informações importantíssimas – e assustadoras, tão assustadoras quanto é assustador o político retratado no filme.

“4.550 soldados morreram no Iraque, com mais de 32;325 feridos. O suicídio entre militares aumentou 31% desde 2001. Mais de 600.000 civis iraquianos morreram com a guerra. Estima-se que o ISIS é responsável pela morte de 150.000 civis na Síria e Iraque, com mais de 2.000 assassinatos em ataques terroristas internacionais.”

E depois:

“Nos anos seguintes à invasão do Iraque, as ações da Halliburton subiram 500%.”

Anotação em agosto de 2023

Vice

De Adam McKay, EUA, 2018

Com Christian Bale (Dick Cheney)

Amy Adams (Lynne Cheney), Steve Carell (Donald Rumsfeld), Sam Rockwell (George W. Bush),

Alison Pill (Mary Cheney, a filha), Eddie Marsan (Paul Wolfowitz), Justin Kirk (Scooter Libby), Lisa Gay Hamilton (Condoleezza Rice), Jesse Plemons (Kurt), Bill Camp (Gerald Ford), Don McManus (David Addington), Lily Rabe (Liz Cheney, filha), Shea Whigham (Wayne Vincent), Stephen Adly Guirgis (George Tenet), Tyler Perry (Colin Powell), Camille James Harman (Mary Matalin), Jillian Armenante (Karen Hughes), Matthew Jacobs (Antonin Scalia)

Argumento e roteiro Adam McKay

Fotografia Greig Fraser

Música Nicholas Britell

Montagem Hank Corwin

Casting Kathy Driscoll, Francine Maisler

Desenho de produção Patrice Vermette      

Figurinos Susan Matheson      

Produção Will Ferrell, Dede Gardner, Brad Pitt, Annapurna Pictures, Gary Sanchez Productions, Plan B Entertainment.

Cor, 132 min (2h12)

Fonte: 50 anos de filmes

Sergio Vaz

Jornalista, ex-diretor-executivo do Jornal Estado de São Paulo e apreciador de filmes e editor do site 50 anos de filmes.

Jornalista, ex-diretor-executivo do Jornal Estado de São Paulo e apreciador de filmes e editor do site 50 anos de filmes.

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