25 de abril de 2024
Turismo

Victoria, a capital de British Columbia

Inner Harbour, com o Parlamento ao fundo. (Foto: Mônica Sayão)

INTRODUÇÃO

Victoria é a capital da Província de British Columbia, que é uma das dez províncias que compõem o vasto território canadense. Aliás, é interessante como as províncias são independentes entre si, e também do governo central, e possuem leis bem distintas.

Vancouver ocupa um lugar de tanto destaque no cenário internacional, incluindo estar sempre nas listas das cidades com melhor qualidade de vida do mundo, que Victoria acaba sendo um pouco esquecida pelos turistas.

Acho que o fato de ser uma cidade menor e de estar localizada numa ilha razoavelmente distante de Vancouver, contribui para essa situação.

A cidade tem uma população de cerca de 90 mil habitantes. A Grande Victoria tem cerca de 380 mil habitantes. Localizada no extremo sul da Ilha de Vancouver, tem costa bem recortada e um porto e centro histórico bem protegidos.

Muita gente diz que Victoria é a cidade dos aposentados, por seu tamanho, vida calma e clima mais ameno. Mas lá há também muitos estudantes que vêm de fora para estudar em sua universidade e outras instituições de ensino. Também é popular entre os velejadores por causa de sua costa atraente.

De qualquer forma, é muita charmosa e agradável e, principalmente, é muito florida. Aliás, ela é conhecida como a “Cidade dos Jardins”.

Floreiras sempre impecáveis no Inner Harbour, no centro histórico de Victoria. (Foto: Mônica Sayão)

UM POUCO DA HISTÓRIA

Victoria, cujo nome foi uma homenagem à Rainha Vitória do Reino Unido, existe desde meados do século XIX, quando a Ilha de Vancouver passou a ser uma colônia britânica. Antes da ocupação dos europeus, eram os indígenas que ali habitavam.

A cidade teve um boom de crescimento a partir de 1858, quando o ouro foi descoberto no continente, próximo à Vancouver. Victoria era o porto natural de chegada dos aventureiros à procura do metal.

Mas quando a Canadian Pacific Railway fez de Vancouver um porto internacional conectado por trem com o resto da Norte América, Victoria perdeu um tanto de sua importância.

O QUE FAZER

1 – Passear no Inner Harbour:

O Inner Harbour (Porto Interno) é o coração do centro histórico. Aliás, é o coração da cidade! Lá estão os dois mais famosos cartões postais de Victoria: O Parlamento de British Columbia (construído em 1897) e Empress Hotel (inaugurado em 1908).

Essa região é super agradável por causa dessas construções, do porto para pequenos barcos, e das muitas flores. É um deleite para o olhar.

Mais uma imagem do Inner Harbour, agora mostrando o Parlamento ao fundo e parte do Empress Hotel à esquerda. (Foto: Mônica Sayão)
O Empress Hotel é um ícone de Victoria. (Foto: Mônica Sayão)
Tudo é muito florido! (Foto: Mônica Sayão)
O Parlamento de British Columbia, também no Inner Harbour. (Foto: Mônica Sayão)
Há um calçadão para pedestres junto ao mar. (Foto: Mônica Sayão)
No nº 1 está o Parlamento de British Columbia. No nº 8 está o Empress Hotel. No nº 9 está o Royal BC Museum. No nº 3 está o Bastion Square. No nº 4 está o Fisherman´s Park. No nº 10 está o Beacon Hill Park. O mapa dá uma ideia da localização dos principais atrativos de Victoria. (Foto: travel.sygic.com)

2 – Conhecer o Royal British Columbia Museum:

É um dos grandes atrativos da cidade. O museu inclui três galerias permanentes: História Natural, História Moderna e História dos Povos Indígenas que habitavam a área antes dos europeus chegarem.

Localizado próximo ao Empress Hotel, é uma visita bem interessante.

3 – Ir à Bastion Square:

A gente sabe quando chega à Bastion Square porque há um portal de boas-vindas na esquina das ruas View com Government. Lá era o Fort Victoria, onde tudo começou em termos de história da cidade.

É uma área muito divertida e animada, com vários restaurantes, pubs e cafés. No verão há mercados de artesanato na rua, tudo bem simpático.

Portal que indica o início do Bastion Square. (Foto: Mônica Sayão)
Bastion Square: sempre animado. (Foto: Mônica Sayão)
Bastion Square: sempre muitas flores. (Foto: Mônica Sayão)

4 – Fisherman’s Wharf (Cais do Pescador):

É um tesouro escondido da maioria dos visitantes da cidade. A localização dele é ao lado do Fisherman’s Park, que é o nº 4 do mapa esquemático. É um lugar super divertido, com as casas-barco coloridíssimas e restaurantes variados. De lá saem passeios para ver as baleias, é só procurar a placa com o anúncio.

A colorida e divertida Fisherman’s Wharf Village. (Foto: www.freeimageslive.co.uk)

5 – Beacon Hill Park:

Se houver tempo livre em Victoria, e se o dia estiver bonito, vale muito conhecer o Beacon Hill Park. Há caminhos à beira-mar, trilhas no bosque do parque, lindos jardins, e para as crianças há um playground e um pequeno zoológico. Esse é um típico passeio familiar canadense, que pode ser feito por não canadenses, especialmente se estiverem viajando com seus filhos.

Foto 13 – (Foto: tripadvisor.co.nz)

COMO CHEGAR

Pode-se chegar a Victoria de várias maneiras:

1 – De avião, pousando diretamente no aeroporto de Victoria. Do aeroporto de Victoria ao centro histórico são 27km, cerca de 30min de carro.

2 – Ainda pelo ar, de hidroavião diretamente do centro de Vancouver, numa viagem espetacular se o tempo estiver bom. O hidroavião voa sobre o Georgia Strait, canal entre a ilha e o continente, com várias pequenas ilhas e vistas lindas. O voo dura 45min e pousa na baía do centro de Victoria. Você pode comprar a passagem com antecedência pelo site da Harbour Air Seaplanes (www.harbourair.com).

3 – De ferryboat, que pode sair de Seattle (USA) ou de Tsawwassen (ao sul de Vancouver). Automóveis e ônibus são admitidos no ferry também. Se você não estiver de carro, o melhor é acessar o Get Your Guide, melhor portal de compras de ingressos de tours, e escolher o seu.

4 – De navio: é uma opção sim, se você estiver num daqueles passeios de navio até o Alasca, a parada em Victoria permite tempo para conhecer a cidade e até Butchart Gardens, 20km ao norte de Victoria. Clique aqui para ver meu post sobre Butchart Gardens.

Mônica Sayão

“Arquiteta de formação e de ofício por muitos anos, desde 2007 resolveu mudar de profissão. Desde então trabalha com turismo, elaborando roteiros e acompanhando pequenos grupos ao exterior. Descobriu que essa é sua vocação maior.”

“Arquiteta de formação e de ofício por muitos anos, desde 2007 resolveu mudar de profissão. Desde então trabalha com turismo, elaborando roteiros e acompanhando pequenos grupos ao exterior. Descobriu que essa é sua vocação maior.”

    2 Comentários

    • Edwiges Chiapetta Azevedo 22 de fevereiro de 2022

      Oi Monica, vc que me levou a esse lugar tão lindo e muito florido, que você retrata muito bem,👏👏😘😘

    • Mônica Sayão 24 de fevereiro de 2022

      Edwiges querida!

      Não tivemos muito tempo em Victoria por causa do trajeto do navio que vinha do Alasca. Mas deu pra ter uma boa ideia do charme que é.

      Brigadão!
      Bjs
      Mônica

    Deixe um comentário para Mônica Sayão Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *