20 de abril de 2024
Colunistas Lucia Sweet

Quarentena? Lockdown?

Imagem: Google Imagens – ASSEJUS

Hoje eu me deparei, por acaso, com uma matéria publicada em 10 de julho de 2015 no The Standard que afirma que a fortuna estimada dos Rothschilds é de 700 trilhões de dólares, incluídos bancos, propriedades, vinícolas, obras de arte , joias e instituições de caridade. Ou seja, bens, não apenas dinheiro.

Desmentidos displicentes em off disseram que isso era um exagero. Exageros à parte, as estimativas “oficiais” jamais revelarão a informação correta, principalmente porque ninguém tem acesso a esses dados. E há uma diferença entre fortuna pessoal e o valor de empresas.

Enquanto a esquerda quer aumentar o imposto sobre heranças, o que só afeta a classe média, nunca ouvi ninguém falar em acabar com os paraísos fiscais, a meu ver, o maior fator de concentração de renda. Os mais ricos do mundo mantêm em paraísos ficais – tax havens – o máximo possível do seu dinheiro , e principalmente o de suas empresas e conglomerados, para não precisarem pagar impostos, o que é perfeitamente legal. Políticos foram pagos para aprovarem esses tipos de leis. Só nós, o povo, é que pagamos impostos.

O resultado? O 1% mais rico do mundo tem mais do que o dobro da riqueza de 6,9 bilhões de pessoas, de acordo com a Oxfam, destacando que “a desigualdade econômica está fora de controle”. Em um novo relatório publicado antes do Fórum Econômico Mundial (WEF) em Davos, Suíça, a Oxfam mostra que o número de bilionários dobrou na última década.

A Oxfam (Oxford Comittee For Famine Relief, Oxford Comitê de Combate à Fome) é um grupo, sem fins lucrativos, fundado em 1942 em Oxford, na Inglaterra, e que reúne 20 organizações de caridade independentes com foco na redução da pobreza global.

O relatório anual da Oxfam sobre a desigualdade global é tradicionalmente divulgado antes da abertura do Fórum Econômico Mundial em Davos, e aqui estão algumas estatísticas surpreendentes dele:

Em 2019, os 2.153 bilionários do mundo têm mais riqueza do que os 4,6 bilhões de pessoas que representam 60% da população do planeta.

• Os 22 homens mais ricos têm mais riqueza do que todas as mulheres da África.
• Se todos sentassem sobre sua riqueza acumulada em notas de 100 dólares americanos, a maior parte da humanidade estaria sentada no chão.
Uma pessoa de classe média em um país rico estaria sentada na altura de uma cadeira. Os dois homens mais ricos do mundo estariam sentados no espaço sideral.
• O valor monetário do trabalho não remunerado de mulheres em todo o mundo, com 15 anos ou mais, é de pelo menos 10,8 trilhões de dólares americanos anualmente – três vezes o tamanho da indústria de tecnologia mundial.
• Tributar 0,5 por cento adicional da riqueza do um por cento mais rico nos próximos 10 anos é igual aos investimentos necessários para criar 117 milhões de empregos em educação, saúde e assistência a idosos e outros setores, e para diminuir os déficits de assistência.

Muito rico, muito pobre, uma história de dois extremos.

De acordo com dados compilados pela Bloomberg, as três pessoas mais ricas do mundo acumularam um total de 231 bilhões de dólares americanos na última década.

O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg – a quinta pessoa mais rica do mundo – teve o maior impulso no ano passado, com um ganho líquido de cerca de seis bilhões de dólares americanos. Ele se tornou o mais jovem bilionário self-made do mundo em 2007 quando tinha apenas 23 anos. O CEO da Amazon, Jeff Bezos, ainda mantém o primeiro lugar, com um patrimônio líquido de 115,6 bilhões de dólares americanos.

No entanto, de acordo com novos números do Banco Mundial, quase metade do mundo está tentando sobreviver com 5,50 dólares americanos por dia ou menos.

“Se os países reduzissem a desigualdade de renda em 1% a cada ano, menos 100 milhões de pessoas viveriam na pobreza extrema até 2030”, disse o relatório.

Como contraponto, em um artigo publicado na Columbia Journalism Review de 2011, a jornalista Karen Rothmyer acusou as ONGs em geral e a Oxfam em particular de serem indevidamente influenciadas pelas prioridades da mídia, de fornecer informações imprecisas à imprensa (“as histórias que apresentam projetos de ajuda muitas vezes dependem de números duvidosos fornecidos pelas organizações “) e de perpetuar estereótipos negativos que” têm o potencial de influenciar a política “. Ela se baseou no trabalho anterior da jornalista Lauren Gelfand, que havia tirado um ano do jornalismo para trabalhar para a Oxfam: “Muito do que a Oxfam faz é sustentar a Oxfam”; e Linda Polman, autora da Caravana da Crise: “Organizações de ajuda são negócios vestidos como Madre Teresa”.

Vamos esperar para ver em 2021 o quanto o Covid influenciou o mundo. O prejuízo foi enorme, com os lockdowns. Não houve quarentena, que é isolar pessoas infectadas, mas tirania, que trancafiou pessoas saudáveis e, mesmo as que tiveram o vírus e curaram-se. Mas já li estudos que os mais ricos ficaram muito mais ricos enquanto a classe média e os pequenos comerciantes foram destroçados. Atingiram em cheio também restaurantes, bares, teatros, cinemas, enfim, a vida social e artística foi atingida em cheio. Mas a China, que espalhou o vírus para o resto do mundo teve menos de 5 mil mortes e enquanto os países entraram em recessão a China deu um salto em crescimento e exportações. O que é verdade e o que é manipulação?

Por que essa hipocrisia sem fim de governos tira a liberdade das pessoas com a desculpa esfarrapada de que é para salvá-las, quando vemos que cerca de 9 milhões de pessoas morrem todos os anos de fome e doenças relacionadas com a fome. Isso é mais do que AIDS, malária e tuberculose combinadas.

Uma criança morre de fome a cada 10 segundos. A má nutrição e a fome são responsáveis pela morte de 3,1 milhões de crianças por ano. Mas ninguém faz nada.

Podemos morrer de tudo, menos de Covid.

E ainda tem o mercado multibilionário das vacinas. Imagine o lucro dos laboratórios… A vacina virou a tomada de três pinos da vez. Afinal, tem de ser contra vírus chinês, porque contra fome não tem vacina, só comida. Estamos vivendo tempos infernais.

Certamente a fraude gigantesca nas eleições americanas faz parte de um projeto de dominação do mundo pelos mais ricos aliados à esquerda, porque a esquerda é corrupta, não tem princípios nem valores e se vende. Nem falo nas eleições do Brasil. Muito menos da Venezuela, onde foi inventado o software-mãe usado cada vez mais no mundo inteiro. Fomos grandes cobaias desse sistema de voto. Espero que não sejamos também os ratos de laboratório desse sistema de vacinação.

É um sinal, a meu ver, termos acesso a esse tipo de informação. O bom combate já começou. Conhecimento é poder. Parece que o mundo está para mudar. Para melhor, espero.

Artigo publicado em 7 de dezembro de 2020.

Lucia Sweet

Jornalista, fotógrafa e tradutora.

Jornalista, fotógrafa e tradutora.

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