

O cacique Serere foi sequestrado em solo argentino e enviado preso para Foz do Iguaçu, sem qualquer direito de defesa.
Até onde vai o ardil e a trama persecutória desses invertebrados morais da suprema corte e do governo federal? Que crime esse homem cometeu de tão grave, além de divergir politicamente da bandalha antidemocrática que defende a ditadura?
Se isso aconteceu, com essas tintas, sob o nariz de Javier Milei, significa que o cacique estava sendo perseguido clandestinamente por agentes policiais brasileiros por lá, obviamente com o apoio logístico de militantes argentinos de esquerda, escondidos nos escombros que restaram do governo peronista de Cristina Kirchner e Alberto Fernández.
Uma aberração diplomática sem precedentes. Ele estava abrigado no país vizinho, aguardando a regularização de seu pedido de asilo político.
A coisa toda parece enredo desses filmes de espionagem chinfrins, com uma operação internacional montada, para a captura de um agente especial que estava vendendo segredos do país. Tudo com direito a cenas eletrizantes de perseguição e luta, muitos sopapos e tiroteios. Boa aposta de bilheteria. Só que não.
Serere foi pego passivamente como se fosse um criminoso perigoso, um assassino cruel, um chefe do narcotráfico perseguido pela Interpol.
Certamente ele não entendeu o que aconteceu. Estava na condição de cidadão livre, tentando formas de dar sustento à sua família.
É tudo tão grotesco e nojento, como o azedume que verte da boca dessa gente insana que se presta ao mal pelo mal. Não há presunção de inocência para ninguém que esteja na oposição.
Quando o mundo se recuperar desse estado de torpor esquerdista que aplaude terroristas e regimes de exceção, essa gente terá que dar conta de mais esse abuso de poder.
Onde estão os lacradores da Funai e aquela banda podre de hipócritas que usa os indígenas e seu cocares em projetos criados tão somente para faturar milhões da Open Society Foundations, de George Soros? Ninguém se indigna com isso?
A bola está agora com Javier Milei que, certamente, se posicionará contra um crime dessa envergadura ocorrido em seu país.
Para os brasileiros de bem quase mais nada surpreende, mas para o portenho, um libertário, o fato não vai descer.
Mas fica o alerta de que os guizos dos derrotados de lá estão brandindo nas sombras.


Jornalista, editora e assessora de imprensa. Especializada em transporte, logística e administração de crises na comunicação.