Marco Aurélio Mello, ministro do STF, autorizou a soltura de réus presos em segunda instância. Agora ninguém vai falar que isso é decisão de um personagem saído das trevas?
Cadê a turma que reclama? Todos caladinhos para ver o cappo fora da cadeia passando o Natal das gordices em casa com os comparsas.
Vai ficar assim sem opinião contrária? O Toffoli vai deixar assim ou estava junto desde o princípio?
No apagar das luzes de 2018, vem uma enxurrada de pedidos de alvará de soltura de todos os malfeitores cujos processos não transitaram em julgado. Isso sim é obscurantismo. Traição contra milhões de brasileiros desempregados, que têm honra e acreditam nas mudanças pelas vias democráticas.
As leis com brechas são primazia do Brasil. Decisões tomadas com esse argumento são ofensivas ao cidadão por que são feitas com o propósito de defender interesses do poder político e econômico; não da maioria.
A revoada de advogados vai bater asas no coração da Lava-jato.
O Ministério Público tem que agir rápido para não haver uma desmoralização geral da justiça brasileira.
Resta ao Dias Tofolli avaliar à quem ele responde, à pátria ou aos amigos de partido.
Excepcionalmente, Dias Toffoli, presidente do STF, após três horas de pânico, derrubou a liminar do colega.
Essa matéria vai ser revista em abril de 2019. Nem bom, nem ruim, apenas adiada. Mas o ano não acabou.
Jornalista, editora e assessora de imprensa. Especializada em transporte, logística e administração de crises na comunicação.