As “Fake News” são uma praga global, viralizadas pelo poder de compartilhamento das redes sociais e pela mídia, que as dissemina para o seu público engajado e ideológico.
Nem sempre há desmentidos. Quando surgem, eles são contestatórios ou são nitidamente tendenciosos de oposição às ações do governo federal.
Muitas Fake News causam danos irreparáveis à reputação dos citados nominalmente.
Notícias manipuladas se intensificam no isolamento social e no polêmico lockdown.
É preciso que se apure com cuidado se são realmente falsas e até que ponto são confiáveis, ao revelarem segredos guardados a sete chaves.
As fanpages cumprem a democrática e a comercial missão de “dar às pessoas o poder de construir a comunidade e aproximar o mundo”, combatendo as notícias nocivas.
Já foram retiradas mais de 18 milhões de Fake News sobre a Covid-19 e a saúde.
Todo cuidado é pouco, porque nem toda noticia equivocada é uma notícia falsa.
É o caso da partilha da herança deixada pela mulher do ex-presidente-presidiário Lula da Silva, falecida em 2017, cujo patrimônio foi “avaliado em R$ 11,7 milhões” para serem repartidos entre os 4 herdeiros.
Nada mal para quem foi uma dedicada ex-vendedora da AVON.
A partilha preliminar e parcialmente homologada pelo juiz incluiu um exagerado investimento de R$ 256 milhões em ações, que se somaram aos outros bens arrolados.
A mídia petista logo desmentiu com fanfarras a notícia e a classificou de Fake News escandalosa.
Tudo não passou de apenas um erro confesso do juiz da 1ª Vara da Família e das Sucessões de São Bernardo do Campo, que admitiu publicamente ter-se confundido e ter se excedido no aporte monetário dos investimentos, em especial as aplicações em CDBs.
Liberou “parcialmente” alguns bens, como os “carros, 5 imóveis e as ações no valor devidamente corrigido para R$ 26,2 mil”. Cumpriu o seu dever.
Em nenhuma hipótese, o declarado erro do juiz se configura como uma Fake News.
Tanto mais que a homologação da partilha trouxe à tona o verdadeiro e valioso valor do “inventário de R$ 11,7 milhões” e de que boa parte dela continua bloqueada, devido às notórias propriedades, ainda sob investigações da Lava Jato.
;
Nas visitas ao imóvel, acompanhada do seu filho Fábio Luiz, a falecida exigia reformas do engenheiro da OAS e do ex-presidente da empreiteira Léo Pinheiro, condenado a 16 anos de prisão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
Pelo contrato com a OAS as obras do “tríplex” incluíam um “novo acabamento, uma outra piscina, mudança da escada e a instalação de um elevador privativo”, tudo ao custo de 770.000 reais.
O valor equivocado das ações na comentada partilha ressuscitou os nefastos 13 anos do lulismo com toda a roubalheira que o manteve no poder, as prisões e as solturas dos condenados petistas do Mensalão, a fraudulenta compra da Refinaria de Pasadena no Texas, além dos inquéritos em curso, arquivados nos escaninhos do esquecimento do Supremo e do Tribunal de Contas da União, para se evitar de fazer Justiça e pôr na cadeia governantes criminosos.
Quantos equívocos de fontes fidedignas são manipulados através de desmentidos de Fake News, ocultando a teia de interesses da voraz luta pela volta ao poder ou acobertando a intolerável impunidade, tão prejudicial ao fortalecimento da democracia.
Que Deus proteja o Brasil das FAKE News que atentam contra a paz e o futuro da Nação.
N.A.: Aos leitores interessados em saber como foi o julgamento do Mensalão no Supremo, que condenou à prisão alguns dirigentes do Partido das Trevas (PT) e como foi efetivada a compra fraudulenta de uma refinaria no Texas pela estatal Petróleo do Brasil S.A, a PETROSIL, a maior empresa de capital aberto do país, dando origem ao Petrolão recomendo a leitura do romance policial “A BESTA DE PASADENA” .
Se preferir, compre o livro direto na Amazon: https://amzn.to/3prACD7
Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.