19 de abril de 2024
Colunistas Ilmar Penna Marinho

Quando o circo vira o grande espetáculo da mídia


As crianças levadas pelos pais ao circo eram crianças felizes

A estrondosa chegada do circo nas cidades com sua alegria contagiante e a sua banda de música encantava a todos, em especial as exibições dos que caminhavam sobre pernas de pau, dos malabaristas com tochas acesas, dos coloridos palhaços de humor irreverente, dos equilibristas que tiravam o fôlego na corda bamba com seus saltos, dos arrepiantes engolidores de espadas e dos animais domesticados.

Era a simples manifestação artística e popular de um grupo de artistas, geralmente de famílias de saltimbancos com habilidades herdadas dos pais, que se apresentavam em shows itinerantes, visitando as cidades e enchendo as ruas para festejar a boa vinda.

Nos dias de hoje, a antiga arte circense ganhou fama de grandes espetáculos com ampla divulgação da mídia e com turnês pelo mundo a fora, a exemplo do Cirque du Soleil, sempre no intuito de provocar aplausos e o entretenimento da plateia ao vivo ou televisiva.

No Brasil, em plena pandemia, surgiu um novo circo, com bufos personagens…

Foi instalado um circo no Congresso Nacional, por ordem ditatorial dos Togados do Supremo.

O mestre de cerimônia, um empolgado palhaço-relator com “17 inquéritos em curso no STF”  anunciou as atrações de agrado da funesta grande mídia e com apoio do lulismo corruptor.

Tudo urdido para “criminalizar” o Presidente Bolsonaro pelo “agravamento da pandemia no Brasil” e pelo “genocídio “ de “400 mil mortes”.

O burlesco Relator perante o ex-secretário de Comunicação da Presidência deu provas disso, ao exorbitar: “É o primeiro caso de alguém que vem à CPI e mente. Eu vou pedir a prisão da vossa senhoria”. Um espetáculo deprimente de prisão ilegal de um depoente!

Um Senador contorcionista com seus faniquitos ameaçou: “Quem for o responsável pelo morticínio passará para a história da mesma forma que Hitler passou” e exigiu que a CPI investigasse a existência na saúde de dois “comandos paralelos” no governo federal.

Engolidores de espadas impedem que se permita a convocação de governadores na CPI para que sejam questionados sobre a aplicação e desvios de verbas federais nos estados.

Equilibristas na corda bamba, “gente que estava no limbo”, querendo aparecer diante da mídia televisiva e de olho nas futuras eleições, se prestam a tudo para “ressuscitar”.

Uma vez instalada a CPI, bastou poucas horas para que 173 requerimentos fossem formalizados para a “discussão política”, para o show da politização contra o governo.

O ex-ministro da Saúde do ex-presidente-ex-presidiário Lula mostrou a que veio na CPI:  “O presidente Jair Bolsonaro trabalhou deliberadamente com a ideia de disseminar o coronavírus, de sabotagem às medidas restritivas… não quer implementar leitos de UTI”.  O líder dos saltimbancos petistas se esqueceu de dizer para a mídia que no nefasto governo petista, o bem-amado Lula se gabava de construir estádios, ao invés de construir hospitais.

A CPI da Covid-19 já esgotou a paciência dos brasileiros ameaçados pela pandemia.

Suas sessões tendem a aumentar a indignação do povo brasileiro contra o terrorismo intimidatório da CPI e contra a picaretagem circense dos Senadores, apoiados pela sórdida mídia de notícias fúnebres e pela mídia que só veicula versões ideológicas dos fatos manipulados.

Que Deus proteja o Brasil do circo de horrores em exibição no Congresso Nacional.

Aos leitores interessados em saber como foi o julgamento do Mensalão no Supremo, que condenou à prisão os dirigentes nacionais do Partido das Trevas e como foi descoberta a compra fraudulenta de uma refinaria no Texas pela estatal Petróleo do Brasil S.A, a PETROSIL, a maior empresa de capital aberto do país, dando origem ao Petrolão recomendo a leitura do romance policial “A BESTA DE PASADENA” .

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Ilmar Penna Marinho Jr

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

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