“A ficção é uma prévia da realidade” na opinião de Fábio Ibrahim El Khoury.
Hoje em dia, o escritor de romance policial convive com o imponderável e o fatídico no cenário pandêmico mundial. As tramas de mistérios e ação se tornam mais inventivas.
Dois anos após editar a Trilogia do Apocalipse, aconteceram “coincidências,” como se a Besta dos Mil Anos solta conspirasse para a ficção se tornar uma realidade trágica.
Revivo a visita do presidente Lula a Lisboa, em abril de 2014, quando disse: “O tempo vai se encarregar de provar que o mensalão teve praticamente 80% de decisão política e 20% de decisão jurídica.”
Recriei essa previsão em A BESTA DE PASADENA, o 3º livro da TRILOGIA:
– Eu acho é que vão recontar essa história do mensalão…
Vive-se no momento atual a reversão de expectativas: a realidade é uma prévia da ficção com as escandalosas anulações dos processos penais de Lula no Supremo, em que as decisões de 8 Togados são absurdamente 100% políticas e 0% jurídicas.
Em julho de 2017, o ex-presidente Lula foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Na 2ª Instância, a pena foi aumentada para 12 anos e 1 mês.
Em abril de 2019, por unanimidade, a 5ª Turma do STJ manteve a justa condenação.
Condenado pelo Supremo, em abril de 2018, Lula ficou preso por 580 dias, em Curitiba.
Em 9 novembro de 2019, um dia após o Supremo decidir que a prisão em 2ª instância era inconstitucional, libertou Lula, além de milhares de bandidos de alta periculosidade.
Em 8 de março de 2021, o Togado Edson Fachin do STF surtou e monocraticamente anulou as condenações de Lula no âmbito da Lava-Jato. O ex-presidiário recuperou seus direitos políticos e delirantemente se ufana de ser o herói mais injustiçado do Brasil.
O Lula “herói” foi condenado por 32 juízes em todas as instâncias, por mais de 3.000 evidências nos autos, 60 delações e comprovados pagamentos de propinas e favores.
Será que os 32 juízes erraram em suas decisões colegiadas? São ignorantes da Lei?
Enquanto o Brasil enfrenta a pandemia da Covid-19, a maior tragédia a afligir a humanidade, o lulismo intensifica sua campanha para as eleições de 2022, depois que o Colegiado do Supremo convalidou a decisão monocrática de anular os processos contra o Chefão petista da organização criminosa.
O candidato Lula se empenha em aliciar a sórdida mídia, reunificar a esquerda, juntar os perdedores das mamatas e das eleições passadas e os corruptos envolvidos na Lava Jato. Quer todos unidos em torno do Líder da Corrupção, pronto para ser o salvador da Pátria e todos se fartarem com a volta triunfal da impunidade no Brasil.
Lula foi execrado pelo ex-presidente Obama, dos Estados Unidos, comparado ao líder da máfia nova-iorquina: “Tinha os escrúpulos de um chefão do Tammany Hall… clientelismo governamental, negócios por baixo do pano e propinas na casa dos bilhões.”
O Supremo transformou a Justiça numa ficção e numa prévia da impunidade e o criminoso Lula num herói.
O Herói do Brasil, como primorosamente definiu Miriam Santori: “Somos eu e você, nós que acordamos cedo todas as manhãs, com o coração temeroso, preocupados com os nossos, somos nós, que por tanto tempo fomos enganados, e agora nem sabemos mais o que é verdade ou mentira”. Ou o imponderável.
Que Deus proteja o heroico povo brasileiro, que cultua a verdade para sobreviver.
N.A.: Recomendo o romance policial “A BESTA DE PASADENA” aos leitores interessados em saber como foi o julgamento do Mensalão no Supremo, que condenou à prisão os dirigentes nacionais do Partido das Trevas e como foi descoberta a compra fraudulenta de uma refinaria no Texas pela estatal Petróleo do Brasil S.A, a PETROSIL, a maior empresa de capital aberto do país, dando origem ao Petrolão.
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Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.