Camões, no seu célebre soneto “É dor que desatina sem doer”, utilizou um paradoxo, ao reunir, num mesmo verso, duas ideias absolutamente antagônicas.
No pai dos burros, o verbete paradoxo é uma figura de linguagem ou de pensamento.
Traz em si uma ideia de contradição pelos seus elementos antagônicos.
Traz uma falta de nexo ou de lógica que é sempre um desafio ao pensamento e à memória histórica.
Em determinadas circunstâncias temporais, sua simulada coerência chega a enganar os desavisados.
Alguns paradoxos históricos precisam ser desmascarados, a bem da verdade e da moralidade.
A memória nacional não ajuda nas recordações…
É necessário recapitulá-los nesse período pré-eleitoral, antes que se percam no esquecimento e fiquem impunes no “lixo da história”.
Os mais perigosos paradoxos provêm dos atuais Togados do Supremo, falsos guardiões da Lei Maior, que, ao seu bel-prazer e continuamente, violam a Constituição de 1988.
Vale relembrar a soltura, inconstitucional e intempestiva do ex-presidiário-ex-presidente Lula até alçá-lo um surreal candidato presidencial na mais polarizada eleição brasileira, disputada entre uma chapa Ficha Suja petista contra uma chapa Ficha Limpa, de um digno candidato à reeleição.
Nas proximidades da data de comemoração do Bicentenário da Independência do Brasil, a cantora Bebel Gilberto durante um show no “The Guild Theatre”, em Menlo Park, na Califórnia, recebeu uma bandeira do Brasil, doada por um fã na plateia, e a atirou ao chão. Depois, “num protesto contra o Presidente” pisoteou o Símbolo Nacional.
Sambou em cima da bandeira, cantando a que considera uma “inspirada” bela letra musical:
“Bananeira não sei
Bananeira sei lá
A Bananeira sei não
A maneira de ver
Bananeira não sei
Bananeira sei lá
A Bananeira sei não
Isso é lá com você” (bis, várias vezes).
Sabe sim que o seu equívoco do ódio remonta aos áureos tempos da irresponsabilidade fiscal da ex-presidANTA Dilma Rousseff, quando transformou a Lei Rouanet, de 1991, num ideológico “incentivo à cultura” comunistoide, ou melhor, num saco sem fundo de milionárias mortadelas para o oba-oba das “gangues de artistas” petistas, que na maior pouca-vergonha assaltaram durante anos os cofres públicos e deram bananas para o sofrido povo brasileiro.
O odioso paradoxo nasceu bem no início da carreira patrocinada da cantora.
Em novembro de 2012, Ana de Holanda, irmã de Chico Buarque era a Ministra da Cultura de Dilma. Autorizou, sob o manto da generosa Lei Rouanet, que a cantora Bebel Gilberto, a sobrinha de Ana, conseguisse R$ 1,9 milhão para financiar a sua iniciante “Primeira” turnê.
O “aprovo” da Comissão de Ética Pública da Presidência da República foi festejada no núcleo familiar e lulista.
Quantos Auxílios Brasil seriam pagos às famílias carentes com o equivocado patrocínio da cantora?
Com ou sem “bananeiras”, nada justifica o humilhante pisoteio do Símbolo Nacional!
Ao contrário, face aos equívocos históricos e à odiosa campanha contra o Brasil no território nacional e no exterior por antipatriotas, somos tomados de um sentimento de amor e de orgulho à Pátria Amada, que nos emociona com a Bandeira verde-amarela continuando a tremular no horizonte pós-eleitoral com o Presidente Bolsonaro reeleito dia 2 de outubro.
Que Deus proteja o Brasil dos paradoxos petistas e que o povo os condene publicamente nas ruas e no voto democrático.
Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.