19 de abril de 2024
Colunistas Ilmar Penna Marinho

A tristeza do adeus e a volta por cima

“ – Alô, Alô ,Terezinha!”

“ – Quem não se comunica, se trumbica”.

Eram os bordões do velho guerreiro, que ganhou fama na década de 80, quando a Discoteca e a Buzina do Chacrinha alegravam as quartas-feiras e os domingos com sua irreverência e as constrangedoras buzinadas para que não ia para o trono.

Bons tempos, em que se buscava a diversão, os risos, a música e a descoberta de novos talentos.

De lá para cá, os meios de comunicação evoluíram com os milagrosos meios digitais e os noticiários on-line.

Somos bombardeados diariamente por informações as mais diversas, para nos influenciar.

Não está sendo fácil sobreviver à avalanche de informações com a preocupante variante da Covid, a Ômicron.

No mundo televisivo são tristes as notícias do “choro livre” de famosos artistas, de competentes profissionais, que estão sendo despedidos por força da “redução de gastos” no reino do entretenimento e da informação.

É trágico ver o império dos meios de comunicação ruir aos olhos da reprovação nacional.

Graças aos benefícios de uma ampla isenção na importação de modernos equipamentos de transmissão de imagens em cores e de milionárias verbas publicitárias de governos corruptos, a organização GLOBO se tornou o maior império jornalístico das Américas, um dos primeiros do mundo.

Suas novelas e seus elencos mereceram todos os aplausos e prêmios.

Era a considerada confiável voz do Brasil, aqui e mundo afora.

Bastou o atual governo cortar as milionárias verbas publicitárias e cobrar os bilhões devidos da “Vênus Platinada”, fundada por Roberto Marinho, para se transformar num Partido Político antigoverno e ver o seu lucro despencar de R$ 752,5 milhões para R$ 167,8 milhões.

Nunca antes se viu uma “concessionária de rádio e TV”, autorizada por tempo determinado, mover tão odiosa campanha contra um Presidente da República, eleito democraticamente.

Não é sem razão que as redes sociais a repudiam como a #Globolixo pelas suas matérias, sempre no vermelho do negativismo e da combatividade para atingir o Presidente e o seu governo, difundindo intrigas, falsas notícias e enganosa interpretação dos fatos.

É raríssima qualquer referência positiva ao Chefa da Nação e suas conquistas.

Quem ousa ler o 1º caderno de O GLOBO comprova a “cultura do ódio” nos noticiários e entende porque perdeu, da noite para o dia, os assinantes e a credibilidade.

Seus jornalistas e articulistas convidados para garantirem o espaço editorial na casa têm que obedecer à cartilha política e ideológica da metamorfose de O GLOBO num jornaleco panfletário.

Não existe jornalista dissidente: todos têm a missão jornalística de difundir o anti Bolsonaro, caso o contrário, recebem o bilhete azul.

Adeus à informação verdadeira: só se divulga em plena pandemia o maléfico, semeador da desesperança e da desarmonia institucional.

Em louvor ao seu passado de bons serviços à vitória da democracia verde-amarela, resta a esperança de O GLOBO voltar a ser o grande jornal patriótico dos tempos atrás.

Nem tudo está perdido…

Há de reencontrar na volta por cima o seu jornalismo padrão de qualidade, a sua outrora postura ética e o pleno emprego, contribuindo para o Brasil se engrandecer pela união e pela solidariedade humana, sem o estigma comunistoide.

É que quem não for patriota na reconstrução de um pais melhor, se trumbicará.

Que Deus proteja o Brasil dos antipatrióticos comunicadores.

Ilmar Penna Marinho Jr

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

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