“Dê poder ao homem, e descobrirá quem ele realmente é”. A frase é de Maquiavel.
É o tema fascinante do 2º livro da Trilogia do Apocalipse, intitulado “A Besta de Lucca”. Faz parte da trama do romance policial sobre o renascer da antiga Ordem dos Cavaleiros de Cristo, fundada em 1118, para defender a peregrinação dos cristãos à Jerusalém.
Antes do Vaticano reconhecer a tradição secular dos antepassados da Nova Ordem, a cidade de Lucca é o palco de uma disputa eleitoral para saber quem a presidirá
Na guerra pelo poder se defrontam: um descendente da antiga Ordem de Cristo, que desejava “transformar a irmandade católica com a finalidade da salvação da alma” e um desconhecido Barão, que queria “glorificar a crença” cristã num secreto “braço do Banco de Vaticano”, lavando o dinheiro sujo da corrupção e se tornando o “mais poderoso financista do planeta”.
Será que a Besta do Mal continua em busca do poder em plena pandemia?
Após 2 meses de infrutíferos depoimentos, a CPI da Covid foi desmoralizada com a teatralização do deplorável depoimento do ex-fuzileiro naval, ex-juiz, ex-governador, ex-aliado do Presidente, Wilson Witzel, cujo impeachment foi aprovado por 69 votos a zero pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, por “suspeitas de superfaturamento na construção dos hospitais de campanha, de aquisição de respiradores e rejeição do orçamento de 2019 pelo TCE”.
O Presidente e o Relator da CPI convocaram o ex-governador do RJ para depor no Coliseu montado no Senado, formado pelo trio de ouro com vários processos de corrupção nas instâncias judiciais e no Supremo.
Ao invés da CPI propor medidas efetivas para superar a pandemia, a Nação indignada acompanhou a transformação da CPI numa conspiração do ódio, urdida para incriminar o Presidente da República pelas 500 mil mortes da pandemia.
O ex-governador do RJ cumpriu o script do Relator” e “deu o showzinho” anti-Bolsonaro.
Mas, na 1ª pergunta do senador Eduardo Girão, titular da CPI, sobre os “seus desmandos e atos de corrupção no RJ”, entrou em pânico e se retirou do palco iluminado.
A covardia tinha o respaldo nominal de uma decisão de um Togado do Supremo, que lhe garantiu o direito de “ficar em silêncio”.
O combativo senador protestou: “Desviar verba pública em época de pandemia não é apenas corrupção, é assassinato”.
Todos aguardam o arrogante falastrão Witzel negar os desvios. Simplesmente “foi embora”, às pressas, ouvindo-se nos corredores do Congresso os gritos de “Pega Ladrão”!
No mesmo dia da vergonhosa atuação na CPI, o ex-governador do RJ “virou réu por organização criminosa”. A juíza federal Caroline Vieira Figueiredo da 7ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro aceitou a “denúncia do Ministério Público Federal e também tornou réus: a esposa, Helena Witzel, e outras oito pessoas, incluindo empresários, assessores e um líder partidário”. (Agência Brasil)
Em resumo: Witzel foi considerado “o principal líder da organização criminosa, com ativa participação em todos os fatos delitivos, recebendo vantagem ilícita e lavando dinheiro, a partir do escritório de advocacia da primeira dama.”
Quantas pessoas morreram por homens com o poder do mal nas mãos gananciosas?
Que Deus proteja o Brasil dos governos corruptos e dos réus impunes.
Quem se interessar em conhecer a abençoada cidade murada de Lucca na Toscana, na Itália, recomendo a leitura do romance policial “A BESTA De LUCCA”. É nessa cidade mágica que Puccini nasceu. Embelezada por igrejas e por ruelas cheias de devotos é onde se desenvolve a empolgante trama de mistério e ação com a volta dos Novos Templários, que, enfeitiçados pela Besta, travam uma luta de poder de tirar o folego do leitor.
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Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.