O Brasil trocou de ministro da saúde no auge da crise. Não importa quem seja, temos de torcer para que saia bem pois nas mãos do Ministério está a vida de 75 por cento dos brasileiros que precisam do SUS.
Ele se chama Nelson Teich. Bolsonaro já conseguiu decorar o nome. No dia anterior, o chamava de Rubens.
Muitos médicos falam bem de seu trabalho e capacidade de gestão. O discurso inicial foi um pouco hesitante, mas isso é normal.
Ele disse que viu um cenário estranho no Santos Dumont, as pessoas com medo, usando máscaras. Gostaria de transmitir segurança.
Mas ele e a mulher também estavam de máscaras. Em todo o mundo há gente de máscara e gente com medo.
Disse que o problema principal é buscar informações sobre a doença. Isso é o que fazem diuturnamente cientistas que pesquisam um remédio e vacina contra o coronavírus.
Bolsonaro fez um discurso contra o isolamento social. Mencionou violência das policiais estaduais contra pessoas que não seguem as normas de distanciamento.
Ele sabe que não tem apoio do Congresso para romper o isolamento social. Sabe também que o Supremo, por unanimidade, considerou que prefeitos e governadores têm poder para decretar o isolamento.
A saída é o combate político com o argumento de defesa das liberdades individuais. Excessos policiais fortalecem essa tese. Isso não é novo no Brasil, na Revolta da Vacina em 1904 também houve resistência contra a repressão policial.
Isto teve um grande peso político naquela época. Quem diria, Rui Barbosa e Bolsonaro defendem a mesma tese com mais de um século de diferença.
Portanto, embora não pareça, os governadores têm um problema político ao exercitarem sua autoridade. Na França, o governo optou por multas.
No Brasil estão surgindo fake news sobre repressão policial. Apesar delas, pode ter havido excessos aqui e ali. A lembrança da Revolta da Vacina deveria estar na cabeça dos políticos. Foi um momento da história em que a política sanitária acabou sendo a, um principal agenda do país.
Hoje foi sexta, terminou uma semana a mais de trabalho. O fim de semana não traz novidades em período de quarentena. Mas poderia trazer pelo menos um solzinho.
O Ministro da Ciência veio com a história de um novo e poderoso remédio, um vermifugo na base de Nitazoxanida, comercialmente conhecido como Anitta.
Ele queria nos animar. Mas hoje em dia, mesmo nós que somos leigos, sabemos que uma coisa é experimentar um remédio in vitro, outra coisa no organismo humano. Os chineses experimentaram uma espécie de Anitta e refutaram sua eficácia.
Por isso, acho que um solzinho anima mais do que promessas de pesquisas secretas.
Fonte: Blog do Gabeira
Ele se chama Nelson Teich. Bolsonaro já conseguiu decorar o nome. No dia anterior, o chamava de Rubens.
Muitos médicos falam bem de seu trabalho e capacidade de gestão. O discurso inicial foi um pouco hesitante, mas isso é normal.
Ele disse que viu um cenário estranho no Santos Dumont, as pessoas com medo, usando máscaras. Gostaria de transmitir segurança.
Mas ele e a mulher também estavam de máscaras. Em todo o mundo há gente de máscara e gente com medo.
Disse que o problema principal é buscar informações sobre a doença. Isso é o que fazem diuturnamente cientistas que pesquisam um remédio e vacina contra o coronavírus.
Bolsonaro fez um discurso contra o isolamento social. Mencionou violência das policiais estaduais contra pessoas que não seguem as normas de distanciamento.
Ele sabe que não tem apoio do Congresso para romper o isolamento social. Sabe também que o Supremo, por unanimidade, considerou que prefeitos e governadores têm poder para decretar o isolamento.
A saída é o combate político com o argumento de defesa das liberdades individuais. Excessos policiais fortalecem essa tese. Isso não é novo no Brasil, na Revolta da Vacina em 1904 também houve resistência contra a repressão policial.
Isto teve um grande peso político naquela época. Quem diria, Rui Barbosa e Bolsonaro defendem a mesma tese com mais de um século de diferença.
Portanto, embora não pareça, os governadores têm um problema político ao exercitarem sua autoridade. Na França, o governo optou por multas.
No Brasil estão surgindo fake news sobre repressão policial. Apesar delas, pode ter havido excessos aqui e ali. A lembrança da Revolta da Vacina deveria estar na cabeça dos políticos. Foi um momento da história em que a política sanitária acabou sendo a, um principal agenda do país.
Hoje foi sexta, terminou uma semana a mais de trabalho. O fim de semana não traz novidades em período de quarentena. Mas poderia trazer pelo menos um solzinho.
O Ministro da Ciência veio com a história de um novo e poderoso remédio, um vermifugo na base de Nitazoxanida, comercialmente conhecido como Anitta.
Ele queria nos animar. Mas hoje em dia, mesmo nós que somos leigos, sabemos que uma coisa é experimentar um remédio in vitro, outra coisa no organismo humano. Os chineses experimentaram uma espécie de Anitta e refutaram sua eficácia.
Por isso, acho que um solzinho anima mais do que promessas de pesquisas secretas.
Fonte: Blog do Gabeira