O dia hoje foi dedicado ao lançamento do programa Casa Verde e Amarela. É uma reprodução do Minha Casa, Minha Vida. Cada governo quer dar um nome próprio a esse instrumento de política social, extremamente importante nas eleições.
Por falar em eleições, nos EUA os republicanos aclamam Trump na sua convenção. Na cidade de Konesha, Wisconsin, seguem os protestos pelos sete tiros que a polícia desfechou contra um homem negro.
Em Brasília, prenderam a cúpula da saúde do Distrito Federal. Mais um caso de corrupção em plena pandemia, num lugar em que crescem os casos de contágio.
Por falar em contágio, estamos todos de sobreaviso diante das notícias de que houve reincidência de coronavírus em alguns pacientes: Hong Kong, Holanda e Bélgica.
A OMS pede prudência. Pergunto-me se não foi um pouco de otimismo supor que quem teve coronavírus estava imune por muitos anos. Não sabíamos nada sobre o vírus e esta é uma das certezas que podem ser abaladas.
Por falar em abalo, é estarrecedora a história dessa deputado Flordelis, acusada de matar o marido. Se as informações da polícia são verdadeiras, ela tentou envenená-lo cinco vezes, antes de mandar matá-lo a tiros.
Flordelis foi eleita com votos de crentes, começou como cantora gospel e tinha inúmeros, creio que 51, filhos adotivos.
As informações adicionais que a polícia acrescenta sobre ela seriam suficientes para a produção de um desses seriados que povoam as telas da Netflix.
No tempo em que se valorizavam os repórteres policiais, certamente, surgiriam também excelentes histórias do tipo de A Sangue Frio, aquele clássico livro de Truman Capote.
Finalmente, as agruras de Bolsonaro sobre sua vinculação a Queiroz não acabaram. Saiu hoje uma denúncia de que o advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, pagou uma conta de R$ 10 mil ao urologista de Queiroz.
Wassef não tem tradição de benfeitor. Escondeu Queiroz e ainda pagou essa conta. De onde viria o dinheiro? Wassef não disse, mas descobriram que era advogado da JBS e recebeu R$ 9 milhões da empresa. Soube-se que visitou a Procuradoria e fez uma reunião a serviço da JBS. Segundo a revista Crusoé, Bolsonaro telefonou para que o atendessem.
Ao assumir a proteção de Queiroz e gastar dinheiro com ele, Wassef, certamente, esperava algo em troca da família Bolsonaro.
Pelo menos essa é regra em Brasília, onde não existe almoço gratis, exceto os pagos pelos contribuintes.
Fonte: Blog do Gabeira