A grande discussão do momento é a invasão do Capitólio nos EUA. Interessante como todos se concentram nisso mas deixam um pouco de lado os feitos de milhares de eleitores na Georgia que elegeram um negro e um jornalista judeu para o Senado.
Onde é mesmo que a história se escreve: na ação de alguns desesperados ou na escolha das grandes multidões?
Acho que Trump entrou numa fase de decadência não só com a perda do poder mas também pela maneira que se comportou diante da derrota. Vamos ver. Alguns analistas preveem um futuro importante para ele.
A grande notícia no Brasil é a Coronav. Tem eficácia de 78 por cento. Ótimo. Já dá para começar uma vacinação em massa. Nos testes, ninguém foi afetado grave ou moderadamente, ninguém precisou de hospitais. Houve apenas casos leves.
O Instituto Butantã pediu a Anvisa a aprovação emergencial da Coronavac. Tem tudo para dar certo pois os estudos parecem ter sido feito seriamente, monitorados por órgãos internacionais, e os voluntários eram pessoas que estavam na frente da batalha, funcionários de saúde que cuidavam de doentes.
São Paulo parece que tem 11 milhões de doses, o que permite iniciar a vacinação dos paulistas. Pode ser até que exista uma disponibilidade também para começar o processo nacional.
Aliás, nesse ponto, é preciso planejamento. Não adianta nada começar para as câmeras e interromper na semana seguinte, por falta de insumos.
No entanto, tenho medo de que isto aconteça.
Vamos ver como será usado o estoque de vacinas que há em São Paulo. É o único estoque existente no Brasil.
Doria teria dito que São Paulo vacinaria qualquer um que estivesse por lá. Muitos começaram a temer um turismo pela vacina com repercussões na própria vacinação local.
É muito difícil prever exatamente o que farão. Mas a data está aí: 25 de janeiro. Vamos ver o que acontece no dia.
Fonte: Blog do Gabeira