Primeiro dia do ano, tomam posse prefeitos e vereadores ao longo do Brasil. Pandemia e crise financeira parecem ser os problemas comuns.
Terminei hoje de ler a biografia de Sir Richard Burton. Realmente, uma vida de aventuras e extraordinárias viagens. Um dos pontos interessantes de sua vida foi o interesse por Luis de Camões, sobre quem escreveu alguns livros.
Camões para ele também é um dos grandes viajantes e aventureiros. Apaixonado por Catarina, vagou pelo mundo, foi preso inúmeras vezes, perdeu um olho e compôs o poema fundamental do idioma português.
Se fôssemos uma cultura mais visual, creio que já teríamos produzido um grande filme sobre a vida de Luis de Camões e seu desterro na África.
Na tevê, tento concentrar meus comentários na vacina. O Brasil apostou suas fichas na vacina da Oxford AstraZeneca. No entanto, ainda não aprovou seu uso. Outros países que apostaram menos, já a aprovaram, o caso da Argentina e da Índia.
Por que as coisas andam mais devagar por aqui? A OMS aprovou a vacina da Pfizer, aliás aprovada por vários grandes países do mundo. Colocamos dinheiro no consórcio mundial da OMS. Por que não seguir o caminho, aprovar a vacina da Pfizer e comprar logo o lote que nos cabe?
É preciso ter um núcleo que cobre do governo, senão vamos andar muito devagar. Na verdade, a Câmara tem uma comissão e dialoga, normalmente, com a deputada Carmem Zanotti (Cidadania, SC) que participa com destaque.
No entanto, não existe ainda uma noção clara dos passos que precisam ser tomados, uma certeza sobre os atrasos que poderiam ser evitados, uma direção para pressionar o governo no sentido exato.
E posso dizer, sem medo de errar, que essa é uma grande expectativa hoje no Brasil. As pessoas querem vacina, o mais rápido possível, de forma segura e eficaz.
Não podemos perder o foco nesse ano que começa.
Fonte: Blog do Gabeira