Três ex-presidentes americanos, Obama, Clinton e Bush, decidiram se vacinar diante das câmeras para entusiasmar os norte-americanos a seguirem o exemplo.
Aqui no Brasil, Bolsonaro limitou-se a afirmar que não era responsável caso a vacina trouxesse efeitos negativos.
São duas atitudes diante da ciência e da vacina. Uma de cooperação, outra de desconfiança e quase hostilidade.
A situação continua complicada no Rio. Muita gente morrendo em casa, nem todos de Covi19 porque os hospitais estão cheios, principalmente as UTIs.
O Instituto Butantã anunciou que já pode vacinar a partir de janeiro em São Paulo. Vai depender da autorização da Anvisa. Não sei se a Anvisa dará a autorização à Coronavac na frente das outras.
Enquanto os preparativos começam a ser feitos, com algum atraso, promotores do São Paulo fizeram um apelo para receber a vacina na frente.
Vai começar a dança do eu primeiro no Brasil. Na Rússia, a vacina Sputinik começará a ser aplicada mais ou menos no mesmo tempo em que a da Pfizer entra no mercado britânico.
Nos Estados Unidos nas duas próximas semanas devem ser validadas as vacinas da Pfizer e da Moderna. A estrutura está pronta e inclusive as farmácias americanas estarão na linha de frente da vacinação.
Custo a acreditar que começamos a ver a luz no fim do túnel depois desse ano sombrio. Vi um depoimento de um alpinista equatorenho na internet muito interessante para o momento.
Ele conta o caso de todos as pessoas que chegam ao topo de uma montanha e morrem na descida.
A volta depois de uma grande conquista é muito perigosa. Sobretudo porque baixamos um pouco a guarda.
Creio que está acontecendo isso agora. Muito gente sendo atingida pelo Covid-19, alguns morrendo, num momento em que o topo já foi alcançado e a vacina está no horizonte dos próximos meses.
O calor já está forte no Rio. Trabalho num lugar batido pelo sol durante o dia e não uso ar condicionado. Não é fácil usar camisa, muito menos casaco para fazer comentários na tevê. Essa noite sonhei que era um fotógrafo e trabalhava de bermuda ao ar livre.
O secretariado de Eduardo Paes revela alguns nomes promissores. Mas a crise da cidade é profunda, depois de quatro anos de Crivella.
Como se não bastasse a estação de água de Lameirão teve suas bombas danificadas. Falta água no verão e ainda no auge da pandemia.
Fonte: Blog do Gabeira