25 de abril de 2024
Carlos Eduardo Leão Colunistas

Crônica de uma guerra anunciada

Foto: CNN

Fato é que “Há mais coisas entre Rússia e Ucrânia do que pode imaginar nossa vã filosofia“.

“É inacreditável uma guerra campal em pleno Século XXI”. Esta é opinião de grande parte da mídia, analistas internacionais, políticos e um mundo de pitaqueiros sobre o triste conflito Rússia x Ucrânia.

Vocês acham mesmo inacreditável? Pois eu discordo desse “inacreditável” hipócrita. Vivemos a “Crônica de Uma Guerra Anunciada” há muitos anos, à espera, apenas, do momento ideal para ser deflagrada. A palavra certa seria “inaceitável”.

Putin esperou calmamente a degradação do ocidente, o desaparecimento de lideranças fortes, a ascensão da infantilização coletiva gerada pelo esquerdismo progressista e a escalada da globalização idiota representada por imbecis como Greta Tbumberg, embaixadora do clima; Lady Gaga, Tom Hanks, DiCaprio, influenciadores de geopolítica; Bill Gates, o vacinologista e Zuckerberg, o Platão do Século XXI.

Putin brindou a derrota de Trump, o último dos grandes líderes, e sua troca pelo demente Biden que se juntou a Macron, Boris Johnson, Trudeau e o comediante Zelensky para, juntos, cantarem “Imagine” e iluminarem seus mais importantes monumentos com as cores da Ucrânia. Que falta fazem Churchill, Thatcher, Trump e outros “machos” históricos!

Putin esperou a materialização da máxima oriental de que “Homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis geram homens fortes” e acreditou que dava para ousar e brincar de guerra com esses adolescentes infantilizados. “Em terra de gênero indefinido quem tem testosterona é rei”.

O que esperar de um comediante, tipo Luciano Huck, que ascendeu à presidência da Ucrânia com a bandeira desarmamentista? O cara é um adolescente babaca que impõe prisão a quem é contra o lockdown ou a vacinação compulsória e tornou obrigatório o passaporte vacinal para viagens na Ucrânia. Dissimulado como todo esquerdista e numa saia justa pela besteira que fez, o humorista devolveu as armas para o povo defender seu país num retrato grotesco da hipocrisia política que move as torpes ideologias e narrativas de esquerda.

Ninguém é santo nessa guerra. Paira sobre a Ucrânia acusações de estar sendo usada há décadas pelos globalistas como centro de lavagem de dinheiro e tráfico de influências. Outra grave suspeita seria a presença de vários laboratórios de armas biológicas administrados pelo Estado Ucraniano em seu próprio território para o desagrado de Putin.

Em contrapartida, faltou ao Kremlin honrar o acordo assinado pela Rússia, USA e Grã-Bretanha em 12/1994 que garantia a sagrada soberania territorial da Ucrânia em troca de sua renúncia às armas nucleares. Se o Galego não fosse garfado pelo Gagá nas últimas eleições americanas, certamente esse acordo teria sido cumprido e essa guerra abortada.

Como todo ditador, Putin, que nessa guerra ou sai robustecido ou cai, quer a soberania do leste europeu, a hegemonia de sua forte influência e a certeza de que não será ameaçado pela OTAN. E não adianta o chororô ocidental em relação às pretensões orientais da Rússia e China. Enquanto os homens do Oriente se fortalecem para o domínio da Terra, os “menines” do Ocidente discutem gravidez masculina, linguagem neutra, ideologia de gênero, masculinidade tóxica, fogo na Amazônia e veganismo.

Não sou solidário nem à Rússia nem à Ucrânia. Solidarizo-me ao povo que pagará com a vida por mais essa insana disputa de poder entre adultos embasados contra um bando de moleques mimados eleitos graças ao poder de uma mídia irresponsável e seus influenciadores estragados pelo veneno de políticos viciados nesse globalismo torpe e desmedido.

Parabéns à diplomacia brasileira pelo cuidado e responsabilidade com que está conduzindo seus movimentos diplomáticos nesse triste conflito.

Carlos Eduardo Leão

Cirurgião Plástico em BH e Cronista do Blog do Leão

Cirurgião Plástico em BH e Cronista do Blog do Leão

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