13 de outubro de 2024
Adriano de Aquino Colunistas

Marco Aurélio de Mello dá prosseguimento a sua ‘Cruzada Garantista’

Foto: Arquivo Google – Jornal Estado de Minas

Ele pretende continuar ‘punindo’ a sociedade como um todo, até o dia em que a justiça desse país tenha competência para ‘transitar em julgado’.

Enquanto isso não acontece, MAM (Marco Aurélio Mello) levanta a ‘cruz e a espada’ contra os cidadãos obcecados que desejam “punir, punir e punir” criminosos violentos e sanguinários (sic).

Esta semana, MAM despachou Rabicó ou Coroa, codinomes do famoso traficante, Antonio Ilario Ferreira, para a liberdade.

Condenado a 27 anos e três meses de prisão, o ex-chefe do tráfico de drogas no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, Rabicó aguardará no seu bunker o julgamento do recurso – sabe-se lá quando – do último processo que o mantinha atrás das grades.

Meu assistente, que mora em São Gonçalo, prevê que o retorno do traficante incidirá em confrontos mais violentos entre as facções em guerra pelo controle do tráfico na região.

Ora, mas não é isso que o MAM tem como principio pedagógico da sua Cruzada Garantista?

Para o cruzado, se a justiça é lenta e não concluiu em tempo hábil o trâmite dos processos, a sociedade que se vire.

Ela que se confine em casa, corra na frente e para fora do alcance das balas perdidas que vazam dos combates entre facções e em geral encontram o corpo de um trabalhador,uma criança ou um velho desprevenido.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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