19 de abril de 2024
Adriano de Aquino

Orgulho Colonizado


Nos últimos dias, os nativos pós graduados em pedagogia do colonizado, saíram do armário para festejar a nota ZERO que o prefeito de Nova Iorque lascou em 57 milhões de brasileiros.
Os ‘bons alunos’ brazucas, sobretudo os mais eufóricos, aplaudiram na mídia e nas redes sociais, o esporro do fiscal da imigração nova-iorquina nesses brasileiros machistas, autoritários, homofóbicos e violentos. “Aqui, na minha jurisdição, vocês não se criam” bradou o xerife de Nova Iorque, para aplauso dos ‘bons alunos’ brazucas.
Ontem, a colunista de ‘bons modos políticos’ da FSP, deu uma lição de moral nos brasileiros por não serem como o povo da Alemanha.
Os alemães, disse ela, mesmo enfrentado todos os entraves provenientes da enorme riqueza, sofrerem com a eficiência do poder público, com a vergonhosa competência da maior parte das autoridades, serem perseguidos pela transparência das contas públicas, infartarem com excesso de equilíbrio fiscal e se envergonharem por ter baixos índices de corrupção, abriram mão das suas desditas e destinaram bilhões de euros para pesquisa acadêmica.
Para a colunista política social da FSP, os alemães, que sofrem com a abundância de recursos destinados ao sistema publico de saúde, transporte e segurança e lamentam terem indicadores educacionais e sociais elevadíssimos,deveriam ser um exemplo a ser seguido pelos brasileiros empoderados.
Comovente!

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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