28 de março de 2024
Adriano de Aquino

O Homem dos Tanques

Pequim : fotograma de um filme

Numa fase conturbada da ditadura ‘linha dura’, na China, o dia 5 de junho de 1989 ficou registrado na história como o dia do Rebelde Desconhecido, também conhecido como O Homem dos Tanques.
O misterioso cidadão ganhou fama em todo o mundo como figura heroica da resistência nos protestos na Praça da Paz Celestial em Pequim.
Sabemos que a ditadura chinesa não é chegada à chiliques sentimentalistas. Uma pergunta reverberou pelo mundo: por que não esmagaram o manifestante?
Vale lembrar que o filme registra o tanquista fazendo rotações em manobra para desviar do manifestante mas ele se metia, de novo, na frente do primeiro tanque. É uma cena angustiante que dura minutos.
O que se apreende desse evento na China, é que para aqueles tanquistas chineses, bem como seus comandantes, existe ‘algo maior’ a ser preservado aos olhos do mundo, mesmo em batalhas insanas para impor ideias pela força e poder.
Todavia, o que fica claro nos manifestos em Caracas é que, para o ditador Maduro e seus celerados, a vida é irrelevante.
Ontem, ao ver os blindados do ditador Maduro, acelerando na caça e perseguição aos manifestantes, com objetivo de esmagá-los, o mundo estarreceu!

Caracas: foto Ueslei Marcelino.agência Reuters.

Não bastasse tamanha violência fartamente compartilhada na Internet, alguns fanáticos chegaram ao descaramento de insinuar se tratar de montagem.

Não para por aí: o decrepito Mujica, em entrevista, declarou: “as pessoas não devem ficar na frente de blindados.” Esse é um tipo que podemos chamar de canalha fundamental!
https://congressoemfoco.uol.com.br/especial/noticias/nao-deviam-entrar-na-frente-do-blindado-diz-mujica-sobre-manifestantes-na-venezuela/?utm_source=facebook&utm_medium=social-media&utm_campaign=uol&utm_content=geral&fbclid=IwAR3vduMl55K8Hop6Tq2hC3iRoeBEJtqEau2wtFco18y6W-625nkO7COeKVs

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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