Com a prisão do Thiago Eliezer Martins, o “Chiclete”, vem à tona o perfil de uma Força Tarefa clandestina empenhada em obstruir a Operação Lava Jato.
Não conseguiu!
É óbvio que o ‘garganta profunda’ dessa paródia caipira, com sotaque ianque, que se comunicava com “Chiclete”, não é um funcionário da Casa Branca disposto a denunciar aos jornalistas o que rolava nas internas do governo Nixon.
Se o “gringo”, contato do Chiclete, achou que repetindo a história como farsa, alcançaria os objetivos e o prestígio dos jornalistas investigativos do Washington Post, se deu mal logo de inicio, quando escolheu o lado errado. Escolheu os ‘Nixon’s’ nativos, que cometeram inúmeros crimes e colocaram em risco a democracia.
A Lava-Jato se consolidou na opinião pública brasileira e mundial como procedimento arrojado de investigações que desbaratou um complexo esquema de corrupção, levou a uma sucessão de processos que acarretou na condenação e prisão das versões nativas de autoridades que usaram do poder para propagar os maiores escândalos de corrupção de todos os tempos, em escala global.
A Lava-Jato é o ícone da mudança da justiça brasileira.
Seu oposto é a figura patética de um ‘Nixon’ de Garanhuns.
Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial “Em Busca da Essência” Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.