Um dos mais importantes problemas da segurança internacional, hoje em dia, é o combate à violência e ao narcotráfico, à sombra do enfraquecimento do Estado.
O compromisso de Daniel Noboa, o jovem eleito Presidente do Equador, é reconstruir um “Novo Equador”, um dos maiores produtores e exportadores mundiais de banana.
Após o histórico “acordo de paz” entre governo da Colômbia e o movimento guerrilheiro (FARC), em 2016, o lucrativo mercado de drogas migrou para o Equador, que de uma “ilha de paz” se tornou um importante corredor exportador do narcotráfico com o maior índice de assassinatos da América do Sul.
A violência cresceu mais ainda, depois que o Fito, o chefe da maior quadrilha equatoriana de drogas, fugiu dia 8 de janeiro de 2024, do presídio em Guayaquil, onde cumpria a pena de 34 anos.
O país tem vivido um “conflito interno armado” com o aumento da “pressão militar e policial” contra as quadrilhas vinculadas aos cartéis de drogas do México e da Colômbia, dos quais recebe ajuda financeira e armas.
Houve até um ataque direto para intimidar as autoridades: um estúdio de televisão, em pleno noticiário, foi invadido e silenciado com fuzis e granada dos traficantes.
A guerra equatoriana contra as drogas está em sintonia com a abençoada paz no mundo.
Diferente da postura de estadista do Presidente do Equador, que vem proporcionando “mais tranquilidade” ao seu país, aqui no Brasil, cada vez mais se repudia a festiva visita de “agradecimento popular” eleitoreiro” do ex-atrás-das-grades de volta ao poder, ao Complexo do Alemão, sob domínio sanguinário e criminoso do Comando Vermelho.
No Brasil, com o rombo de R$ 234,3 bilhões nas contas públicas no 1º ano de governo lulista, a única esperança que nos resta, é de que o novo Ministro de Justiça, Ricardo Lewandowski, honre o compromisso pré-posse de “dar prioridade à segurança pública” e à erradicação da violência.
Dá para se acreditar?
Que Deus proteja o Brasil contra a criminalidade do narcotráfico.
Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.
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