27 de abril de 2024
Colunistas Ilmar Penna Marinho

O novo Equador e o Brasil de ontem

Um dos mais importantes problemas da segurança internacional, hoje em dia, é o combate à violência e ao narcotráfico, à sombra do enfraquecimento do Estado.

O compromisso de Daniel Noboa, o jovem eleito Presidente do Equador, é reconstruir um “Novo Equador”, um dos maiores produtores e exportadores mundiais de banana.

Após o histórico “acordo de paz” entre governo da Colômbia e o movimento guerrilheiro (FARC), em 2016, o lucrativo mercado de drogas migrou para o Equador, que de uma “ilha de paz” se tornou um importante corredor exportador do narcotráfico com o maior índice de assassinatos da América do Sul.

A violência cresceu mais ainda, depois que o Fito, o chefe da maior quadrilha equatoriana de drogas, fugiu dia 8 de janeiro de 2024, do presídio em Guayaquil, onde cumpria a pena de 34 anos.

O país tem vivido um “conflito interno armado” com o aumento da “pressão militar e policial” contra as quadrilhas vinculadas aos cartéis de drogas do México e da Colômbia, dos quais recebe ajuda financeira e armas.

Houve até um ataque direto para intimidar as autoridades: um estúdio de televisão, em pleno noticiário, foi invadido e silenciado com fuzis e granada dos traficantes.

A guerra equatoriana contra as drogas está em sintonia com a abençoada paz no mundo.

Diferente da postura de estadista do Presidente do Equador, que vem proporcionando “mais tranquilidade” ao seu país, aqui no Brasil, cada vez mais se repudia a festiva visita de “agradecimento popular” eleitoreiro” do ex-atrás-das-grades de volta ao poder, ao Complexo do Alemão, sob domínio sanguinário e criminoso do Comando Vermelho.

No Brasil, com o rombo de R$ 234,3 bilhões nas contas públicas no 1º ano de governo lulista, a única esperança que nos resta, é de que o novo Ministro de Justiça, Ricardo Lewandowski, honre o compromisso pré-posse de “dar prioridade à segurança pública” e à erradicação da violência.

Dá para se acreditar?

Que Deus proteja o Brasil contra a criminalidade do narcotráfico.

Ilmar Penna Marinho Jr

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

1 Comentário

  • Jomas Bastos 28 de janeiro de 2024

    A falta de combate à corrupção, à violência nas ruas e ao tráfico de drogas que ocorre no Brasil há décadas continua trazendo subdesenvolvimento ao país e falta de paz e liberdade para a população.
    O mesmo problema grave ocorre em toda a América Latina, exceto em El Salvador.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *