19 de março de 2024
Editorial

O “Le Monde” criticou o governo brasileiro, então toma!!!

Nesta semana recebi, através de um amigo, um editorial do , de 19/05/2020 (sim, quase um mês atrás) onde o referido diário, assim como o fez o Presidente de seu país há algum tempo, se intromete em problemas internos do Brasil, sem ter o total conhecimento do contexto geral.

Imagem: Google – RFI – (destaque O Boletim)

Inicia criticando nosso governo pela atuação em face ao Coronavírus, mencionando que Bolsonaro considera uma “gripezinha” e que precisamos acabar com a “histeria”.
Na realidade o papel deste periódico deve ser acalmar seus concidadãos que estiveram, e ainda estão em crise pandêmica e com manifestações públicas com vandalismos em próprios públicos e privados em sua capital.
Nunca deve se meter em assuntos internacionais, quanto mais criticar uma posição adotada por um governo eleito, democraticamente, por quase 57 milhões de votos e que hoje conta com um percentual de aprovação muito bom para quem enfrenta, sem muitos recursos, uma crise pandêmica e econômica, como se uma não fosse consequência da outra.
Minha opinião é a mesma de minha fonte, que opto por mantê-la no anonimato. Transcrevo uma frase de seu comentário: “… profundamente ofensivo, tanto para o Brasil, onde se montou um “teatro do absurdo”, quanto para a biografia e crenças de um presidente eleito”.
Há algum tempo, o presidente Emmanuel Macron, deu declarações intempestivas e indesejáveis sobre as queimadas na Amazônia. Outra interferência, esta, a meu ver, mais grave, por ter sido feito por um Chefe de Estado. Novamente um comentário infeliz, comprovando total desconhecimento da real situação das Amazônias.
Para melhor esclarecê-lo, o referido jornal , deveria dar a seu governo uma aula de geopolítica, mostrando que há diferenças complexas e notórias entre a Amazônia e a Amazônia legal. Bem, mas isso já é passado e, se não me engano, houve até uma leve retratação.
A seguir, vou transcrever a tradução do referido editorial do , para aqueles, que como eu, não dominam a língua francesa, mas que um outro amigo me fez este favor. O link para o original do referido editorial está logo abaixo:
Editorial do , Publié le 18 mai 2020 à 11h31 – Mis à jour le 19 mai 2020 à 21h37  (Postado em 18 de maio de 2020 às 11h31 – Atualizado em 19 de maio de 2020 às 21h37).
https://www.lemonde.fr/idees/article/2020/05/18/bresil-la-dangereuse-fuite-en-avant-de-bolsonaro_6040012_3232.html
Abaixo a tradução literal do Editorial:

“Brasil: o perigoso “passo à frente” de Bolsonaro
Editorial
Apesar de um número de mortes cada vez maior, o presidente brasileiro continua a afirmar, sem hesitar, que o coronavírus é uma “gripe” ou uma “histeria” nascida da “imaginação” da mídia.
Publicado em 18 de maio de 2020 às 11:31 – Atualizado em 19 de maio de 2020 às 21:37 Tempo de leitura: 2 min.
Há, sem dúvida, algo podre no reino do Brasil, onde o presidente, Jair Bolsonaro, pode afirmar sem hesitar que o coronavírus é uma “gripe” ou uma “histeria” nascida da “imaginação” da mídia. Há algo de errado, quando dá um passeio, insta as autoridades locais a abandonarem as restrições e afirma que a epidemia “começa a desaparecer”, enquanto os cemitérios do país estão a registrar um número recorde de enterros. Quando o seu ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, defende o “comunavírus”, afirmando que a pandemia é o resultado de uma conspiração comunista. Quando o Ministro da Saúde Nelson Teich se demitiu em 15 de maio, quatro semanas após a sua nomeação para esta pasta crucial, por “divergências de opinião”, num dia em que o país tinha 240 000 casos confirmados e mais de 16 000 mortes.
Para muitos, o momento sombrio que o Brasil atravessa, agora a quinta nação mais afetada pela pandemia, faz lembrar a da ditadura militar, quando o país estava sujeito ao medo e à arbitrariedade. Com uma grande diferença: enquanto os generais afirmavam defender uma democracia atacada, segundo eles, pelo comunismo, o Brasil de Bolsonaro habita um mundo paralelo, um teatro do absurdo onde os fatos e a realidade já não existem. Neste universo tenso, alimentado por calúnias, inconsistências e provocações venenosas, a opinião polariza-se sobre um amontoado de ideias simples, mas falsas.
A negação mantida pelo governo dissuade metade da população de se resguardar, enquanto os apelos ao distanciamento físico por parte dos profissionais de saúde, governadores e autarcas são apenas moderadamente atendidos. “A atividade econômica deve continuar a todo o custo”, diz Bolsonaro, que se esforça, sobretudo, por dimensionar a pandemia ,fazendo um cálculo político insensato: os efeitos devastadores da crise serão atribuídos aos seus opositores, espera ele.
Caos sanitário
Um oficial subalterno excluído do exército e um obscuro deputado de extrema-direita, ridicularizado pelos seus pares durante três décadas, Bolsonaro não foi um estadista. Quando chegou ao poder, roído pelo ressentimento e pela nostalgia obsoleta, o ex-capitão da reserva nunca deixou de sonhar com um “ataque contra o sistema”, por ele odiado. Uma postura que, em tempos de pandemia aguda, provoca o caos sanitário e semeia a morte.
Ao negar os fatos, os governantes populistas acabam por acreditar nas suas próprias mentiras. Vemos isso em outras partes do mundo. Mas aqui, num país que emergiu da ditadura há apenas trinta e cinco anos, onde a democracia continua frágil, e até disfuncional, politizar uma crise sanitária, desta forma, é totalmente irresponsável.
Com uma base de 25% de eleitores, Bolsonaro sabe que tem pouca margem de manobra. Atualmente, algumas pessoas admitem existir um cenário favorável para um golpe institucional. Diante da multidão que foi apoiá-lo, em Brasília, o Presidente deixou claro no dia 3 de maio que, se o Supremo Tribunal o investigasse ou aos seus familiares, ele não respeitaria a decisão dos juízes. Depois de praticar o negacionismo histórico, vangloriar-se da ditadura, negar a existência dos incêndios na Amazônia e a gravidade da pandemia de Covid-19, Bolsonaro e a sua tentação autoritária arriscam conduzir o país a um perigoso e precipitado futuro”.

Link para a tradução: https://oboletim.com.br/wp-content/uploads/2020/06/Editorial-Le-Monde.pdf

Esta publicação causou repúdio, pelo inverídico conteúdo, até mesmo à Embaixada Brasileira em Paris, cujo Embaixador, Luís Fernando Serra sentiu-se na obrigação de contestá-la, do modo mais democrático e habitual em qualquer jornal respeitável pelo mundo, ou seja, enviou uma carta diretamente ao Diretor de Redação do , Sr. Luc Bronner, mostrando, diplomática, mas firmemente, a sua total indignação, assim como do governo e do povo brasileiro, atingido por um golpe contundente, de onde não se esperava.
No entanto, a carta de nossa Embaixada, se é que teria sido lida, foi completamente ignorada pelo . Não se dignou nem mesmo a respondê-la, gentil e particularmente à Embaixada Brasileira. Simplesmente ignoraram-na, fazendo o mesmo com o universal direito de resposta que – todo órgão de imprensa que se preza do mundo – exceto os de regimes totalitários e ditatoriais – devem fazê-lo, e com o mesmo destaque.
Sim, é verdade que este direito não é lei em todos os países, mas é uma norma do bom jornalismo. Já nem posso exigir que se diga “isento” jornalismo, mas do bom, certamente, o é.
Abaixo, a transcrição da resposta de nosso Embaixador, ao jornal, a fim de torná-la pública, pelo menos aos brasileiros.
Do mesmo modo que fiz com o Editorial do jornal, para mim e para os demais que não dominam a língua francesa, segue a tradução desta carta, na íntegra – feita pelo próprio autor, fazendo assim com que os brasileiros possam tomar conhecimento dos fatos, diretamente da sua origem:
O link da “carta-resposta” ao , enviada pelo enviada pelo Embaixador do Brasil , na França, Senhor Luís Fernando Serra, ao Diretor de Redação do Jornal , Sr. Luc Bronner, NÃO PUBLICADA.
https://oboletim.com.br/wp-content/uploads/2020/06/Lettre-de-lAmbassadeur-du-Bre%CC%81sil-au-journal-Le-Monde.pdf

“Senhor Luc Bronner
Diretor de Redação – Le Monde
Senhor Diretor,
Como leitor assíduo de seu jornal, li com indignação, mas sem surpresa, o artigo intitulado “Le Brésil – La dangereuse fuite en avant de Bolsonaro”.  Todo o editorial é profundamente ofensivo tanto ao Brasil, onde um “teatro do absurdo” ter-se-ia instalado, como à biografia e às convicções de um Presidente que foi eleito por cerca de 58 milhões de brasileiros. Com a devida vênia, vou deter-me na análise de algumas das numerosas incorreções desse texto.
Uma das maiores é decerto a tese da negação. O Presidente Bolsonaro nunca negou a existência da COVID-19. O que fez, desde o início da crise sanitária, foi tentar evitar que a histeria ou o pânico tomassem conta da população. Nesse contexto, o Presidente Bolsonaro sempre sustentou exatamente o que o conselheiro do Institut Montaigne, Dominique Moïse, defende, isto é que, em economias onde a maioria da população vive do pão de cada dia, a fome que o confinamento acaba por causar mata mais rapidamente do que a pandemia. Cônscio dessa particularidade socioeconômica, o Presidente Bolsonaro preconizou que a população voltasse ao trabalho e que permanecessem em quarentena apenas aquelas pessoas pertencentes a grupos de risco, naquilo que se conveio chamar de confinamento seletivo ou vertical. Como brasileiro e como Embaixador, sonho com o dia em que esse jornal tratará um Presidente do Brasil que não é de esquerda com a consideração e o respeito que ele merece.
Outra extraordinária imprecisão desse editorial é acusar o Presidente Bolsonaro de ter “politizado” a crise sanitária. O fato inegável é que a politização da pandemia foi comandada pelos governadores que fazem oposição ao Presidente Bolsonaro e que viram no confinamento estrito, imposto de forma às vezes brutal, a oportunidade de derrubar os excelentes indicadores econômicos que a administração Bolsonaro apresentou em 2019, tais como inflação reduzida a 3%, contra 15% em 2015; juros de 5%, contra 14 % em 2015; crescimento do PIB de 0,8% contra 3,8% negativos em 2015; risco-país de 117 pontos contra 533 em 2015; índice da bolsa de São Paulo a 108 mil pontos contra 38 mil pontos em 2015. O cálculo político desses governadores salta aos olhos: a única chance de Bolsonaro não ser reeleito em 2022 é justamente desestabilizá-lo para impedir que seu êxito de 2019 se repita nos anos seguintes. Vale notar que, assim como a Suécia, que não praticou o confinamento e tem menos óbitos por milhão de habitantes do que outros países europeus que o efetuaram, no Brasil, os estados que registraram mais mortes são os que com mais rigor aplicaram o confinamento. De resto, em 14 de maio corrente, o Brasil, que tem a quinta maior população do mundo, tinha 61,86 óbitos por milhão de habitantes, doze vezes menos do que a Bélgica, a primeira dessa triste classificação.
Outro erro que merece reparo é o de afirmar que o Presidente Bolsonaro espera que “os efeitos devastadores da crise serão atribuídos a seus opositores”. A lógica dessa frase não se sustenta em pé. Com efeito, o Presidente Bolsonaro será o maior prejudicado se não se consolidarem as vitórias colhidas em 2019, que acima elenquei, e é justamente esse o objetivo de seus opositores. Não é mera coincidência que os governadores que fazem oposição aberta ao Presidente Bolsonaro sejam os maiores adeptos do confinamento total, pois sabem eles que, assim como na França, quinze dias de confinamento no Brasil significam 1,5% de retração do PIB. Um país que, graças às boas políticas que Bolsonaro pôs em prática, voltou a crescer, com criação de emprego ( um milhão em 2019) e inflação sob controle é tudo o que os opositores do Presidente não desejam.
Por último, vou deter-me na “tentação autoritária” que o jornal atribui ao Presidente Bolsonaro. Gostaria, nesse particular, que o senhor me apontasse um único juiz ou político preso, um único jornalista perseguido, um único jornal censurado em apoio da hipótese sobre a suposta inclinação do Presidente Bolsonaro pelo poder discricionário. Como o próprio editorial diz a respeito dos populistas, “de tanto enganar com os fatos”, Le Monde vai acabar por acreditar que são verdadeiras as ficções que cria. 
Como símbolo da imprensa livre, Le Monde sempre soube reconhecer no direito de resposta um dos pilares da democracia. Assim, eu lhe seria muito grato se honrasse essa gloriosa tradição publicando esta resposta às imprecisões e inexatidões que abundam em seu editorial.
Queira aceitar, Senhor Diretor, as expressões de minha distinta consideração.
Luís Fernando Serra – Embaixador do Brasil”

***
Peço desculpas a vocês, leitores. Sei que, às vezes, é chato lermos transcrições, mas tanto o Editorial quanto a carta, não são longos e merecem ser lidos. Um pelo absurdo de seu conteúdo, escolhendo palavras soltas em textos diferentes, para montar um texto opinativo; e o outro, para mostrar aos brasileiros que nosso país está, sim, bem representado no exterior e que não deixará, placidamente, qualquer nação ou alguém agredir nossa democracia, nosso povo e nosso governo.
Não importa qual governo esteja no poder, a nossa soberania não pode jamais ser agredida por palavras ditas ou escritas e ficar impune.
Este é o objetivo deste Editorial de O Boletim desta semana: dar publicidade, o que o jornal não fez, à resposta de nosso país, através de sua Embaixada, a mais esta “agressão” vindo das terras francesas.
Deixo aqui os parabéns ao nosso Embaixador em Paris, repito seu nome Luís Fernando Serra,  pela resposta diplomática, mas dura e firme, onde exige respeito e, PRINCIPALMENTE, que lhe fosse concedido o dito universal “Direito de Resposta, um dos pilares de qualquer democracia” – palavras verdadeiras, ditas pelo representante de nosso Chanceler Ernesto Araújo, gostem dele ou não todos os brasileiros, mas é nosso Ministro das Relações Exteriores…

Valter Bernat

Advogado, analista de TI e editor do site.

Advogado, analista de TI e editor do site.

6 Comentários

  • João Pinheiro 10 de junho de 2020

    Valter
    Não vou comentar todos os absurdos desta carta, fartamente documentados em milhares de outras as mídias, provavelmente imposta ao Embaixador. Vou me restringir a uma só:
    “Vale notar que, assim como a Suécia, que não praticou o confinamento e tem menos óbitos por milhão de habitantes do que outros países europeus que o efetuaram, no Brasil, os estados que registraram mais mortes são os que com mais rigor aplicaram o confinamento. De resto, em 14 de maio corrente, o Brasil, que tem a quinta maior população do mundo, tinha 61,86 óbitos por milhão de habitantes, doze vezes menos do que a Bélgica, a primeira dessa triste classificação.”
    De acordo com dados cientificamente corretos, coisa que neo pentecostais, como o seu presidente, desdenham, a Suécia está com uma taxa de 5,29 mortes por milhão enquanto a “política de Governadores e Prefeitos brasileiros” está com uma taxa de 4,34, apesar dos esforços do governo
    federal para atrapalhar esta forma de combate à epidemia (fonte: https://www.theguardian.com/world/2020/jun/03/architect-of-sweden-coronavirus-strategy-admits-too-many-died-anders-tegnell)
    Admito: para um paranoico, psicopata, genocida e eugenista é mais fácil afirmar que “isto não passa de um plano do Partido Comunista Chinês, em conluio com a Rede Globolixo, o Toffoli, o Gilmar Mendes, o Doria, o Witzel, o Celso de Mello, o Maia, o Acolumbre, o Mandetta, o Teich, o Wizard e quem mais tiver uma opinião contrária…
    Neste desgoverno, a culpa será, sempre, dos outros…
    Acho que o Le Monde fez uma grande favor, ao Brasil, não publicando a carta. Só iria aumentar o já incomensurável vexame

  • Rute Abreu de Oliveira Silveira 10 de junho de 2020

    Gostei muito Valtinho!
    Surreal esse ataque do jornal francês. Ignorância pura e simples dos fatos??!! Tenho certeza que não. Há muito “podre” por trás dessas declarações.
    Obrigada por compartilhar o artigo e a resposta. Muito bom saber que temos uma autoridade bem atenta a nos representar.
    É nojento ver essa manipulação do número de mortes sem que seja levado em conta as mortes por milhões de habitantes.
    Dá muita raiva o que dizem lá fora e o que dizem aqui diariamente causando um pânico totalmente desnecessário, já que não tem sido verdadeiro. Isso serve apenas para deixar-nos dia a dia mais vulneráveis.
    Parabéns pelo seu editorial.
    Rute Siveira

    • admin 10 de junho de 2020

      Totalmente de acordo, amiga. Justamente por isso optei por fazer uma “Breaking News” no meio da semana. Pra mim, não importa se o que o Le Monde fala corresponde ou não à realidade que ele conhece, de ouvir falar, mas não posso (podemos) admitir interferências externas, com ofensas a um Poder de nosso país, no caso o Executivo. Acho até que os três poderes têm defeitos, mas que cabem a nós, E SOMENTE A NÓS, consertá-los através dos votos… as ofensas pessoais ao presidente, na minha opinião, são interferências inadmissíveis por outros… Lembra daquela história de nossa avó? “Não admito que ninguém pode falar mal de meu filho, só eu tenho este poder”… é o que acho que cabe no caso…
      Obrigado por seu comentário e por ter entendido meu objetivo… eu escreveria a mesma coisa se o presidente fosse outro, defendo a instituição e não gostos pessoais, muito menos ofensas.
      um beijo grande e saudoso, amiga… dê um grande abraço no maridão…
      Valter

  • Lauro Lioni 10 de junho de 2020

    Valter,
    Adorei sua posição. Achei estranhíssimo vc publicar um editorial no meio da semana, mas vc foi certeiro de novo.
    Um absurdo estes caras quererem vir cantar de galo no nosso terreiro… se nosso Presidente é tosco, rude, bruto, tudo bem. Já estávamos acostumados com alguns ou todos estes adjetivos acrescidos dos outros: ladrão, corrupto, safado… em quase dois anos de mandato, não houve um, unzinho sequer, escândalo ou corrupção em seu governo… sim ele tem erros, às vezes a língua não cabe na boca, mas ele foi eleito por nós (povo brasileiro, eu não votei nele). Se ao final dos 4 anos de mandato acharmos que preferimos voltar à ladroagem, que eles ganhem a eleição e voltem… não há meio termo na política brasileira, conseguiram até fazer Bolsonaro ficar quase de joelhos para os safados da Câmara para conseguir aprovar alguma coisa de boa para o Brasil… é duro… vi o primeiro comentário e achei esquisito, tendencioso, estranho. O segundo veio melhor. Vamos ver se os demais continuam neste ritmo. Continue assim, amigo.
    Lauro

    • admin 10 de junho de 2020

      Obrigado pelo comentário. Também não concordei e não aceito ofensa à nossa nação.
      abraços
      valter

  • Luiz de França 11 de junho de 2020

    Valter,
    Concordo em gênero, número e grau com seus comentários sobre o Le Monde e a falta de qualidade ética de jornalismo quando não se dá à parte ofendida, direito de resposta, que nem precisava ser em 1a página. Uma nota, tipo matéria-paga (aquelas cincundadas com molduras nos jornais). Na pior das hipóteses e por uma questão de educação, dever-se-ia responder, particularmente como vc disse, à Embaixada do Brasil. Sim, é claro que isso não está entre suas atribuições, mas concordo com vc, EDUCAÇÃO E GENTILEZA. Nota 10 para nosso embaixador e para seus comentários e, principalmente, pela sua decisão de publicar uma edição extra de seu Editorial semanal. Muito esclarecedor… Só espero que ele não substitua o seu editorial normal…
    Abraços e parabéns de novo… cada vez mais gosto do Boletim
    Luiz de França

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