23 de abril de 2024
Walter Navarro

O Porteiro que ouvia Vozes e o Ricardão


Este Bolsonaro só me dá alegria!
Não há Mastercard ou Boquete que paguem o indizível prazer de ouvir e ver, na GloboNews, hoje, o que Bolsonaro falou, ontem, lá nos confins das Mil e Uma Noites e das 72 Virgens no Céu com Diamantes.
Eram três da madrugada, horário local naquele fim de mundo, Arábia Saudita, acho, quando o Pica-Grossa do Brasil, em terno e gravata, começou a descer o cacete, a casseta e o planeta na Globo.
Foi de Patifaria e Canalhice para cima. A lenha atingiu também a cabecinha do governador do Rio, aquele careca cheio de W no nome.
Para este humilde escriba, o vídeo do Bolsonaro já levou o Oscar, Palma de Ouro, Leão de Veneza, Urso de Berlim e as medalhas do Mutley.
Por falar em leão, Bolsonaro estraçalhou as hienas todas. Não ficou uma para contar o massacre.
Mas detonar a Globo e estes jornalistas de pouco estudo e de quinta categoria é fácil.
Ano passado, antes de ser esfaqueado, Bolsonaro já havia levado à lona, às cordas e aos devidos sarcófagos o William Bonner e a suculenta Renata Vasconcellos, para cujo bocão ainda tenho planos e meus instintos mais primitivos.
E olha que eu estava planejando escrever sobre o Dia das Dilmas, perdão, Bruxas e outras petistas de alto coturno, 43, bico largo.
Queria também deitar e rolar com mais uma prisão de Garotinho & Rosinha. Gente da melhor qualidade, sangue bom, gente boa que nunca foi presa à toa.
E por falar em cadeia e Lula, mais um deputado preso: Nelson Meurer. Precisa falar de que partido do PT ele é?
E antes de tudo, ia escrever sobre Carlos Drummond de Andrade, aniversariante deste Halloween e 31 de outubro, daqui a pouco.
Eu poderia estar falando dos negócios da China que Bolsonaro fez, do enfim fim da prescrição do crime para quem mata mulheres, mas tô aqui, honestamente, pedindo a atenção de vocês para o porteiro do condomínio do Bolsonaro, na Barra da Tijuca.
Dane-se Globo, Veja, Folha e outras cloacas.
Meu tema é o porteiro do Bolsonaro…
Das duas mil, várias.
Ou ele é mentiroso, logo, vagabundo do PT ou do PSOL; bêbado e alucinado que ouve vozes, ou quer aparecer no “Fantástico”, se a Rede Globo durar até domingo.
Mas tem mais.
Bolsonaro é O Homem, O Mito, A Lenda Viva, O Phodão do Planalto Central. Todavia não é Super-herói com poderes de Deuses do Olimpo ou da Marvel.
Bolsonaro, desconfio severamente, não consegue, ainda, como a Jeannie é um Gênio da Lâmpada, com uma piscada de olhos, sair do Rio de Janeiro e surgir em Brasília, cinco minutos ou meia hora depois.
A pergunta que não quer humilhar é, se o porteiro não bebe, não joga pedra em Boeing, não rasga dinheiro do Geddel e realmente tocou o interfone na casa do Bolsonaro, quem atendeu e disse “pode entrar”?
Um Ricardão, como já brincam os gaiatos? Duvido.
De todas as opções, esta é mais improvável.
Primeiro, porque nossa linda primeira, Michelle, além de não precisar, tem ilibada reputação.
Muito além deste impossível jardim, que homem neste mundo teria coragem de chegar perto da mulher ou da filha de Jair Bolsonaro? Nem o Adélio!
Nem o James Bond, o Jack Bauer, o Rambo e o Coringa!
Imaginem o que Bolsonaro faria com quem mexesse em suas gavetas?
Empalamento em público, como acontece aos estupradores na Índia, é muito pouco….
Tortura chinesa, russa ou árabe é cosquinha.
Vingança de traficante mexicano ou colombiano é para amadores…
Acho que Bolsonaro começaria pelo suplício do SUS.
Castração! Não química, mas aquela que consiste em pegar o tarado; posicionar seu saco escrotal sobre um toco de madeira e descer a marreta. Não marreta comum mas, daquelas de bater trilho de estrada de ferro ou quebrar pedra.
Ou então, usar um bom machado. Machado de cortar madeira na Sibéria de Stálin. E tudo sem anestesia, claro, SUS “oblige”…
Mas calma, isso é só o início da massagem.
Bolsonaro sabe que os melhores carinhos são os da Inquisição, os da Idade Média.
Calabouço & Correntes. Ferro em brasa, brincando de cowboy do Texas.
Este povo dá de 10X0 nos romanos de Pilatos e naquele doido de “Game of Thrones”.
Bolsonaro é gente que faz. Acho que ele colocaria a Gleisi e a Maria do Rosário para falar 69 horas seguidas em frente ao supliciado. Depois disso o infeliz imploraria para cheirar a calcinha da Graça Fortes, depois de uma semana intermitente de uso…
Se o cidadão sobrevivesse à esta experiência que esnoba as piores crueldades, a chave final. O tiro de Misericórdia, no sentido figurado, sem tiro.
Esquartejamento equino, estão ligados?
Amarra-se cada braço e cada perna a um cavalo Navajo e faz os bichinhos correrem, cada um numa direção da bússola…
Brincadeira, tá gente?
Ando vendo muito History Channel.
A explicação é muito mais simples: tudo mentira.PS: Agora sério. Quem matou a Marielle foi o Celso Daniel. Ou a D. Marisa, claro.
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Walter Navarro

Jornalista, escritor, escreveu no Jornal O Tempo e já publicou dois livros.

Jornalista, escritor, escreveu no Jornal O Tempo e já publicou dois livros.

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