17 de março de 2025
Cinema

Georgetown

De: Christoph Waltz, EUA, 2019

3.0 out of 5.0 stars3.0

(Disponível na Amazon Prime Video em 7/2024.)

Georgetown, de 2019, segunda experiência do aclamado ator austríaco Christoph Waltz na direção, faz um aviso ao espectador que é ao mesmo tempo absolutamente sério e bastante engraçado, brincalhão, bem-humorado. Logo após os nomes e logotipos das empresas produtoras (nada menos de seis), vem o aviso: “Esta história não pretende, de maneira alguma, ser verdade. No entanto, é inspirada em eventos reais”.

“Nonetheless, it is inspired by actual events.” Usei “no entanto” para essa palavra interessante, nonetheless. Poderia ser também “apesar disso”, “ainda assim”.

Engraçado – apesar disso, sério pacas. Seriíssimo – ainda assim, brincalhão.

É uma bela definição do que virá a seguir. A história das aventuras do imigrante alemão ou austríaco Ulrich Mott (o papel do próprio Christoph Waltz) na capital do mais rico país que já houve no mundo é daquelas incríveis, fantásticas, inacreditáveis, que parecem o produto da mente de um roteirista loucamente criativo, anabolizada por um coquetel de poderosos alucinógenos.

Em resumo (vixe… e eu sei lá resumir?), é assim:

Ulrich Mott, sujeito aí de uns 50 e tantos, corteja uma rica senhora de Washington 30 anos mais velha que ele e, algum tempo depois que ela fica viúva, casam-se. Mas não é um simples golpe do baú. Mais que o dinheiro, Mott quer usar as amizades da octogenária Elsa Breht, pessoa com muitas relações no alto mundo da capital americana, para se tornar conhecido de políticos e empresários importantes, altos funcionários do governo, inclusive da própria Casa Branca. Passa a ter bom trânsito ali, aproxima-se de gente como o mega-investidor George Soros e o influente ex-secretário de Estado Robert McNamara – e acaba fazendo gente da diplomacia dos Estados Unidos da América acreditar que ele é amigo íntimo e representante de altas autoridades do Iraque!

É tudo muito louco, é tudo inacreditável na maneira com que esse Ulrich Mott age como um lobista dos poderosos – e as pessoas acreditam em todos os absurdos, todas as insanidades que ele inventa.

De uma maneira fascinante, o filme vai deixando o espectador desconfiado de que Ulrich Mott não é exatamente um espertalhão genial, um criador de histórias malucas a fim de se dar bem na vida, social e financeiramente. Sim, ele é bastante esperto, imaginativo, e as histórias que cria o fazem se dar bem na vida – mas parece mesmo é que o sujeito é de fato um lunático, um desequilibrado, que realmente acredita nas doideiras que inventa!

Tudo muito doido – e, no entanto, apesar disso, ainda assim, aconteceu em Washington uma história bastante, mas bastante, mas bastante parecida com a desse Ulrich Mott. Os letreiros informam que o roteiro é de David Auburn, baseado em “The Worst Marriage in Georgetown”, o pior casamento em Georgetown, de autoria de Franklin Foer, publicado na The New York Times Magazine. Os créditos dizem que é um “article”, mas a melhor tradução para a palavra, nesse caso, não seria artigo, e sim reportagem.

“The Worst Marriage in Georgetown” saiu na edição de 6 de julho 2012, e retrata a história real do casal Viola Herms Drath e seu muito mais jovem marido Albrecht Gero Muth.

Na vida real, Viola Herms Drath. No filme, Elsa Breht. Qualquer semelhança entre os dois sobrenomes… Na vida real, Albrecht Gero Muth. No filme, Ulrich Mott. Qualquer semelhança entre os dois nomes…

Viola Herms Drath, digo, Elsa Breht, rica socialite de Washington, D.C., 91 anos de idade nos dias em que se passa a maior parte da ação, 2011, é interpretada pela deusa Vanessa Redgrave, que estava, quando o filme foi lançado, 2019, com gloriosos 82 anos de idade, 61 deles dedicados a nos presentear com sua beleza e seu talento igualmente formidáveis em cerca de 150 filmes.

“Os jantares eram servidos no porão”

Pode ser chuva no molhado, mas registro aqui que Georgetown veio antes de Washington. Às margens do Rio Potomac, o lugar foi fundado em 1751 no que era, naqueles tempos ainda coloniais, parte da província de Maryland. Washington, a cidade criada para ser a capital do país, só passaria a existir 40 anos depois – e Georgetown continuou sendo uma municipalidade independente até 1871, quando o Congresso dos Estados Unidos reformulou a organização de todo o Distrito de Columbia, o D.C., que corresponde ao nosso D.F., Distrito Federal.

Hoje em dia, é um bairro habitado por muitos políticos e lobistas. O trecho junto do rio foi revitalizado no início deste século, e hotéis chiquetérrimos, como Ritz-Carlton e o Four Seasons, se instalaram ali.

Assim começa a reportagem de Franklin Foer que tem no título o nome do bairro e deu origem ao filme:

“Os jantares eram servidos no porão. Embaixadores, generais com muitas estrelas, funcionários graduados da Casa Branca e colunistas lidos com atenção – todos atravessavam a cozinha amarelada, que parecia não ter sido reformada desde a administração Ford, e desciam por um estreito lance de escadas até a sala de jantar pouco iluminada. Os convidados eram organizados em volta da mesa de acordo com sua patente, com os mais importantes espremidos no centro. Embora os pratos do Velho Mundo pudessem ser bastante elaborados – paté venison, pato com laranja amarga -, eles eram inteiramente preparados e servidos pelo anfitrião, um rígido seguidor do protocolo chamado Albrecht Muth.

“Muth gostava de se referir à sua casa de Georgetown, que tecnicamente pertencia à sua mulher, a jornalista Viola Drath, como o

Albrechtório. Entre os convidados de seus jantares estavam Anne Patterson, a embaixatriz de Obama ao Egito, Eleanor Clift da Newsweek e Pierre Salinger, o secretário de imprensa de Kennedy, com seu pequeno cachorro branco. Antonin Scalia era outro convidado, e Muth gostava de brincar sobre o dia em que pediu a Scalia para fazer seu casamento. ‘Você me casaria?’, Muth perguntou. ‘Bem, eu já sou casado’, Scalia respondeu. Em 2006, até Dick Cheney saiu de seu bunker para ir a uma festa organizada por Drath.

“O prestígio do casal, no entanto, não tinha nada a ver com riqueza. Eles viviam de maneira frugal, em grande parte graças à pensão do primeiro marido de Drath. Nem era baseado em seus currículos. Ele uma vez fundou uma pequena ONG; ela escrevia artigos para um jornal de economia alemão. O que eles possuíam era um requintado conhecimento das ansiedades da elite da cidade – e uma consciência do poder da excentricidade em uma cidade que possuía pouco daquilo. Drath tinha 44 anos a mais que seu marido, uma disparidade que era ainda mais acentuada quando ele se referia a ela como ‘madame’.”

A personagem real morreu em 2011. Em 2019 o filme estreou

Meu, que maravilha é a internet! Que coisa espetacular a gente poder digitar umas palavras no computador e ter acesso à integra da reportagem que a revista do New York Times publicou apenas um ano depois da morte de Viola Herms Drath, ocorrida em 11 de agosto de 2011.

Sempre achei, diferentemente de muita gente, que datas são importantes. Aqui vão, juntas, três datas significativas:

* 11/8/2011 – Morre Viola Herms Drath. Tinha 91 anos, mas sua morte não se deu por causas naturais;

* 6/7/2012 – The New York Times Magazine publica longa reportagem sobre a milionária e seu marido, Albrecht Muth. O texto de Franklin Foer, como se vê nos três parágrafos iniciais, é escrito naquele estilo do novo jornalismo criado por grandes talentos dos Estados Unidos, Truman Capote, Tom Wolfe, Gay Talese, em que os fatos são apresentados no estilo de um conto, um romance;

* 27/4/2019 – Estréia em Nova York, no Tribeca Film Festival, este filme Georgetown, que se diz, nos créditos, “inspirado em eventos reais” – mas, na verdade, é bastante fiel ao relato jornalístico e à verdade dos fatos. Apenas tomou-se o cuidado de alterar os nomes dos personagens reais – algo necessário para evitar eventuais ações na Justiça por parte de parentes dos retratados.

Com 11 minutos de filme, a velha senhora está morta

Exatamente como na reportagem de Franklin Foer, há bem no início da abertura do filme com roteiro de David Auburn e direção de Christoph Waltz uma recepção na casa da milionária nonagenária, que incluirá um jantar. Gente elegante, importante – altos funcionários do governo, gente de embaixadas, jornalistas. Entre os vários grupos que conversam nos salões da casa, duas mulheres comentam que foi o próprio Antonin Scalia – juiz da Suprema Corte de 1986 até 2016 – que celebrou o casamento dos donos da casa.

O anfitrião, Ulrich Mott, circula com desenvoltura entre seus convidados, oferecendo acepipes, tira-gostos, vinho – e alguns casos engraçados, envolvendo figuras conhecidas. Está contando um caso sobre Madeleine Albright, a secretária de Estado do governo Bill Clinton, quando uma mulher entra na casa, observa as pessoas reunidas e se encaminha para a escada que dá para o andar de cima da casa.

A mulher é interpretada por Annette Benning (na foto acima), e rapidamente fica claro que é filha da dona da casa. Chama-se Amanda – e fica claro também, de imediato, que ela desaprova firmemente o casamento de sua mãe com um homem que tem mais ou menos a idade dela mesma.

Amanda participa do jantar – mas não aguenta por muito tempo ouvir aquelas pessoas fazendo rapapés para o padrasto que ela obviamente não suporta. No meio do jantar, sem dizer uma palavra, ela se levanta da mesa e se prepara para sair. A mãe se levanta também, e as duas têm uma conversa dura, de pé, em um corredor.

– “Depois de tudo o que você passou, você ainda o deixa morar na sua casa, gastar o seu dinheiro”, diz a filha. – “Ele é meu marido. Esta é a nossa casa”, diz a mãe.

Amanda vai embora. O jantar continua.

Depois que todos os convidados vão embora, Mott se põe a dar uma primeira organizada na casa. Elsa questiona se ele não poderia fazer aquilo pela manhã. Mott diz que gostaria de começar a dar uma arrumada. Elsa diz que daquele jeito ele subirá para dormir só ali pelas 2 da madrugada, e vai acordá-la. Mott diz que a mulher está com um humor ruim, e deve ser por causa de Amanda. Chama a filha da esposa de “aquela vadia amarga”, e se prepara para acender um charuto.

Elsa fica possessa, é claro, e ordena que ele não fume dentro de casa. Em seguida, sobe as escadas. A câmara mostra o rosto de Mott-Christoph Waltz em close-up. Corta, e vemos Mott acendendo o charuto do lado de fora da casa. Ele atravessa o pequeno jardim diante da casa, vestido com um uniforme militar, uma boina – e sai para caminhar.

Corta, e uma ambulância está chegando diante da casa de Elsa Breht. Ali está também um carro de polícia.

Elsa está morta. Estamos com 11 minutos dos 99 que dura o filme.

Pela manhã, um policial está fazendo perguntas a Mott na sala da casa dela. Amanda está lá também, calada, observando. Mott diz para o policial que sua mulher estava bem, havia jantado bem, “parecia estar se divertindo”. Falou com ela pela última vez antes de sair de casa para dar uma caminhada: – “Ela foi para a cama, eu saí para caminhar, por volta da meia-noite”.

Um roteirista muito bom, em belo trabalho

Roteirista, dramaturgo, diretor de teatro, David Auburn, de Chicago, da classe de 1969, não é do tipo prolífero, daqueles que produzem uma obra por ano, às vezes até mais. Assinou até agora sete roteiros, e só dirigiu um filme – um bom, duro, pesado drama familiar, A Garota do Parque, de que foi também o autor do roteiro original.

Foi o autor da peça Proof, muitíssimo bem recebida, vencedora do Tony, o Oscar do teatro americano, em 2011, mais o Pulitzer e dois outros prêmios. Em 2005, foi lançado o filme baseado na peça; o próprio autor escreveu o roteiro do filme, ao lado de Rebecca Miller. A Prova/Proof, o filme, é muito bom.

David Auburn escreveu com muito talento o roteiro deste Georgetown. Depois dessas sequências iniciais, que mostram os fatos da última noite da vida de Elsa Breht, e a primeira conversa de Ulrich Mott com um policial após a morte da esposa, o filme vai nos mostrando os fatos que se seguiram a isso – entremeando com alguns flashbacks que vão nos apresentando eventos básicos do passado do casal, desde o momento em que se conheceram.

Não é exatamente aquele esquema de vai e volta, vai e volta, vai e volta no tempo, toda hora, sem parar – como tem sido bastante comum em muitos filmes. Não. Há alguns flashbacks, um tanto longos, que nos apresentam o que precisamos saber sobre Elsa e Mott.

A vida do casal havia tido lances surpreendentes, fantásticos – quase tão inacreditáveis quanto as histórias malucas que Mott cria, inventa, mas conseguem se passar por verdade para muita gente, inclusive no Departamento de Estado.

O roteirista Auburn e o diretor Waltz usaram títulos para trechos do filme, como se fosse um livro – ou um filme da nouvelle vague. Os jovens franceses dos anos 50 adoravam filmes com títulos de capítulos. Há, por exemplo, o capítulo “O Estagiário”, sobre a época em que os dois protagonistas se conheceram. E creio não ser spoiler registrar que o último capítulo tem o título de “A Verdade” – onde é mostrado o que de fato aconteceu na noite em que Elsa morreu.

Uma realidade muito doidona, inacreditável

Acho que vale a pena registrar algumas informações sobre os personagens reais que inspiraram o roteiro de David Auburn.

Viola Herms Drath foi uma mulher de vida rica, plena. Nascida em 1920 em Dusseldorf, ela, ao contrário de tantos e tantos outros alemães, não se radicou nos Estados Unidos com a família nos anos 30, fugindo do nazismo. Passou a guerra na Alemanha, e, durante o conflito, escreveu suas primeiras peças de teatro. Em 1946, conheceu um tenente-coronel das forças de ocupação norte-americanas, Francis S. Drath. Casaram-se ainda na Alemanha, e em 1947 instalaram-se na cidade dele, Lincoln, a capital do Nebraska.

Enquanto criava as duas filhas, nascidas em 1948 e 1952, estudou literatura e filosofia na Universidade de Nebraska, e se tornou editora de um jornal em alemão publicado em Omaha, a maior cidade do Estado, Die Weltpost, comentarista de uma emissora de TV e correspondente do National Observer. Mais tarde seria correspondente da revista alemã Madame. No final dos anos 60, o casal se mudou para Washington, onde comprou uma casa no elegante distrito de Georgetown; o coronel Drath tinha um posto como adido junto ao Legislativo, e Viola tornou-se correspondente política do jornal alemão Handelsblatt e colaboradora do Washington Dossier.

Viola foi figura importante no Comitê Nacional sobre Política Externa Americana, e, em 1988, durante a campanha presidencial de George Bush pai, foi uma conselheira sobre política externa dos republicanos.

Seus artigos sobre política externa saíram em várias publicações, como, por exemplo, American Foreign Policy Interests, The Washington Times, Commentary, Businessweek, The Chicago Tribune.

Viola ficou viúva em 1986. Alguns anos antes, no início dos anos 80, havia conhecido Albrecht Gero Muth, então um jovem imigrante europeu, estagiário em uma repartição de Washington.

(Como já foi dito, um dos “capítulos” de Georgetown tem o título de “O Estagiário”.)

Casaram-se em abril de 1990, em cerimônia conduzida por um juiz da Suprema Corte da Virginia. A noiva tinha 70 anos, o noivo, 26.

(No filme, como Muth, digo, Mott é interpretador Christoph Waltz, 63 anos à época do lançamento, o personagem é bem mais velho que o noivo da vida real – embora a diferença de idade entre ele e a mulher seja ainda bastante grande.)

Essas informações todas são da Wikipedia – apenas adaptei o texto. O parágrafo abaixo, no entanto, vai na tradução mais literal possível do longo verbete da enciclopédia.

“Depois do casamento, Muth fabricou a história de um idoso conde alemão que havia caído de um elefante na Índia e precisava designar um sucessor – daquele ponto em diante, Muth insistia em ser chamado de Conde Albrecht. (Essa informação a Wikipedia retirou do Washington Post de 2014.) Depois da conclusão da Guerra do Iraque, Muth de repente adotou a patente e usava o uniforme de um brigadeiro-general do Exército do Iraque, organizando eventos diplomáticos em Washington que ele alegava que eram para o novo regime do Iraque. Em abril de 2011, Muth de alguma maneira arranjou uma cerimônia no Cemitério Nacional de Arlington em honra a soldados americanos mortos no Iraque, supostamente em nome do regime do Iraque.”

É… De fato, a tramas deste competente, muito bem realizado, interessante filme não poderia pretender, de maneira alguma ser verdade – embora, não obstante, apesar disso, seja inspirada em eventos reais. A rigor, muito mais do que inspirada – em muita coisa, é a reprodução certinha da verdade dos fatos.

Não era o roteirista que era extremamente criativo e doidão, entupido de alucinógenos. Era a realidade!

Um ótimo filme que não caiu no gosto do povo

Parece que o filme não caiu assim propriamente no gosto do povo. No IMDb, Georgetown tem nota 6,2 em 10, média dos votos de mais de 6 mil leitores do site enciclopédico.

No site agregador de opiniões Rotten Tomatoes, ele tem exatamente 62% de aprovação dos críticos, o Tomatometer. Entre as pessoas comuns, os seres humanos, a audiência, a aprovação é ainda menor, 58%. O que o site chama de consenso dos críticos é o seguinte: “Christoph Waltz apresenta uma atuação digna de nota, mas sua sátira confusa e tiro fora do alvo rebaixam esse drama estrelado a um bilhete previsível.”

Anotação em agosto de 2024

Georgetown

De Christoph Waltz, EUA, 2019

Com Christoph Waltz (Ulrich Mott),

Vanessa Redgrave (Elsa Breht),

Annette Bening (Amanda Breht, a única filha de Elsa)

e Corey Hawkins (Daniel Volker), Laura de Carteret (Eleanor Price), Dan Lett (Robert Pearson), Amin Bhatia (Khatami), Kent Sheridan (general), Ron Lea (detetive Reid), Michael Miranda (detetive Koteras), Sergio Di Zio (Gordon Nichols), Louisa Martin (Katherine), Ian D. Clark (Carl Mattingly), Chris Handfield (detetive), Vickie Papavs (Rebecca Durant), Nancy Palk (a juíza), Alexander Crowther (Matthew), Paulino Nunes (promotor Kirshner), Ryan Hollyman (promotor Shaw), Jean Pearson (Michel Rocard), Richard Blackburn (senador Chuck Hagel), Victoria Snow (Peggy Mason), Michael Millar (Robert McNamara), Noah Spitzer (Colin Fry)

Roteiro David Auburn

Baseado na reportagem “The Worst Marriage in Georgetown”, de Franklin Foer, na New York Times Magazine.

Fotografia Henry Braham

Música Lorne Balfe

Montagem Brett M. Reed

Casting Kerry Barden, John Buchan, Jason Knight , Paul Schnee

Desenho de produção Andrew Berry

Figurinos Claire Nadon, Charlene Chuck Seniuk

Produção John Cheng, Brad Feinstein,

David Gerson, Andrew Levitas, Brett Ratner, Cornerstone Films, Gerson Films, InterTitle Films, Metalwork Pictures, RatPac-Dune Entertainment,

Romulus Entertainment.

Cor, 99 min (1h39)

Fonte: 50 anos de filmes

Sergio Vaz

Jornalista, ex-editor-executivo do Jornal O Estado de S. Paulo e apreciador de filmes e editor do site 50 anos de filmes.

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Jornalista, ex-editor-executivo do Jornal O Estado de S. Paulo e apreciador de filmes e editor do site 50 anos de filmes.

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