25 de abril de 2024
Colunistas Priscila Chapaval

Depois de uns 2 anos e meio, essa semana andei no Metrô

Na primeira vez fui com uma amiga. Foi um passeio/compras na 25 de Março, num vapt-vupt. Achei que tinha pouca gente mas não. Tinha muita gente comprando fantasias. Até agora eu não entendia o porquê. O Carnaval e as Festas Juninas já passaram né?

Mas achei tudo meio esquisito, digo as lojas e o povo em geral.

E hoje também fui de Metrô até o Paraíso, digo o bairro. E fui sozinha enfrentar o que viesse pela frente.

Logo de cara percebo que as pessoas não olham para a frente, vêm pra cima dos outros e se acham. Noto que pode ser o tal do “saco cheio”, muita gente e todos com pressa.

Foto: Google Imagens – YouTube

Desço logo do Metrô e vejo na estação Paraíso várias modificações, e quase todas ” se vira” com tudo automatizado, desde a compra de bilhete, telefone e informações.

E mais gente que não larga do celular mesmo andando e não vê as pessoas, trazendo um certo tumulto.

Noto um certo enfado na fisionomia das pessoas.

Fazer o quê? Por isso que escolho onde ir.

Cheguei na estação Vila Mariana, meu bairro e fui caminhando para minha casa.

Lembrei que não tinha comido nada e comprei umas coisinhas japonesas – gulosa de cogumelos e kani – para fazer um happy hour. E claro me abastecer de Aperol porque eu mereço.

Fui caminhando, e encontro um amigo, conversamos um pouco e voltei para casa. Hoje fez um dia lindo aqui em Sampa e eu ainda pensando nessas minhas saídas recentes de Metrô e noto muita coisa diferente.

Minha vontade era chegar logo na minha “tapera”. Sim, assisto Pantanal.

Como é bom chegar em casa ficar descalça, tirar a roupa e usar uma canga tipo férias.

Fiz um happy hour para mim. Feliz da vida! Eu sinto que superei muitas dificuldades em especial nesse ano. E me dou conta que cresci emocionalmente na dor. Que eu me trato bem, me cuido e faço ou tento fazer tudo certo.

Adoro gente, puxei meu pai que conversava com todos, sem distinção de raça e cor.

Sinto muita empatia por todos.

Me sinto privilegiada pelo que conquistei.

Tenho meus dias sombrios também. Resolvi me afastar de noticias ruins.

E viva eu! Desejo uma boa noite a todos os meus amigos. Daqui do meu “petit jardin” com tudo posto na mesa desde os petiscos japoneses até meu drink com Aperol. Servidos??

Olho para o céu que está lindo e minha roseira sem espinhos está florida e cheia de botões.

Namastê!!!

Priscila Chapaval

Jornalista... amo publicar colunas sobre meu dia a dia...

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