29 de março de 2024
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FHC e Roberto D'avila


Assisti parte da entrevista que o FHC concedeu ao Roberto D’Avila. A primeira conclusão a que cheguei é que ele é tigrão falando do Brasil no exterior e tchutchuka falando aqui, ou ao Roberto D”Ávila. Ou ele estava medicado, ou bateu uma sensatez repentina.
Falou, de fato, como estadista. Evitou bater no presidente em exercício com a força que bate quando está no exterior. Foi elegante, ponderado.
Só não conseguiu camuflar a essência do âmago do seu ser (pisei fundo kkkk). Criticou a prisão do Temer e disse claramente que ele está sendo perseguido. Perseguido? Depois do “tem que manter isso”, da mala com R$ 500 mil e todas as evidências de sua influência no Porto de Santos o homem está sendo perseguido?
Também criticou a pena imputada a Eduardo Azeredo, recitando o mantra dos pilantras: 20 anos? Mas ele fez sozinho?
Finalmente, ele tentou, mas não conseguiu falar o que sentia de verdade sobre o Lula. Tergiversou, tentou parecer coerente, mas deixou claro que a punição continua sendo para o andar de baixo.
D’Ávila não fez uma uma única pergunta sobre as investigações contra os caciques do PSDB, como Aécio e Paulo Preto. Uma elegância pagando a outra.

O Boletim

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