Temos uma responsabilidade social e ambiental de lidarmos corretamente com nosso lixo eletrônico, que por sua vez apresentam séria ameaça ao meio ambiente e até mesmo à saúde humana.
Por Bruno Ignacio de Lima
Imagem : Divulgação ci.eco.
Não importa se você é uma pessoa que troca de eletrônicos apenas para ter os mais modernos e atualizados dispositivos ou se você é do tipo que simplesmente usa até quebrar e só troca quando realmente não funciona mais, geramos lixo eletrônico. Seja com mais ou menos frequência, esse volume de lixo não é e não deve ser tratado como lixo comum. Mas então, o que fazer com seus celulares velhos, televisão de tubo ou aquela CPU empoeirada?
Bom, primeiro de tudo, o lixo comum não é para esses tipos de material. Existe lixo especial e específico para eletrônicos como celulares, televisores, computadores, tablets, lâmpadas de LED, baterias e pilhas. O descarte comum desses itens é prejudicial à saúde humana, da fauna e da flora. Existem metais pesados e até mesmo elementos tóxicos e cancerígenos nesses itens, coisas que podem afetar seriamente a natureza e a pessoas que vivem às margens de rios e que não possuem saneamento básico, por exemplo.
Entre os materiais de composição de eletrônicos, podemos encontrar com frequência cádmio, chumbo, mercúrio e berílio, por exemplo, elementos nocivos ao meio ambiente. No solo, podem contaminar plantas e até mesmo o lençol freático, enquanto se queimados se tornam pesada poluição no ar.
O destino correto de descarte eletrônico deve ser sempre aterros industriais para resíduos químicos e perigosos. Mas afinal, como é que descartamos corretamente para esses aterros?
Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a responsabilidade de coletar esse tipo de material é das próprias fabricantes, distribuidoras e comerciantes de eletrônicos. Segundo o secretário da pasta de Serviços da Serra (Sese), Samuel Dias, “Os celulares antigos podem ser devolvidos à operadora ou à loja onde foram comprados, para que as baterias sejam devolvidas às empresas fabricantes. As pilhas e baterias devem ser descartadas em pontos de coleta. No caso de computadores, eles também devem ser devolvidos aos fabricantes, que vão desmontar os aparelhos, separar os componentes e reaproveitar ou reciclar as peças e metais”
Quais itens são considerados lixo eletrônico?
Produtos eletrônicos como computadores, celulares, laptops, tablets e seus componentes (baterias, pilhas, placas e metais);
Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista.
Mas, eletrônicos não necessariamente devem ser descartados. Existem inúmeros projetos de reciclagem e doações de eletrônicos, afinal, se trata de algo caro. Universidades constantemente aceitam doações de peças e eletrônicos velhos para serem usados nos departamentos científicos corretos, desde estudo até mesmo reciclagem de circuitos em um aparelho completamente novo.
Caso seus aparelhos antigos ainda funcionem corretamente, é extremamente importante considerar doar para quem precisa, ou até mesmo para promover inclusão tecnológica com pais ou avós. Um primeiro computador aos 70 anos de idade, por exemplo, pode trazer inúmeros benefícios cognitivos e uma verdadeira distração e entretenimento na aposentadoria.
Devemos sempre lembrar que como consumidores somos responsáveis pelo que compramos e pelo destino que cada elemento que levamos para casa leva quando decidimos descartá-los. Então, após considerar exatamente o que fazer com seus eletrônicos velhos, se não existir possibilidade de reaproveitamento, cheque os pontos de descarte correto de cada tipo de item. Isso pode ser feito em inúmeros websites como:
eCycle – https://www.ecycle.com.br/postos/reciclagem.php
Ou até mesmo vender para conseguir alguns trocados no https://www.ddfreciclagem.com.br/
De qualquer maneira, há também coleta gratuita: http://www.globalreciclagem.com.br/
É importante também sabermos o que estamos comprando. Existem os chamados produtos verdes, mais sustentáveis e menos agressivos à natureza, livre de substâncias tóxicas e até mesmo biodegradáveis.
Segundo a ONU, o Brasil é o país emergente que mais gera lixo eletrônico por pessoa.
Ou seja, ainda existe muito descarte incorreto por aqui, enquanto para um país do tamanho do nosso com mais de 200 milhões de pessoas, apenas 15 mil empresas possuem licenciamento para realizar esse tipo de descarte. Por isso temos de ter consciência nós mesmos do que deve ser feito.
Fonte: Smartphones velhos? O que fazer com seu lixo eletrônico?
Fonte para O Boletim: Oficina da Net
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