14 de outubro de 2024
Sergio Vaz

1983


De: Joshua Long, criador, Polônia-EUA, 2018
Nota: ★★½☆
A imensa maior parte da série polonesa 1983 se passa em 2003 – mas é um 2003 totalmente diferente daquele que conhecemos. Na história criada por Joshua Long, houve em 1983 uma série de atentados terroristas em Varsóvia, Gdansk e Cracóvia – e a História do mundo passou a ser outra. A História andou em outra direção.
No ano de 2003 do thriller político 1983, a União Soviética ainda existia, a Guerra Fria continuava. Os Estados Unidos estavam invadindo o Kwait, rumo ao Iraque, como de fato aconteceu – mas seu presidente era Al Gore. A Polônia não tinha virado um país com eleições gerais. Muito diferentemente do que aconteceu na História tal qual a conhecemos, a Polônia em 2003 era uma ditadura, uma ditadura parecida, mas a rigor bastante diferente daquela do início dos anos 80, a comunista. Era um estado policial rigoroso, dominado por partido único; não há nenhuma oposição – a não ser um pequenino grupo terrorista chamado Brigada Ligeira. Lech Walesa, as greves na cidade portuária de Gdansk, o Sindicato Solidariedade – isso tudo não existiu, ou não teve importância. Tudo foi sufocado como reação do governo aos ataques terroristas de 1983. O governo se aproveitou dos ataques terroristas para implantar a ditadura, o estado policial.
A Polônia criada pela imaginação de Joshua Long e mostrada na série passou a ser, a partir de 1983, um lugar apavorante, asfixiante, tal como os imaginados em distopias como Fahrenheit 451 e, claro, obviamente, o 1984 de George Orwell.
Como se o próprio título da série não bastasse para fazer o espectador se lembrar do 1984 orwelliano, logo no primeiro dos oito episódios da série a Polícia apreende, no local em que é encontrado o corpo de um jovem terrorista, o livro 1984.
1983 tem momentos assim, de gritante obviedade. Mas a série os alterna com outros momentos em que, bem ao contrário, nada fica óbvio, nada fica claro. Muito ao contrário: em boa parte da narrativa, as coisas não são muito bem explicadas. E, para realçar que as coisas não são claras, os diretores de fotografia usam e abusam de sequências inteiras em ambientes com pouquíssima ou quase nenhuma luz, seja a céu aberto, seja no interior de prédios.
Tudo é muito duro, naquela Polônia distópica – mas, nas distopias, como às vezes na História real de grandes países governados por líderes populistas, tudo pode piorar ainda mais. E se, por um lado, o ministro da Economia tenta modernizar a máquina estatal e a indústria do país, procurando uma abertura comercial com a China e também com o Ocidente, o general que chefia todas as forças armadas está estabelecendo uma ligação clandestina com o governo teocrático do Irã, para o qual pretende passar seu arsenal de mísseis nucleares.

A História se quebra, parte para uma linha variante

A série abre com uma sequência de tortura. O torturador fala – e bate. O torturado não diz nada. O torturador sai da sala para descansar um pouco, respirar ar fresco. Um letreiro nos avisa o quando: 12 de março de 1983. Logo em seguida outro letreiro nos avisa o onde: Varsóvia.
O torturador sobe um lance de escada, chega até a rua, acende um cigarro. Caminha uns passos pela pequena rua em que está, vê que uma perua com uma cruz vermelha está parando na transversal. Ele avança até a perua, a câmara seguindo-o num movimento rápido, esperto. Quando o torturador já está na calçada junto da perua, a câmara colocada logo atrás dele já focaliza bem de perto a cruz vermelha pintada no veículo – e vemos que a cruz acabou de ser pintada. Um fiapo de tinta vermelha escorre dela.
Naquele exato momento há uma gigantesca explosão. Corta para uma tomada geral de Varsóvia – vemos um grande prédio se esfarelando, como se fosse uma implosão planejada. Corta para uma tomada geral do porto de Gdansk, o porto onde nasceu o Solidariedade e o comunismo começou a ser derrubado por dentro na Polônia da história real. Na história fictícia, está havendo naquele momento uma tremenda explosão em Gdansk. Corta para uma tomada geral da Cracóvia – uma explosão absurda destrói um dos prédios históricos junto da grande catedral da cidade, onde Karol Wojtyla muito provavelmente terá celebrado missas, antes de, em 1978, ter sido eleito papa – e ter-se transformado numa outra peça importante, assim como o sindicalista Lech Walesa, para o desmonte do monolito que era até então o comunismo polonês.
Surge na tela negra, em algarismos brancos enormes, a data 2003. O 2 se transforma em 1, o primeiro 0 se transforma em 9, o segundo 0 vira 8, e temos o título da série diante de nós. 1983.
E um letreiro avisa: 20 anos depois. Estamos em 2003 – o ano em que vai se passar a imensa maior parte da ação da série 1983.
O espectador logo verá que aquele 2003 da série é completamente diferente do 2003 que os jornais registraram, que nós todos vivemos.
O espectador logo verá que, naquele momento das explosões em Varsóvia, Gdansk e Cracóvia, surgiu uma linha de tempo diferente daquela que de fato vem acontecendo. A História se quebrou, se alterou, partiu para uma linha variante, uma linha alternativa. Nessa História variante, alternativa, Walesa, Solidarność, Wojtyla, Papa João Paulo II, perestroika, glasnost, Mikhail Gorbatchev, nada disso existiu ou, se chegou a existir, não prosperou, não foi para a frente, não importou. O Muro de Berlim não ruiu, o Império Soviético não se esfacelou, o comunismo não virou característica de situações e lugares exóticos – o nome do partido único que impera na China capitalista, o regime teórico de Coreia do Norte, Vietnã, Cuba.
Um ponto em que a linha do tempo, o desenrolar da História se quebra, e passa a caminhar numa direção diferente daquela que vinha sendo seguida.

Um estado totalitário parecido com o de 1984

É uma sacada inteligente. Instigante – e aqui me valho de propósito e por brincadeira o adjetivo que o Sandro Vaia detestava, por causa do uso excessivo que os críticos de cinema faziam dele. No entanto, não é, de forma alguma, inédita. A geração da minha filha já viu isso: o segundo filme da trilogia De Volta Para o Futuro (1985-1990), dirigida por Robert Zemeckis e escrita por ele e Bob Gale, trouxe uma quebra da linha do tempo.
Um grande filme, um filmão, uma obra-prima de 1945 já havia apresentado um rompimento da linha normal da História: em A Felicidade Não se Compra/It’s a Wonderful Life, o mestre Frank Capra fez o anjo Clarence mostrar para o desesperado George Bailey como seria o mundo se ele não tivesse existido.
Então, repito: quebra na linha do tempo, com a criação de uma realidade alternativa, é, claro, uma sacada inteligente. Não é inédita, mas é inteligente.
Agora, exatamente por que e como aquela série de explosões alterou o curso da História da Polônia, e do mundo todo, isso não fica claro hora alguma.
Alguém poderia argumentar: mas péra lá – os Estados Unidos sofreram um terrível ataque terrorista em 9 de setembro 2001, e nem por isso se transformaram numa ditadura, num estado absolutamente militarizado. Verdade, mas aí alguém poderia contra-argumentar que a partir do 9 de setembro vieram a invasão do Iraque ordenada pelo Bush filho, e a guerra ao terror no mundo todo, os drones, o presídio em Guantánamo, as torturas em Abu Ghraib aprovadas pela CIA e, em última palavra, pela Casa Branca.
A discussão seria infinda.
E, a rigor, talvez pedir explicações claríssimas de como e por que a série de explosões alterou o curso da História da Polônia e do mundo fosse exigir demais da conta de uma série de TV, né não?
Diacho! É só uma série de TV, e o mundo adora séries de TV, está aí a Netflix que não nos deixa mentir.
Então pois é. O que é mostrado, a partir daquele iniciozinho acachapante do primeiro dos oito episódios de 1983, é que a Polônia passou a ter, após as explosões, um governo cada vez mais forte, mais militarizado, mais poderoso ainda do que o governo comunista havia sido até então.
Fortalecido pela prisão de absolutamente todos os opositores do regime que teriam provocado aqueles ataques terroristas, pelo chamamento à unidade nacional num momento de comoção absoluta com a morte de tantos poloneses, o governo enrijeceu todos os controles. E criou na Polônia um estado totalitário bastante parecido ao descrito por George Orwell no seu 1984.

Um estudante e um policial remexem no passado

Esse aí é o contexto geral criado pela série.
A trama que o primeiro episódio começa a mostrar é assim:
Não há partido político contrário ao partido único que governa a Polônia desde 1983. Não há qualquer tipo de oposição – a não ser a Brigada Ligeira, um pequeno grupo de jovens revolucionários, guerrilheiros, liderados por uma bela mulhr que está aí com uns 26 anos de idade, chamada Effy (o papel de Michalina Olszanska, na foto acima).
Bem no início do primeiro episódio, a Polícia civil está invadindo uma casa que seria um esconderijo dos membros da Brigada Ligeira. Os policiais, chefiados pelo inspetor Anatol Janów (Robert Wieckiewicz, na foto abaixo), encontram um rapaz pendurado em uma corda, num aparente suicídio.
(Aqui é preciso registrar que polícia, em polonês, é uma palavra quase idêntica a “milícia”. Isso pode causar imensa confusão na cabeça do espectador brasileiro, já que aqui, evidentemente, polícia não tem nada a ver com milícia. As únicas pessoas que defendem as milícias são os Bolonaros.)
Anatol, policial experiente, testado, e não muito benquisto nos órgãos de segurança militares, desconfia desde o primeiro momento da cena que encontra. Seu instinto, seu olfato indica para ele que o suicídio foi forjado.
Perto do corpo do rapaz há um caderno com diversos desenhos de uma jovem belíssima – Effy.
Em sequências paralelas, o espectador fica conhecendo Kajetan Skowron (o papel de Maciej Musiał, assim mesmo, com um traço no meio da letra L). Kajetan é um aluno da Faculdade de Direito, está quase terminando o curso. Num exame oral, o professor Zurawski (Wiktor Zborowski), faz algumas perguntas que parecem testar a lógica, a forma de pensar do aluno.
Kajetan não entende porque seu professor fez aquelas perguntas, já que Zurawski é seu ídolo, seu mentor, seu amigo. Mas logo fica sabendo que passou, que teve nota alta da banca examinadora.

Kajetan, veremos logo, é namorado de uma moça bonita, simpática, que estuda com ele, Karolina (Zofia Wichlacz). Karolina é nada mais nada menos que a filha do ministro da Economia, Wladyslaw Lis (Andrzej Chyra).
O professor Zurawski entrega a Kajetan um pacote de documentos – um processo que ele, quando juiz, julgou, sobre o assassinato de um casal. Junto com o processo, o professor dá para o rapaz uma foto bem antiga, de 1982 – antes, portanto, dos atentados terroristas que mudaram a História da Polônia e do mundo. Na foto aparecem várias pessoas que, após os atentados de 1983, passaram a ter funções cada vez mais importantes na política do novo regime polonês, inclusive o próprio Zurawski, que depois assumiu lugar no Supremo Tribunal, e Wladyslaw Lis, o pai de Karolina, que viria a ser ministro.
Um dia depois de entregar os documentos e a foto a Kajetan, o professor Zurawski é atropelado e morto. O atropelador foge. A polícia conclui que foi um acidente. Cada um de seu lado, por suas razões, Kajetan e aquele bom inspetor de polícia, Anatol Janów, desconfiam que foi assassinato.
Eventualmente, o estudante e o inspetor vão ficar se conhecendo, e trocando informações. Os dois serão os protagonistas da história.
O estudante e o inspetor – ao investigarem a morte do professor Zurawski, os personagens da foto, o caso de assassinato ocorrido cinco anos antes – vão remexer no passado e descobrir ligações entre todos os fatos com os atentados de 20 anos antes.
Tanto Kajetan quanto a jovem guerrilheira Effy e todos os membros da Brigada Ligeira são filhos de pessoas que morreram vítimas dos atentados de 1983. Morreram – ou foram tidas como mortas nos atentados. Eram, todos aqueles pais, ferrenhos adversários do regime comunista.
Os pais de Kajetan e Effy eram amicíssimos – e, quando garotos, os dois brincavam juntos todos os dias, se adoravam.
Diversos flashbacks vão nos mostrando acontecimentos de 1982, especialmente aqueles envolvendo os pais de Kajetan, Maja e Wiktor (interpretados por Agnieszka Zulewska e Rafal Mackowiak). Sempre que aparecem os flashbacks, letreiros informam as datas; os eventos do passado vão sendo apresentados em ordem cronológica, indo de meados de 1982 até cada vez mais perto de 12 de março de 1983, o dia dos atentados.
Muito provavelmente surgirá na cabeça do espectador a dúvida: foram os opositores do regime, aquele grupo de amigos dos pais de Kajetan, que explodiram as bombas em Varsóvia, Gdansk e Cracóvia? Ou foi o próprio governo que organizou os atentados, para culpar os opositores e ter a desculpa para instalar uma ditadura muito mais ferrenha do que a ditadura comunista que rolava na Polônia desde o fim da Segunda Guerra Mundial até aquele ano de 1982?
Essa dúvida me surgiu já ao final do segundo dos oito episódios – e tem toda a lógica que ela surja. A série vai levando o espectador a ter essa dúvida.

Uma série com o carimbo de Agnieszka Holland

Conta-se que a idéia da série nasceu em uma conversa, num bar de Varsóvia, entre o produtor e roteirista Joshua Long e o jovem estudante de artes dramáticas Maciej Musiał (na foto acima no papel de Kajetan, com Michalina Olszanska, que faz Effy). Na verdade, não apenas se conta isso, mas se propaga, se divulga. Em um site chamado The First News, editado em Varsóvia, em inglês, foi publicado em dezembro de 2018 um longo texto assinado por Kirsty Hardial que começa assim:
“Poderia ter saído diretamente de um filme. Um estudante de artes dramáticas e um escritor iniciante se encontram num bar, tomam umas cervejas, surge uma ideia e BAM! Ela se transforma num sucesso internacional. Foi mais ou menos o que aconteceu uma noite em que, saindo para comemorar seus 19 anos, Maciej Musiał se encontrou com o escritor Josh Long, apresentou para ele um monólogo de Wolf of Wall Street (o filme de Martin Scorsese de 2013), os dois ficaram amigos e vieram com a ideia de 1983.”
A ideia foi levada à Netflix, que deu sinal verde para a produção da série. E, com o apoio da gigante do streaming, Joshua Long conseguiu atrair para o projeto a extraordinária Agnieszka Holland.
Agnieszka Holland é um nome diante de que os cinéfilos têm que tirar o chapéu. Nascida em Varsóvia em 1948, estudou cinema na Checoslováquia nos anos 60; começou a carreira como auxiliar do mestre Andrzej Wajda (1926–2016) e veio a ser, ela própria, uma das mais importantes cineastas não apenas da Polônia mas do mundo.
Em setembro de 2017, a Variety, a bíblia do showbusiness americano, publicou uma matéria com o título “Agnieszka Holland vai dirigir a primeira série original Netflix em língua polonesa”. Dizia a matéria: “Holland, que já colaborou com a Netflix em vários episódios de House of Cards, vai dirigir a temporada de oito episódios da série ainda sem título com Kasia Adamik, sua filha e codiretora do drama de mistério Spoor, que ganhou o Urso de Prata em Berlim. Criada e escrita por Joshua Long, a série será filmada em várias cidades e regiões da Polônia.”
E, de fato, Agnieszka Holland assina a direção juntamente com Kasia Adamik dos dois primeiros episódios da série. Sua filha Kasia assina sozinha o terceiro, o quarta e o oitavo episódios. E a grande cineasta ainda empresta seu nome e seu prestígio assinando como uma das diretoras executivas da série.
Além do aval augusto de Agnieszka Holland, a série – uma coprodução Polônia-EUA – tem ainda o selo de qualidade dado pela The Kennedy/Marshall Company, a produtora do casal Frank Marshall-Kathleen Kennedy, dois colaboradores íntimos de Steven Spielberg na maioria de seus projetos.

Mas, afinal de contas, o que aconteceu em 1983?

A série tem, evidentemente, muitos méritos. Um thriller político, uma mistura de fantasia com distopia – que maravilha! A ideia básica de mostrar uma realidade alternativa, um corte na História, é atraente, fascinante mesmo. Há diversos bons diálogos sobre política, que fazem o espectador pensar, raciocinar, questionar – e isso é extremamente salutar.
A direção de atores é extremamente segura, e todo o elenco é uniformemente competente. São ótimas as interpretações de todos os principais atores.
Há um ponto alto a ser ressaltado: a direção de arte é magnífica, extraordinária, um primor, para se aplaudir de pé como na ópera.
A série criou uma Varsóvia fictícia, variante, que é uma fantástica mistura de futurismo com realismo. Na verdade, são duas Varsóvias – um Centro riquíssimo, moderníssimo, de prédios arrojados, e uma periferia pobre, miserável. Algo como um Centro à la Chicago e uma periferia à la periferia de Hong Kong, Tóquio, Manila ou outra grande metrópole oriental.
O visual de 1983 faz lembrar, ao mesmo tempo, Metropolis de Fritz Lang e Blade Runner de Riddley Scott.
É de fato uma coisa soberba, impressionante.
Já a série como um todo… Não sei dizer exatamente por que, mas o fato é que não me encantei com 1983. Achei que a proposta toda, a trama, é ousada demais, é pretensiosa demais para um autor ainda jovem, ainda inexperiente. Não consegui encontrar a idade de Joshua Long na internet, mas ele é sem dúvida jovem; 1983 é a primeira história do rapaz que chegou a sair do papel. Criar todo um mundo à parte, com tantas variáveis envolvidas, tantos personagens, tanta armação política, isso me parece muita areia para o caminhãozinho de um iniciante. Eu não saberia apontar claramente furos, discrepâncias, absurdos no roteiro – mas tive a sensação, na maior parte do tempo, que os personagens estão pisando em areia movediça.
Mas isso aí, como eu digo e repito sempre, é apenas a minha opinião, e a minha opinião vale no máximo uns três guaranis furados.
Há, no entanto, um ponto objetivo que é absolutamente decepcionante: a história não termina, as dúvidas não se esclarecem. Muito ao contrário: a série termina com uma abertura gigantesca para uma segunda temporada. Pedindo ao espectador que torça para que seja feita uma segunda temporada.
Basta dizer – sem que seja um spoiler – que, numa das últimas sequências do último episódio, faltando menos de 5 minutos para terminar a série, o jovem Kajetan Skowron pergunta a William Keating, um misterioso personagem interpretado por Clive Russell, que havia conhecido Maja, a mãe de Kajetan: – “O que aconteceu em 1983?”
Se estes oito episódios não fizerem sucesso, não tiverem uma grande audiência, a Netflix não terá interesse em bancar uma segunda temporada – e ninguém neste mundo de Deus e do diabo jamais ficará sabendo o que aconteceu no ano de 1983 da série 1983!
Anotação em maio de 2019
1983
De Joshua Long, criador, Polônia-EUA, 2018
Diretores: Kasia Adamik, Olga Chajdas, Agnieszka Holland, Agnieszka Smoczynska
Com Robert Wieckiewicz (Anatol Janów, o inspetor de Polícia), Maciej Musiał (Kajetan Skowron, o estudante de Direito), Michalina Olszanska (Ofelia Ibrom, Effy, a guerrilheira), Andrzej Chyra (Wladyslaw Lis, o ministro da Economia), Zofia Wichlacz (Karolina Lis, a filha do ministro), Krzysztof Wach (Maciej Mac, guerrilheiro), Agnieszka Zulewska (Maja Skowron, a mãe de Kajetan), Rafal Mackowiak (Wiktor Skowron, o pai de Kajetan), Ewa Blaszczyk (Maria Gierowska, a avó de Kajetan), Marcin Bosak |(Pawel Ibrom, o pai de Effy), Miroslaw Zbrojewicz (general Kazimierz Swietobór), Vu Le Hong (Bao ‘Wujek’ Chu, o Tio), Wojciech Kalarus (Mikolaj Trojan, o ministro de Segurança Interna), Tomasz Wlosok (Jakub Suchoparski), Julian Swiezewski (Klemens Brzezinski, o assistente do general), Bartosz Cao (Thahn), Karol Hoang (Quan Dao), Edyta Olszówka (Julia Stepinska), Grzegorz Wons (Stanislaw Górski), Clive Russell (William Keating), Wiktor Zborowski (Janusz Zurawski), Maria Maj (Sara Zurawska), Mateusz Kosciukiewicz (Kamil Zaton), Patricia Volny (Dana Rolbiecki), Sebastian Pawlak (Karol Pajak), Filip Gurlacz (Filip Torzecki), Julia Kostow (Effy criança), Anton Mackowiak (Kajetan criança), Anna Konieczna (Oliwia Sadoch), Bartosz Bielenia (Benjamin Kras, guerrilheiro), Marcin Perchuc (Adrian Szufa)
Roteiro Dariusz Glazer, Joshua Long, Maciej Musial
Argumento Joshua Long & Maciej Musiał
Fotografia Tomasz Naumiuk, Rafal Paradowski, Anna Rzepka, Arkadiusz Tomiak, Mateusz Wichlacz, Jakub Kijowski
Música Antoni Lazarkiewicz, Marcin Masecki
Montagem Jaroslaw Kaminski, Piotr Kmiecik, Michal Czarnecki
Casting Paulina Krajnik, Kate Rhodes James
Produtores executivos Andrzej Besztak, Nicole Harjo, Agnieszka Holland, Joshua Long, Frank Marshall, Maciej Musial. Robert Zotnowski.
Produção House Media Company, The Kennedy/Marshall Company.
Cor, cerca de 400 min
**1/2
Postado em EUA e Canadá, Europa | Tags 2010’s, Drama, Fantasia, Nota 2.5, Política, Série de TV
CategoriasEUA e Canadá, Europa
Tags2010’s, Drama, Fantasia, Nota 2.5, Política, Série de TV

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