Ser diagnosticado com uma doença crônica, como a hipertensão, nos leva a querer descobrir muito mais sobre ela.

Ainda assim, nem tudo que encontramos na internet é seguro e adequado para você e sua saúde.

É possível encontrar muitas informações falsas que, ao invés de ajudá-lo, podem prejudicar os resultados do seu tratamento sem você entender o porquê. Por isso, trouxemos alguns mitos e verdades sobre hipertensão.

Esse artigo tem o intuito de ajudá-lo a entender que nem tudo que encontramos por aí, sem orientação de um especialista, devemos seguir ao pé da letra. Também é uma forma de deixá-lo atento sobre as informações disponíveis em vários sites.

Mitos importantes sobre a hipertensão

Vamos direto ao ponto porque tem bastante coisa para mostrar aqui nessa categoria.

Se eu cortar o sal da comida, estou protegido da hipertensão

Um dos mitos mais encontrados e no que mais se acredita. Mesmo sendo o principal fator de risco, o problema não está só no sal, mas sim no sódio, que, ao contrário do que muitos pensam, não está presente apenas no sal.

Macarrão instantâneo e temperos industrializados, por exemplo, também contém uma alta quantidade de sódio, que é prejudicial para sua pressão.

O álcool não é um problema para quem tem hipertensão

A verdade é que o álcool tem uma certa influência no aumento da pressão, além de também ser muito calórico.

Seu consumo excessivo pode contribuir para o aumento da pressão, ganho de peso e aumento dos triglicérides e ácido úrico, que são, junto com a hipertensão, grandes fatores de risco para doenças cardiovasculares.

Hipertensão tem cura

Esse aqui é de praxe. O paciente sempre acha que depois de um tempo pode parar de tomar os remédios porque está “curado”, já que os sintomas amenizam.

A verdade é que a hipertensão é uma doença crônica e seu tratamento precisa ser constante.

Mesmo que ela não possa ser curada, pode e deve ser controlada.

A hipertensão é mais comum nas mulheres

Dados mostram como isso é falso aqui no Brasil:

35,8% da prevalência da doença é em homens  
30% de prevalência nas mulheres 

Verdade sobre a hipertensão

Falamos dos mitos, mas assim como tem mitos que todos acreditam, também tem as verdades que ninguém acredita.

A hipertensão raramente apresenta sintomas

Esperar sentir algo para procurar um médico é um risco, já que muitas doenças são silenciosas como a hipertensão.

Muitas vezes, as pessoas desenvolvem a pressão alta e nem sabem, já que não monitoram a pressão e não estão fazendo exames de rotina.

A pressão pode subir na frente do médico

Você passou bem a semana toda, mas no dia da consulta sua pressão estava lá em cima? Esse fenômeno se chama “síndrome do avental branco”, é quando uma pessoa se estressa ou fica nervoso e a pressão sobe.

Então, se você monitorou anteriormente, saberá que ali é um caso atípico e seu médico vai entender melhor com você.

O estresse aumenta a pressão

Aproveitando o tópico anterior, podemos afirmar isso com mais certeza, certo?

O estresse é um grande vilão, ele aumenta os estímulos do sistema nervoso e provoca um pico mais alto de pressão, reduz a circulação do sangue e prejudica sua saúde.

Por isso, controlar o estresse e o nervosismo é um ponto muito importante.

Gestante pode se tornar hipertensa

Sim, durante a gravidez, devido a alterações hormonais e imunológicas, a mulher pode acabar desenvolvendo a hipertensão, conhecida como Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG). Diferente da hipertensão crônica, ela tem começo e fim.

Quem tem pressão alta pode sofrer um infarto

Como já citamos, a hipertensão afeta o coração, por isso, é possível desenvolver doenças cardiovasculares se não melhorar os hábitos de vida e não seguir o tratamento recomendado.

Além disso, a pressão permanentemente alta, sem tratamento, pode afetar outros órgãos, aumentando os riscos de infarto, derrame e até insuficiência renal.

Agora sim, todos os mitos e verdades mais importantes que achamos em meio às informações da internet. O importante de tudo isso é você conhecer os riscos e entender que cuidar bem da sua saúde e seguir seu tratamento é um dos passos mais importantes para uma vida saudável.

Fonte: Programa faz bem