19 de abril de 2024
Lucia Sweet

Uma declaração de amor ao Nordeste

Imagem: Arquivo Google – El Hombre

A extrema esquerda explora o povo do Nordeste, não por acaso a região mais pobre do Brasil, que é dominada politicamente por partidos que proliferam na ignorância e na pobreza. Por isso, posto novamente esta minha declaração de amor ao Nordeste.
Eu sou carioca, mas tenho paixão pelo Nordeste e pelos nordestinos, um povo amável, gentil, amoroso e hospitaleiro, dono de um sotaque sonoro que alegra meu coração. Amo o sertão, as lagoas, as praias, o mar morno, a brisa, a areia branca e macia, o céu estrelado, a linha do Equador. Amo sua fauna e flora, amo o mandacaru, a macaxeira. Amo o Padre Cícero, o Frei Damião e a irmã Dulce.
Amo sua literatura de cordel, os cantadores de repentes e de embolada, seus escritores e poetas, lembrados há tempos pela minha amiga Sonia Clara Ghivelder numa lista mais extensa do que a minha: José de Alencar, Manoel Bandeira, Ruy Barbosa, Castro Alves, Rachel de Queiroz, Clarice Lispector, José Lins do Rego, Ariano Suassuna, autor do “Auto da Compadecida” que eu adoro, e “O Santo e a Porca”, Graciliano Ramos, João Cabral de Melo Neto, Jorge Amado, Nelson Rodrigues, Ferreira Gullar, Catulo da Paixão Cearense, Gylberto Freire que escreveu ” Casa-grande & Senzala”, entre tantos outros.
Amo a música nordestina, suas danças e seus ritmos: ijexá, afoxé, opanijé, maracatu, frevo, olodum, forró, o baião de Luiz Gonzaga, xote, xaxado e côco e, hors-concours, Doryval Caymmi. Amo João Pernambuco e suas composições para violão clássico.
A comida nordestina me dá água na boca. E o que dizer da manteiga de garrafa e do bolo de rolo, do baião de dois, da canjica? Ah, tem também as frutas deliciosas: caju, manga, seriguela, cajá, cajarana, umbu, macaúba, bacuri, cupuaçu, buriti, murici e a pitomba.
As rendas do nordeste são lindas, assim como o artesanato feito com as fibras do babaçu e do buriti.
Amo meus amigos nordestinos.
Tenho muito orgulho do Nordeste. Mas, vou confessar que, além da minha paixão pelo nordeste, tenho paixão na verdade pelo Brasil, de norte a sul, de leste a oeste. Amo meu país.
O povo do meu Nordeste vem sendo oprimido e usado por pessoas que tentam colocar uns contra os outros e enfraquecer o Brasil, para se perpetuarem no poder: não vão conseguir.
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe. Como a lenda do Fênix, tudo termina com começos. E uma nova era de esperança começou agora no governo do Presidente Bolsonaro que foi buscar a ajuda de Israel em parcerias para trazer água. E é só o começo.

Lucia Sweet

Jornalista, fotógrafa e tradutora.

Jornalista, fotógrafa e tradutora.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *