No dia de ontem assistimos, horrorizados, a “prontuários ambulantes” (expressão cunhada pelo brilhante jornalista Augusto Nunes) intimidando e querendo mandar prender cidadão que não diz o que os inquisidores querem ouvir nessa CPI da desfaçatez.
Entre seus membros, senadores que envergonham o Brasil e expõem como um tapa na nossa cara a impunidade de políticos blindados por seus crimes, em troca de blindarem os julgadores que serão investigados no dia de São Nunca. Atualmente o que vemos são investigações criminosas, não criminais, contra inimigos políticos — e criminosos soltos.
Por isso passou despercebida mais uma definição antológica do Augusto Nunes, que em vez de chamar o fala fino de fala fino, referiu-se a ele, por não lembrar seu nome na hora dos “Pingos Nos Is”, como “aquele senador com voz de castratti”. Touché.
Aliás, nos Pingos, apesar de bem informado, o Zé Maria destoa, ao defender o voto eletrônico inauditável dizendo que é auditável e seguro — como bom filiado que foi ao PCdoB, se não me engano, pois tirou do seu curriculum on line esse dado importante do seu passado, que eu tinha lido há tempos).
O fato de o Presidente Bolsonaro ter conseguido eleger-se, deve-se à quantidade massiva, maciça, excessiva de votos que recebeu e que superou o algoritmo.
Elementar, meu caro Watson. Eles já descobriram o erro e, se nada mudar, o carniça volta, como prenunciam as trombetas das pesquisas manipuladas. Já estão anunciando a fraude. Isso com o Brasil inteiro sabendo que o que estaria na frente e derrotaria o Presidente Bolsonaro não pode nem ir até a esquina sem ser chamado de ladrão. Não me engana, que eu não gosto.
O Senado deveria, sim, em vez de senadores dizerem, em outras palavras, que não estão ali para investigar as roubalheiras na Saúde, fazer o impeachment dos “lagostíssimos” que há muito rasgaram a Constituição e produzem insegurança jurídica concomitantemente com o aumento da criminalidade e a blindagem dos traficantes.
Corrupção mata mais do que vírus: ano passado morreram OITO vezes mais seres humanos de FOME do que do vírus chinês da vez.
Por que, em vez de distribuírem máscaras, não distribuíram comida?
Jornalista, fotógrafa e tradutora.