Acho tão engraçado a pessoa dizer “Jean Aero Willys” vai morar na Alemanha. Ele tem visto de permanência?
Não cabe asilo porque o Brasil elegeu um presidente dentro da plena democracia.
Ele fala a língua?
Ah, brasileiro vive em gueto!
“Vou fazer um doutorado”.
Qual o critério do doutorado na Alemanha?
Será que as pessoas são mesmo tão simplórias pra acreditar nisso?
Ou são picaretas?
É que certos tipos de brasileiro lembram muito aqueles que adoram mamar nas tetas do dinheiro público, seja onde for.
Adoram driblar impostos, acham que os outros têm que se adaptar a eles. Que o país dos outros e a casa alheia sempre deixam a desejar.
Desrespeitam as regras básicas na direção, por exemplo. É sobre a do carro que estou falando. Param o veículo – ” é rapidinho!” – na fila dupla e ficam compartilhando aquelas fotos de mil novecentos e tralalá com um bando de crianças amontoadas atrás ou criancinha no banco da frente, sem cinto, sem cadeirinha.
É muita falta de noção: os carros mudaram, o volume de trânsito aumentou. Mas é o tipo tacanho que também chora a infância com livros, bicicleta, brincar na rua, subir em árvores… Enfim tudo que continua a existir na Europa, na Ásia, mas no Brasil, não.
A vontade política para mudar existe. O povo escolheu.
Mas difícil acreditar num povo que não muda a si mesmo, não admite crítica e não evolui.
Quem é Jean Aero Willys? Quem é Wagner Moura? Foram falar em Berlim… Ahahahahaha. Quem ouviu? Nem a mídia da esquerda. Zé Ruela!
Giftige und begrenzte Menschen!
Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.