19 de abril de 2024
Colunistas Ilmar Penna Marinho

Os salvadores profissionais da saúde e a política anti-Brasil


Não bastasse a pandemia, o Brasil enfrenta o quanto pior melhor na política nacional. Perante o Ministro da Saúde, Mandetta os governadores e políticos exaltaram o “confronto federativo” em plena crise do coronavírus. Ele desabafou:
– “Todo mundo vai querer fazer ação política.”
O atuante Ministro na videoconferência com os prefeitos sugeriu o adiamento das eleições municipais para evitar o repique da contaminação comunitária: “eleição no meio do ano vai ser uma tragédia”.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, reagiu: “É hora da doença e não de discutir um eventual adiamento das eleições”.
Parece fácil para o falastrão parlamentar cobrar, na mídiavírus, mais recursos “aos mais vulneráveis” e mais leitos hospitalares. Minimizar as “questões econômicas” e de “sobrevivência”. E parece uma heresia direcionar a gastança eleitoral dos R$ 2 bilhões do Fundos Eleitoral e Partidário para serem “injetados” na saúde do povo.
A mídiavirus se arvora em partido político de oposição. Incentiva as hienas eleitoreiras a radicalizar o controverso chavão “FICA EM CASA” e a atacar o Presidente Bolsonaro e o pacote das “medidas emergenciais”. Apostam que se a “economia se danar” e o país se desestabilizar, o poder muda de mãos e as generosa verbas publicitárias florescerão com a volta da velha República e sua farta corrupção institucional.
Os boletins oficiais de posse dessa sórdida mídia descambam para intranquilizar a população, sobretudo os mais idosos, confinados em casa, prisioneiros das más notícias.
Não foi sem razão que o Ministro Mandetta sugeriu: – “Desliguem um pouco a televisão”.
Merece ser valorizada a onipresente atuação do Ministro da Saúde, que montou uma excelente e dinâmica equipe de trabalho, incansável no dever de orientar, da higienização à sintomatologia, e de informar, dia a dia, o avanço epidêmico.
A imprensa mundial não cansa de louvar os vitoriosos nessa guerra. Tanto é que milhares de pessoas na Espanha, na Itália e na Inglaterra, graças à mídia, vão às janelas e varandas de suas casas para aplaudir com gritos de “viva” os “corajosos” médicos e trabalhadores da saúde, salvadores “na última trincheira e no último suspiro”.
No Brasil, em plena espiral do coroavirus, é deprimente a encenação das duas marionetes do JN da TV Globo.
Não saúdam nossos heróis médicos, enfermeiros e todos da área de saúde, que se expõem ao risco de vida, dando tudo de si nas extenuantes jornadas de trabalho para “proteger e salvar vidas”. Preferem usar o horário nobre para desrespeitar o Presidente e incitar a população confinada a aderir ao rejeitado “panelaço” petista.
Há um consenso dos especialistas brasileiros e estrangeiros de que o Brasil está tomando todas as medidas corretas, no momento certo, para reduzir o impacto de casos e para aumentar o fluxo do atendimento no SUS e de respiradores vitais na rede de saúde.
Os próximos dias serão cruciais para avaliar a curva de crescimento dos casos e o perfil assumido pela pandemia no País e para seguir com eficácia os novos protocolos urgentes.
Louve-se o Papa nas televisivas missas solitárias no Vaticano, rezando “por aqueles que se encontram na dor neste tempo de aflição”. Seria mais louvado ainda, se rezasse” pelos doentes e os que sofrem” da Covid-19, abrindo os cofres do Banco do Vaticano para as doações aos “todos unidos, sem distinção de tradição religiosa a que pertençam”.
AS REDES SOCIAIS CONFINADAS EM CASA AGUARDAM COM FÉ AS DOAÇÕES BILIONÁRIAS DO FUNDO PARTIDÁRIO E AS DO VATICANO AOS POBRES FAMINTOS.

Ilmar Penna Marinho Jr

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

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