Não bastasse a pandemia, o Brasil enfrenta o quanto pior melhor na política nacional. Perante o Ministro da Saúde, Mandetta os governadores e políticos exaltaram o “confronto federativo” em plena crise do coronavírus. Ele desabafou:
– “Todo mundo vai querer fazer ação política.”
O atuante Ministro na videoconferência com os prefeitos sugeriu o adiamento das eleições municipais para evitar o repique da contaminação comunitária: “eleição no meio do ano vai ser uma tragédia”.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, reagiu: “É hora da doença e não de discutir um eventual adiamento das eleições”.
Parece fácil para o falastrão parlamentar cobrar, na mídiavírus, mais recursos “aos mais vulneráveis” e mais leitos hospitalares. Minimizar as “questões econômicas” e de “sobrevivência”. E parece uma heresia direcionar a gastança eleitoral dos R$ 2 bilhões do Fundos Eleitoral e Partidário para serem “injetados” na saúde do povo.
A mídiavirus se arvora em partido político de oposição. Incentiva as hienas eleitoreiras a radicalizar o controverso chavão “FICA EM CASA” e a atacar o Presidente Bolsonaro e o pacote das “medidas emergenciais”. Apostam que se a “economia se danar” e o país se desestabilizar, o poder muda de mãos e as generosa verbas publicitárias florescerão com a volta da velha República e sua farta corrupção institucional.
Os boletins oficiais de posse dessa sórdida mídia descambam para intranquilizar a população, sobretudo os mais idosos, confinados em casa, prisioneiros das más notícias.
Não foi sem razão que o Ministro Mandetta sugeriu: – “Desliguem um pouco a televisão”.
Merece ser valorizada a onipresente atuação do Ministro da Saúde, que montou uma excelente e dinâmica equipe de trabalho, incansável no dever de orientar, da higienização à sintomatologia, e de informar, dia a dia, o avanço epidêmico.
A imprensa mundial não cansa de louvar os vitoriosos nessa guerra. Tanto é que milhares de pessoas na Espanha, na Itália e na Inglaterra, graças à mídia, vão às janelas e varandas de suas casas para aplaudir com gritos de “viva” os “corajosos” médicos e trabalhadores da saúde, salvadores “na última trincheira e no último suspiro”.
No Brasil, em plena espiral do coroavirus, é deprimente a encenação das duas marionetes do JN da TV Globo.
Não saúdam nossos heróis médicos, enfermeiros e todos da área de saúde, que se expõem ao risco de vida, dando tudo de si nas extenuantes jornadas de trabalho para “proteger e salvar vidas”. Preferem usar o horário nobre para desrespeitar o Presidente e incitar a população confinada a aderir ao rejeitado “panelaço” petista.
Há um consenso dos especialistas brasileiros e estrangeiros de que o Brasil está tomando todas as medidas corretas, no momento certo, para reduzir o impacto de casos e para aumentar o fluxo do atendimento no SUS e de respiradores vitais na rede de saúde.
Os próximos dias serão cruciais para avaliar a curva de crescimento dos casos e o perfil assumido pela pandemia no País e para seguir com eficácia os novos protocolos urgentes.
Louve-se o Papa nas televisivas missas solitárias no Vaticano, rezando “por aqueles que se encontram na dor neste tempo de aflição”. Seria mais louvado ainda, se rezasse” pelos doentes e os que sofrem” da Covid-19, abrindo os cofres do Banco do Vaticano para as doações aos “todos unidos, sem distinção de tradição religiosa a que pertençam”.
AS REDES SOCIAIS CONFINADAS EM CASA AGUARDAM COM FÉ AS DOAÇÕES BILIONÁRIAS DO FUNDO PARTIDÁRIO E AS DO VATICANO AOS POBRES FAMINTOS.


Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.