25 de abril de 2024
Colunistas Ilmar Penna Marinho

O grito de paz na independência do Novo Brasil


“Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz”. Tiago 3:18

O Dia 7 de setembro foi comemorado pacificamente por multidões de patriotas: famílias, crianças embandeiradas, motoqueiros e milhares de cidadãos que vieram de ônibus fretados. Lotaram a Avenida dos Ministérios em Brasília, a Avenida Paulista em São Paulo e, no Rio de Janeiro, a Avenida Atlântica, que nunca, mesmo no Réveillon e no Carnaval, teve um público tão gigantesco e tão ordeiro.

Foi emocionante ver o povo em massa proclamar na histórica data a sua fé no futuro do Brasil de viver na santa paz, sob a proteção de Deus.

“Todo o poder emana do povo” (artigo 1º e § Único da Constituição).

O povo se uniu na bem sucedida vacinação nacional e sabe que para haver “ordem e progresso” é preciso que impere primordialmente a ordem institucional, capaz de garantir a união de todos, a harmonia entre os Três Poderes e sobretudo a prática de uma Justiça que respeite os direitos fundamentais dos cidadãos, garantidos na Constituição.

Estamos todos esperançosos de que as sementes da paz darão o fruto da Justiça!

Foi deprimente, contrastando-se com os patriotas empunhando bandeiras verde amarelas por amor ao Brasil, assistir as milícias lulistas de bandeiras vermelhas, pagas com mortadelas, pregando o ódio contra o Presidente da República, e saudosas das mamatas da era maldita da roubalheira institucionalizada e da impunidade da corrupção estatal.

Sem dúvida, o melhor da festa patriótica foi participar do pacífico e democrático protesto contra a intolerável conduta dos autoproclamados “Guardiões da Constituição”.

Foi o dia do BASTA à “deplorável marcha da insensatez” do Supremo, iniciada com o fim da prisão em 2ª instância para soltar o maior ladrão da história do Brasil: o ex-presidiário-presidente Lula, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em todas as instâncias da Justiça.

Foi o dia em que o poder do povo reagiu contra a escalada de votos monocráticos da Ditadura dos Togados, que quebrou a harmonia entre os Três Poderes e a ordem jurídica e democrática.

O povo unido, jamais será vencido, não esquece que os Togados, acima de Todos e de Deus, perseguem o Chefe da Nação, eleito democraticamente, violando direitos e garantias individuais, impondo a censura a jornalistas e incorrendo em abusos contra “cidadãos, que tiveram seus bens apreendidos e suas liberdades de expressão e de pensamento tolhidas”.

Sem esquecer a fanfarronice do Togado que se vangloriou de pessoalmente “tomar a eleição” na Câmara para derrotar a PEC do voto impresso auditável, defendido patrioticamente pelo Presidente Bolsonaro para garantir “eleições limpas e democráticas”.

Nos palanques do 7 de setembro, o Chefe do Executivo desabafou:

“A paciência do nosso povo já se esgotou. Nós acreditamos e queremos a democracia”.

Depois das patrióticas manifestações do povo nas ruas, caberá à via negocial chegar, sem ruptura institucional, ao bem-vindo restabelecimento da harmonia dos Três Poderes, da Justiça e da “tranquilidade da sociedade”.

Se prevalecer a radicalização política, estimulada pela “tenebrosa” mídia com seu jornalismo imparcial, exaltando o negativismo e exasperando a desunião do Estado Federativo, as consequências serão imprevisíveis…

O fruto da justiça semeia-se na paz…

Que Deus proteja a democracia para que a Justiça seja igual para todos.

Ilmar Penna Marinho Jr

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

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