O ano de 2023 não deixou saudades na conjuntura mundial e no cotidiano brasileiro.
Vivemos tempos bélicos, a começar pela invasão militar russa na Ucrânia e pela ocupação do seu território, e que, segundo o líder russo, o conflito “Só acaba quando a Rússia vencer”.
No trágico 7 de outubro, outro conflito eclodiu com o brutal ataque de extremistas palestinos contra cidades israelenses, com a captura de reféns.
O que gerou uma violenta retaliação israelense com bombardeios e incursões militares da chamada Operação Espadas de Ferro.
Com longas negociações internacionais, alcançou-se uma trégua em Gaza, uma região das mais povoadas do mundo. Alguns reféns foram libertados, mas, a trégua só durou uma semana!
Longe da onda de islamofobia e antissemitismo, o Brasil, uma democracia que se orgulha de “seu passado e presente pacíficos”, se defrontou em 1 de janeiro de 2023 com a volta ao poder de um ex-atrás-das-grades na condução do destino do país.
Em apenas um ano de governo, ele promoveu um “retrocesso civilizatório” com o proclamado déficit de R$130 bi e o descrédito internacional com a fracassada proposta brasileira de paz nas Nações Unidas.
Ainda bem que o bom velhinho Papai Noel, como ressaltei na crônica natalina, colocou o abençoado presente da esperança, debaixo das árvores de Natal dos brasileiros.
Ele confia que o pais há de reencontrar a sua vocação de grande nação e deixar de ser a atual república desgovernada, sem rumo e sem futuro.
Confia na virada patriótica para a reconstrução do Brasil e para a bandeira verde-amarela voltar a tremular na vitória da paz na comunidade global.
Que Deus proteja o mundo das guerras e o Brasil da desordem e do retrocesso.
Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.